Moçambique deverá receber, nos próximos três anos, investimentos na ordem de 10 mil milhões de dólares, na sequência da aprovação de 300 projectos por ano, o que representará a criação de 172 mil postos de trabalho, segundo um responsável do Centro de Promoção de Investimento (CPI).
Godinho Alves, director-adjunto do Centro de Promoção de Investimento (CPI), que falava em Nacala no decurso do IX Conselho Coordenador do Ministério da Planificação e Desenvolvimento, disse que Moçambique apresenta oportunidades de investimento em diversas áreas económicas como o desenvolvimento da rede de infra-estruturas, agricultura, recursos minerais e sector imobiliário.
Godinho Alves considerou que uma das razões que contribuem para que Moçambique não esteja muito exposto à crise internacional é a diversificação das suas fontes de investimento, quer em termos de países e continentes, quer no que diz respeito a sectores de actividade.
Para além da Europa, Moçambique tem investimentos estrangeiros de países como a África do Sul, a China, o Brasil ou os Emirados Árabes Unidos, que em 2012 foi o maior investidor, com o projecto denominado corredor logístico integrado do Norte, orçado em 800 milhões de dólares.
Em 2012, as estatísticas cumulativas do CPI, Gabinete de Zonas Económicas de Desenvolvimento Acelerado (GAZEDA) e do Ministério dos Recursos Minerais, apontam para a aprovação de 384 projectos de investimento no valor cinco mil milhões de dólares e a criação de 32 mil empregos.
Ainda de acordo com Godinho Alves, nos últimos seis anos, Moçambique aprovou 1450 projectos avaliados em 24 mil milhões de dólares, que criaram 160 mil postos de trabalho
(rm/macauhub)
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