O magnata britânico de origem sudanesa Mo Ibrahim considerou hoje em Maputo que “as lideranças africanas falharam” na governação dos seus países, apontando a integração económica do continente como a única via de “sobrevivência” de África.
Mo Ibrahim, que acumulou fortuna no sector das telecomunicações no Reino Unido, responsabilizou as “falhas monumentais dos líderes africanos após a independência”, quando falava em Maputo numa palestra subordinada à “Integração Económica de África”.
“Quando nasceram os primeiros Estados africanos independentes nos anos 50, África estava melhor em termos económicos. Estava em melhor situação do que a Ásia, mas as enormes falhas na governação provocaram o retrocesso”, sublinhou o magnata.
As responsabilidades pelo marasmo económico devem ser repartidas também pelos cidadãos comuns, porque permitiram que os destinos do continente fossem conduzidos por maus líderes, considerou Mo Ibrahim.
O empresário qualificou de “vergonhoso e um golpe à dignidade” a contínua dependência de África em relação ao ocidente, tendo em conta os “recursos impressionantes” que abundam no continente.
“Não se justificam a fome, a ignorância e a doença que assolam África”, enfatizou Mo Ibrahim, apontando de seguida o que considera a solução para os problemas africanos.
“Sem bons líderes, boas instituições e boa governação, não haverá Estado de Direito, não haverá desenvolvimento”, sublinhou o empresário.
Para Mo Ibrahim, a única saída para a situação de África é a integração económica do continente e a rutura com o atual quadro, caracterizado pelo fraco contacto comercial entre os Estados do continente.
“África deve abrir-se entre si e permitir a liberdade das pessoas, serviços e bens. É inaceitável que o comércio dentro do continente seja de apenas oito por cento”, sublinhou Mo Ibrahim.
Face aos erros acumulados no passado, as novas gerações devem aproveitar as oportunidades oferecidas pelo desenvolvimento tecnológico, principalmente ao nível da informação e comunicação, para dar a África o salto necessário em direção ao bem-estar, disse.
Mo Ibrahim está desde Domingo em Maputo para avaliar o impacto das realizações que Joaquim Chissano ex-chefe de Estado moçambicano tem vindo a empreender com o dinheiro do Prémio Mo Ibrahim, no valor de cinco milhões de dólares (3,6 milhões de euros), que ganhou em 2007.
O Prémio Mo Ibrahim foi instituído pelo magnata britânico em 2007, como forma de reconhecer ex-chefes de Estado que deixaram voluntariamente o poder e governaram de acordo com princípios democráticos.
Mo Ibrahim, que acumulou fortuna no sector das telecomunicações no Reino Unido, responsabilizou as “falhas monumentais dos líderes africanos após a independência”, quando falava em Maputo numa palestra subordinada à “Integração Económica de África”.
“Quando nasceram os primeiros Estados africanos independentes nos anos 50, África estava melhor em termos económicos. Estava em melhor situação do que a Ásia, mas as enormes falhas na governação provocaram o retrocesso”, sublinhou o magnata.
As responsabilidades pelo marasmo económico devem ser repartidas também pelos cidadãos comuns, porque permitiram que os destinos do continente fossem conduzidos por maus líderes, considerou Mo Ibrahim.
O empresário qualificou de “vergonhoso e um golpe à dignidade” a contínua dependência de África em relação ao ocidente, tendo em conta os “recursos impressionantes” que abundam no continente.
“Não se justificam a fome, a ignorância e a doença que assolam África”, enfatizou Mo Ibrahim, apontando de seguida o que considera a solução para os problemas africanos.
“Sem bons líderes, boas instituições e boa governação, não haverá Estado de Direito, não haverá desenvolvimento”, sublinhou o empresário.
Para Mo Ibrahim, a única saída para a situação de África é a integração económica do continente e a rutura com o atual quadro, caracterizado pelo fraco contacto comercial entre os Estados do continente.
“África deve abrir-se entre si e permitir a liberdade das pessoas, serviços e bens. É inaceitável que o comércio dentro do continente seja de apenas oito por cento”, sublinhou Mo Ibrahim.
Face aos erros acumulados no passado, as novas gerações devem aproveitar as oportunidades oferecidas pelo desenvolvimento tecnológico, principalmente ao nível da informação e comunicação, para dar a África o salto necessário em direção ao bem-estar, disse.
Mo Ibrahim está desde Domingo em Maputo para avaliar o impacto das realizações que Joaquim Chissano ex-chefe de Estado moçambicano tem vindo a empreender com o dinheiro do Prémio Mo Ibrahim, no valor de cinco milhões de dólares (3,6 milhões de euros), que ganhou em 2007.
O Prémio Mo Ibrahim foi instituído pelo magnata britânico em 2007, como forma de reconhecer ex-chefes de Estado que deixaram voluntariamente o poder e governaram de acordo com princípios democráticos.
FONTE:Notícias Lusófonas
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