Executivo no Parlamento
Os confrontos entre os militares e homens armados da Renamo dominaram os debates da sessão de informações do Governo, apesar de não ser o ponto central das três perguntas das bancadas.
É que o governo voltou ao Parlamento para responder às perguntas sobre a época chuvosa, distribuição da riqueza e utilização dos recursos públicos. Entretanto, pela sua repercussão e consequências socioeconómicas, os ataques armados na zona centro tomaram as discussões do dia.
A Renamo e a Frelimo trocaram acusações à volta da autoria dos actos que estão a causar desgraça e mortes em Muxúnguè, Gorongosa e agora em Cheringoma. A questão central era “quem ataca quem em Gorongosa e Muxúnguè”.
“Moçambicanos, compatriotas, o Senhor Armando Guebuza, gozando da qualidade de Comandante em Chefe, é que manda atacar todas as posições e persegue membros e simpatizantes da Renamo em todo o país. No dia 8 de Março de 2012 atacou a sede política da Renamo em Nampula; no dia 3 de Abril de 2013 mandou atacar civis, membros da Renamo, nas suas actividades políticas em Muxúnguè; mandou atacar a 28 de Outubro de 2013 o local onde se encontrava a viver o líder da Renamo, Afonso Dhlakama”, acusou o deputado Alberto Sabe.
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