Eliseu Machava, actual governador de Cabo Delgado é o novo Secretário-Geral da Frelimo. Antevê-se uma eleição muito disputada entre Filipe Nyussi e Daviz Simango
Maputo (Canalmoz) – O Comité Central da Frelimo terminou num misto de alegria e desilusão. Alegria para o grupo de Armando Guebuza e Filipe Paúnde que viu o seu homem, Filipe Nyusi, a ser eleito com margem folgada, candidato do partido Frelimo para eleições presidenciais de Outubro próximo. E tiveram o prazer de montar Eliseu Machava como Secretário-Geral “conveniente”, em substituição de Filipe Paúnde. A Desilusão foi para grupo de Joaquim Chissano, representado por Luísa Diogo, que estava expectante em vencer a eleição para candidato e voltar a recuperar a influência.
O momento de crispação que se viveu no período antes da reunião magna fazia antever um Comité Central complicado. Até que complicado foi, tendo em conta a incerteza que pairava sobre quem de facto ganharia as “internas”, num grupo de cinco candidatos representando interesses diferentes e que viria a ser o novo Secretário-Geral do partido. Com a desistência de Mulémbwè já se sabia que Guebuza avançava com três candidatos, contra dois do outro grupo.
Mas acabou falando mais alto o lobby externo que estava por detrás da campanha de Filipe Nyusi que incluía a compra de lealdades principalmente dos comités provinciais. E foi o que se viu. Depois de uma primeira volta em que nenhum dos cinco candidatos conseguiu obter a maioria dos votos, pelo critério de 50+1, estava clara a vantagem de Filipe Nyusi.
A segunda volta acabou por ser um acto de confirmação. O actual ministro da Defesa, Filipe Nyusi, acabou sendo o candidato do partido Frelimo às eleições presidenciais de Outubro próximo. Nyusi derrotou, na segunda volta, Luísa Diogo ao conseguir um total 135 votos, equivalente a 68%, contra 61 votos equivalente a 31 % da sua adversária. Na sala, de um lado era visível a desilusão, e do outro a euforia. Era mais uma vez Guebuza a triunfar.
Nota particular vai para prestação de José Pacheco tido como principal preferência de Armando Guebuza. Saiu humilhado da votação, com apenas 3 votos, equivalente a 2 %. O que quer dizer que a maior parte das pessoas que suportaram a sua candidatura não votou nele.
Assim, antevê-se uma renhida eleição presidencial, onde o candidato da Frelimo terá a tarefa primária de unificar um partido que já está em si dividido e muito impopular. Daviz Simango conta com um apoio emergente testado em sede das recentes eleições autárquicas. Afonso Dhlakama é outro candidato.
Já na noite de ontem acabou por ser eleito o novo Secretário-Geral do partido Frelimo, para ocupar o lugar deixado vago por Filipe Filipe Paúnde. Eliseu Machava, actual Governador da província de Cabo Delgado derrotou a actual ministra do Ambiente, Alcinda Abreu e José Pantie, membro da Comissão Política da Frelimo. Machava volta assim ao Secretariado do partido, visto que já foi Secretário para área de quadros. (Redacção)
Canalmoz
Maputo (Canalmoz) – O Comité Central da Frelimo terminou num misto de alegria e desilusão. Alegria para o grupo de Armando Guebuza e Filipe Paúnde que viu o seu homem, Filipe Nyusi, a ser eleito com margem folgada, candidato do partido Frelimo para eleições presidenciais de Outubro próximo. E tiveram o prazer de montar Eliseu Machava como Secretário-Geral “conveniente”, em substituição de Filipe Paúnde. A Desilusão foi para grupo de Joaquim Chissano, representado por Luísa Diogo, que estava expectante em vencer a eleição para candidato e voltar a recuperar a influência.
O momento de crispação que se viveu no período antes da reunião magna fazia antever um Comité Central complicado. Até que complicado foi, tendo em conta a incerteza que pairava sobre quem de facto ganharia as “internas”, num grupo de cinco candidatos representando interesses diferentes e que viria a ser o novo Secretário-Geral do partido. Com a desistência de Mulémbwè já se sabia que Guebuza avançava com três candidatos, contra dois do outro grupo.
Mas acabou falando mais alto o lobby externo que estava por detrás da campanha de Filipe Nyusi que incluía a compra de lealdades principalmente dos comités provinciais. E foi o que se viu. Depois de uma primeira volta em que nenhum dos cinco candidatos conseguiu obter a maioria dos votos, pelo critério de 50+1, estava clara a vantagem de Filipe Nyusi.
A segunda volta acabou por ser um acto de confirmação. O actual ministro da Defesa, Filipe Nyusi, acabou sendo o candidato do partido Frelimo às eleições presidenciais de Outubro próximo. Nyusi derrotou, na segunda volta, Luísa Diogo ao conseguir um total 135 votos, equivalente a 68%, contra 61 votos equivalente a 31 % da sua adversária. Na sala, de um lado era visível a desilusão, e do outro a euforia. Era mais uma vez Guebuza a triunfar.
Nota particular vai para prestação de José Pacheco tido como principal preferência de Armando Guebuza. Saiu humilhado da votação, com apenas 3 votos, equivalente a 2 %. O que quer dizer que a maior parte das pessoas que suportaram a sua candidatura não votou nele.
Assim, antevê-se uma renhida eleição presidencial, onde o candidato da Frelimo terá a tarefa primária de unificar um partido que já está em si dividido e muito impopular. Daviz Simango conta com um apoio emergente testado em sede das recentes eleições autárquicas. Afonso Dhlakama é outro candidato.
Já na noite de ontem acabou por ser eleito o novo Secretário-Geral do partido Frelimo, para ocupar o lugar deixado vago por Filipe Filipe Paúnde. Eliseu Machava, actual Governador da província de Cabo Delgado derrotou a actual ministra do Ambiente, Alcinda Abreu e José Pantie, membro da Comissão Política da Frelimo. Machava volta assim ao Secretariado do partido, visto que já foi Secretário para área de quadros. (Redacção)
Canalmoz
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