A Renamo, afirmou hoje que o recenseamento do seu líder, Afonso Dhlakama, para as eleições gerais de outubro, "está em causa", devido a alegadas ações belicistas do exército moçambicano.
Apesar de afirmar em entrevistas telefónicas a diversos órgãos de comunicação social que está na Serra da Gorongosa, província de Sofala, centro do país, Afonso Dhlakama não é visto em público desde outubro do ano passado, quando foi desalojado pelo exército moçambicano de um acampamento em que vivia em Sadjundjira, em Gorongosa.
Em declarações hoje à Lusa em Maputo, o porta-voz da Renamo, António Muchanga, acusou o Governo de estar a colocar minas antipessoais nos acessos ao posto administrativo de Canda, em Gorongosa, acreditando que Afonso Dhlakama está ai refugiado, e de pretender reforçar a presença do exército no local, colocando em causa a decisão do líder da organização de se recensear.
Lusa
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