Ismael Mussa vai interromper a digressão no final da semana para se apresentar aos trabalhos da Assembleia da República cuja plenária começa no dia 22. As etapas seguinte serão as províncias de Sofala e Manica. Mas na agenda está também a intensificação do trabalho na cidade e província do Maputo.
Ismael Mussá foi indicado domingo último para as novas funções no decurso do Conselho Nacional do partido, realizado na cidade de Quelimane, província da Zambézia.
Em primeiras declarações ao “Notícias”, Ismael Mussa assumiu como sua aposta, bem assim aposta de toda a equipa que integra o secretariado, fortalecer o Movimento Democrático de Moçambique, tornando-o força política alternativa para a governação do país.
O novo secretário-geral do MDM afirma que, como prioridade, vai avançar com a implementação do plano estratégico do partido que contempla fundamentalmente a estruturação do partido a todos os níveis. Ou seja, vai procurar implantar os conselhos distritais e provinciais, imprimindo celeridade na implantação e consolidação do MDM à escala de todo o território nacional.
Ismael Mussa disse ainda ser prioridade do MDM conseguir, a bem do país, um pacote eleitoral consensual, transparente e justo; uma verdadeira Lei de Combate à Corrupção; uma Lei sobre o Referendo; uma Lei-Base sobre a Juventude e ainda uma Lei de Acção Popular que permita uma larga participação do cidadão na vida política, económica e social do país.
Ismael Mussa, que na legislatura anterior foi deputado da Assembleia da República pela bancada da Renamo, assume que o desafio é grande e que irá enfrentá-lo dedicando todas as suas energias para responder a confiança que lhe foi depositada pelo presidente do partido, pela Comissão Política, pelo Conselho Nacional e por todos os membros e simpatizantes do MDM.
Acrescentou que, na presente legislatura, como deputado da Assembleia da República pela bancada do MDM, irá lutar para que o seu partido constitua bancada parlamentar de modo a que a voz dos seus eleitores se faca ouvir e tenha um peso significativo naquela que é a “casa do povo”.
“Nós como MDM já propusemos isso e acreditamos no bom senso da Assembleia da República para que efectivamente constituamos uma bancada parlamentar”, disse.
O MDM dispõe na Assembleia da República de oito assentos número que não permite a constituição de bancada parlamentar, segundo o regimento interno do órgão. O mesmo regimento estabelece para o efeito um mínimo de onze deputados.
O Conselho Nacional do MDM ratificou, ainda no domingo, a indicação da nova Comissão Política que integra nomes como Agostinho Ussore, Luís Boavida e Lutero Simango, todos eles antigos militantes e deputados da Assembleia da República pela bancada da Renamo, Charles João, Alcinda da Conceição, Albano Carrige, Abdul Satar, Domingos Manuel e José Lobo. Há ainda por indicar, segundo Ismael Mussa, dois nomes para este órgão, sendo tal facto da exclusiva competência do presidente do partido.
O secretariado-geral do MDM integra ainda João Colaço, que chefia o Departamento de Estudos e Projectos; Julieta Anselmo, que dirige a área da Administração e Finanças; Barnabé Nkomo, chefe do Departamento de Formação e Quadros, Elias Impuire, chefe do Departamento de Informação e Propaganda; Geraldo Carvalho, chefe da Mobilização e Abel Mabunda, nas Relações Exteriores.
Notícias, 17/03/10
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