Houve consenso sobre a inclusão da Itália, Portugal, Reino Unido da Grã-Bretanha (Inglaterra), Estados Unidos da América (EUA), Quénia e Cabo-Verde
Maputo (Canalmoz) – O Governo e a Renamo, acordaram na ultima sexta-feira a inclusão de mais países que devem fazer parte do grupo de observadores do processo de cessar-fogo, abrindo assim uma oportunidade para um breve acordo para o fim do conflito militar que já dura a aproximadamente há um ano, com o líder do maior partido da oposição a ser “caçado” pelas forças governamentais.
Reunidas na última sexta-feira, na sede da Assembleia da República na 47a sessão de negociações, as delegações do Governo e da Renamo, chegaram a consenso sobre a inclusão da Itália, Portugal, Reino Unido da Grã-Bretanha (Inglaterra), Estados Unidos da América (EUA), Quénia e Cabo-Verde, na lista dos observadores internacionais no processo de cessar-fogo.
A inclusão destes países que constavam da proposta da Renamo, vinha sendo recusada pelo Governo.
Com aceitação destes seis países por parte do Executivo, sobe para nove, o número de países que vão supervisionar o cessar-fogo.
Anteriormente, o Governo tinha concordado apenas como observadores, três países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), nomeadamente a África do Sul, Botswana e Zimbabwe.
Segundo deram a conhecer os chefes das duas delegações, nomeadamente José Pacheco, do Governo, e Saimone Macuiana, da Renamo, as partes instruíram os seus peritos militares para, durante este fim de semana, fazerem o “alinhamento e harmonização” dos termos de referência que em princípio, segundo as fontes deverão ser concluídos hoje, segunda-feira ou quarta-feira em sede das negociações.
Apesar deste avanço, as partes não se entenderam em relação a inclusão das Nações Unidas (ONU) e União Europeia (UE), com o Governo a alegar a complexidade do funcionamento dessas organizações.
O chefe da delegação do Governo, Jose Pacheco, afirmou que para trazer essas organizações seria um processo complexo, porque, para as organizações poderem participar, vai ser necessário convocar e reunir os seus membros para deliberação, para além de que depois entrariam no processo de procurar países que estariam dispostos a mobilizar pessoal e logística para esta missão.
Enquanto isso e paradoxalmente a todos os avanços que vêm sendo registados, os confrontos militares continuam, com assinaláveis baixas do lado das tropas governamentais.
(Bernardo Álvaro, Canalmoz)
Maputo (Canalmoz) – O Governo e a Renamo, acordaram na ultima sexta-feira a inclusão de mais países que devem fazer parte do grupo de observadores do processo de cessar-fogo, abrindo assim uma oportunidade para um breve acordo para o fim do conflito militar que já dura a aproximadamente há um ano, com o líder do maior partido da oposição a ser “caçado” pelas forças governamentais.
Reunidas na última sexta-feira, na sede da Assembleia da República na 47a sessão de negociações, as delegações do Governo e da Renamo, chegaram a consenso sobre a inclusão da Itália, Portugal, Reino Unido da Grã-Bretanha (Inglaterra), Estados Unidos da América (EUA), Quénia e Cabo-Verde, na lista dos observadores internacionais no processo de cessar-fogo.
A inclusão destes países que constavam da proposta da Renamo, vinha sendo recusada pelo Governo.
Com aceitação destes seis países por parte do Executivo, sobe para nove, o número de países que vão supervisionar o cessar-fogo.
Anteriormente, o Governo tinha concordado apenas como observadores, três países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), nomeadamente a África do Sul, Botswana e Zimbabwe.
Segundo deram a conhecer os chefes das duas delegações, nomeadamente José Pacheco, do Governo, e Saimone Macuiana, da Renamo, as partes instruíram os seus peritos militares para, durante este fim de semana, fazerem o “alinhamento e harmonização” dos termos de referência que em princípio, segundo as fontes deverão ser concluídos hoje, segunda-feira ou quarta-feira em sede das negociações.
Apesar deste avanço, as partes não se entenderam em relação a inclusão das Nações Unidas (ONU) e União Europeia (UE), com o Governo a alegar a complexidade do funcionamento dessas organizações.
O chefe da delegação do Governo, Jose Pacheco, afirmou que para trazer essas organizações seria um processo complexo, porque, para as organizações poderem participar, vai ser necessário convocar e reunir os seus membros para deliberação, para além de que depois entrariam no processo de procurar países que estariam dispostos a mobilizar pessoal e logística para esta missão.
Enquanto isso e paradoxalmente a todos os avanços que vêm sendo registados, os confrontos militares continuam, com assinaláveis baixas do lado das tropas governamentais.
(Bernardo Álvaro, Canalmoz)
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