Saturday, 29 March 2014

Empresas portuguesas podem criar 9962 novos postos de trabalho em 2014


FRUTO DA APROVAÇÃO DE 168 PROJECTOS DE INVESTIMENTO PARA MOÇAMBIQUE
Um total de 9962 novos empregos poderá ser gerado a partir deste 2014 como resultado da aprova­ção, pelo Governo moçam­bicano, de 168 projectos de investimento, orçados em 172 milhões de dólares norte-americanos, per­tencentes a investidores portugueses interessados em operar no mercado nacional.
Os projectos foram aprovados em 2013 para começarem a ser concre­tizados a partir deste ano, segundo Pedro Passos Coelho, Primeiro-ministro de Portugal, salientando que aquele número repre­senta “mais 4532 novos empregos em relação aos gerados por em­presas portuguesas em 2012”.
Os empreendimentos aprovados pertencem às áreas de construção, ma­quinaria, transporte, mó­veis, alimentação e be­bidas, medicamentos e veículos automóveis.
Apesar de Portugal ocu­par a terceira posição em termos de Investimento Directo Estrangeiro (IDE) em Moçambique, aquele país europeu continua a ser “o maior em termos do número de projectos aprovados e com mais elevada capacidade de gerar postos de trabalho no país”, realçou Passos Coelho que ontem terminou uma visita de trabalho de três dias ao país.
Em média, cada milhão de dólar norte-americano de IDE português gera cerca de 58 postos de trabalho em Moçambique, segundo vangloriou-se o dirigente luso, realçando que o número está “mui­to acima da média dos restantes investidores que operam em Moçam­bique”.
O Primeiro-ministro por­tuguês falava esta quinta­-feira, em Maputo, durante um seminário empresarial envolvendo agentes econó­micos moçambicanos e por­tugueses, evento que contou ainda com a presença do Presidente da República, Armando Guebuza.
Na ocasião, Armando Guebuza afirmou que, nos últimos seis anos, as em­presas portuguesas inves­tiram pouco mais de um bilião de dólares norte­-americanos no país como resultado das reformas nas políticas de investimento e do crescimento económico de cerca de 8% que se regista “há uma década no país”.
O facto de Moçambique ser “porta de entrada” na Comunidade de Desenvol­vimento da África Austral (SADC) torna-o atractivo para investidores de Por­tugal e outras partes do mundo interessados em expandir os seus negócios para a região, salientou Guebuza, apelando ao em­presariado luso para conti­nuar a encarar o mercado moçambicano como seu “destino natural no conti­nente africano”.
Refira-se que o seminá­rio decorreu sob o lema Moçambique e Portugal: Impulsionando parcerias para o desenvolvimento sustentável.
(J. Ubisse)
CORREIO DA MANHÃ – 28.03.2014, no Moçambique para todos

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