FRUTO DA APROVAÇÃO DE 168 PROJECTOS DE INVESTIMENTO PARA MOÇAMBIQUE
Um total de 9962 novos empregos poderá ser gerado a partir deste 2014 como resultado da aprovação, pelo Governo moçambicano, de 168 projectos de investimento, orçados em 172 milhões de dólares norte-americanos, pertencentes a investidores portugueses interessados em operar no mercado nacional.
Os projectos foram aprovados em 2013 para começarem a ser concretizados a partir deste ano, segundo Pedro Passos Coelho, Primeiro-ministro de Portugal, salientando que aquele número representa “mais 4532 novos empregos em relação aos gerados por empresas portuguesas em 2012”.
Os empreendimentos aprovados pertencem às áreas de construção, maquinaria, transporte, móveis, alimentação e bebidas, medicamentos e veículos automóveis.
Apesar de Portugal ocupar a terceira posição em termos de Investimento Directo Estrangeiro (IDE) em Moçambique, aquele país europeu continua a ser “o maior em termos do número de projectos aprovados e com mais elevada capacidade de gerar postos de trabalho no país”, realçou Passos Coelho que ontem terminou uma visita de trabalho de três dias ao país.
Em média, cada milhão de dólar norte-americano de IDE português gera cerca de 58 postos de trabalho em Moçambique, segundo vangloriou-se o dirigente luso, realçando que o número está “muito acima da média dos restantes investidores que operam em Moçambique”.
O Primeiro-ministro português falava esta quinta-feira, em Maputo, durante um seminário empresarial envolvendo agentes económicos moçambicanos e portugueses, evento que contou ainda com a presença do Presidente da República, Armando Guebuza.
Na ocasião, Armando Guebuza afirmou que, nos últimos seis anos, as empresas portuguesas investiram pouco mais de um bilião de dólares norte-americanos no país como resultado das reformas nas políticas de investimento e do crescimento económico de cerca de 8% que se regista “há uma década no país”.
O facto de Moçambique ser “porta de entrada” na Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) torna-o atractivo para investidores de Portugal e outras partes do mundo interessados em expandir os seus negócios para a região, salientou Guebuza, apelando ao empresariado luso para continuar a encarar o mercado moçambicano como seu “destino natural no continente africano”.
Refira-se que o seminário decorreu sob o lema Moçambique e Portugal: Impulsionando parcerias para o desenvolvimento sustentável.
(J. Ubisse)
CORREIO DA MANHÃ – 28.03.2014, no Moçambique para todos
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