A Renamo acusa o informe do chefe do Estado sobre o estado da Nação, de apresentar tendências claras para manipular a opinião pública, para além de estar desfasado da realidade nacional, peca por ser uma “réplica de lamentações populares”.
Através do seu mediático membro e conselheiro de Estado, António Muchanga, a Renamo convocou hoje, em Maputo, uma conferência de imprensa para criticar aquilo que chamou “informe de lamentações populares”.
De acordo com António Muchanga “é um informe que sobre o nosso ponto de vista peca por não ser consentâneo com a realidade que vive no país”.
Conforme defende Muchanga “o informe do Estado da Nação peca ainda por ser uma réplica de lamentações populares, não demonstrando caminhos que vislumbram o fim desses males a curto e médio prazos”, acusa.
A título de exemplo, Muchanga explicou que o governo sempre disse estar comprometido com a paz, mas a prática dos seus membros são contrárias a paz.
“O governo diz estar disponível a dialogar, mas tal diálogo é de mudos e surdos, dai a convicção de o governo está a entreter as outras forças vivas da sociedade”.
Segundo a mesma fonte “o informe do chefe do Estado apresenta tendências claras de manipular a opinião pública quando afirma que paridade significa que os mais de 50 partidos existentes no país devem estar representados nos órgãos eleitorais”.
No concernente as “negociações”, prossegue a mesma fonte, a questão da mediação e observação nacional e internacional, afiguram-se necessárias sobre tudo desde o dia 17 de Outubro, quando o governo decidiu usar as Forças Armadas como meios de combate contra a Renamo e o seu Presidente.
Ademais, para Muchanga, a internacionalização do conflito que opõem os moçambicanos foi desencadeada pelo governo ao mandatar o Primeiro-ministro a ir pedir o apoio da SADC, em Pretória no início de Novembro. Mesmo acto teve lugar em Maputo através do Ministro de Defesa, que se reuniu com adidos militares de certos países acreditados em Moçambique pedindo apoio na sua luta contra a Renamo.
“Ouvimos no informe a verdadeira mentira sobre os ataques a Satungira e Marínguè, estes segundo o PR visavam impor a autoridade do Estado. Ora a autoridade do Estado em Moçambique foi concluída a sua extensão a todo território em 1994, os locais que foram atacados tinham lá representantes do Estado e não corresponde verdade a tal pretensão”.
Quanto ao apetrechamento das Forças Armadas, Muchanga ajuntou que “exigimos que a aquisição do material deve respeitar a Lei”.
De acordo com fonte que temos vindo a citar “não se pode admitir que a pretexto de compra de barcos de pesca, o país seja endividado em nome de empresas fictícias, sem rosto, património e nem experiência na área para qual estão adstritas”, disse.
Por fim, Muchanga precisou que também não se pode admitir que empresas privadas comprem material para a Marinha, as aquisições militares são das alçadas do Ministério da Defesa “gostaríamos de ver o governo a respeitar esses princípios”, sublinhou.
Folha de Maputo
Através do seu mediático membro e conselheiro de Estado, António Muchanga, a Renamo convocou hoje, em Maputo, uma conferência de imprensa para criticar aquilo que chamou “informe de lamentações populares”.
De acordo com António Muchanga “é um informe que sobre o nosso ponto de vista peca por não ser consentâneo com a realidade que vive no país”.
Conforme defende Muchanga “o informe do Estado da Nação peca ainda por ser uma réplica de lamentações populares, não demonstrando caminhos que vislumbram o fim desses males a curto e médio prazos”, acusa.
A título de exemplo, Muchanga explicou que o governo sempre disse estar comprometido com a paz, mas a prática dos seus membros são contrárias a paz.
“O governo diz estar disponível a dialogar, mas tal diálogo é de mudos e surdos, dai a convicção de o governo está a entreter as outras forças vivas da sociedade”.
Segundo a mesma fonte “o informe do chefe do Estado apresenta tendências claras de manipular a opinião pública quando afirma que paridade significa que os mais de 50 partidos existentes no país devem estar representados nos órgãos eleitorais”.
No concernente as “negociações”, prossegue a mesma fonte, a questão da mediação e observação nacional e internacional, afiguram-se necessárias sobre tudo desde o dia 17 de Outubro, quando o governo decidiu usar as Forças Armadas como meios de combate contra a Renamo e o seu Presidente.
Ademais, para Muchanga, a internacionalização do conflito que opõem os moçambicanos foi desencadeada pelo governo ao mandatar o Primeiro-ministro a ir pedir o apoio da SADC, em Pretória no início de Novembro. Mesmo acto teve lugar em Maputo através do Ministro de Defesa, que se reuniu com adidos militares de certos países acreditados em Moçambique pedindo apoio na sua luta contra a Renamo.
“Ouvimos no informe a verdadeira mentira sobre os ataques a Satungira e Marínguè, estes segundo o PR visavam impor a autoridade do Estado. Ora a autoridade do Estado em Moçambique foi concluída a sua extensão a todo território em 1994, os locais que foram atacados tinham lá representantes do Estado e não corresponde verdade a tal pretensão”.
Quanto ao apetrechamento das Forças Armadas, Muchanga ajuntou que “exigimos que a aquisição do material deve respeitar a Lei”.
De acordo com fonte que temos vindo a citar “não se pode admitir que a pretexto de compra de barcos de pesca, o país seja endividado em nome de empresas fictícias, sem rosto, património e nem experiência na área para qual estão adstritas”, disse.
Por fim, Muchanga precisou que também não se pode admitir que empresas privadas comprem material para a Marinha, as aquisições militares são das alçadas do Ministério da Defesa “gostaríamos de ver o governo a respeitar esses princípios”, sublinhou.
Folha de Maputo
1 comment:
Muchanga também fez a mesma coisa que nem o PR compilando o que tem se falado, nao tem nada de novo nesta lamentaçao porque tudo ja é sabido, parece que ele nao anda actualizado...
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