TODAS as obras previstas no projecto de reabilitação e modernização do Jardim Tunduro, na cidade de Maputo, decorrem a bom ritmo e dentro do cronograma estabelecido, segundo garantia dada por Roberto Joaquim, inspector do empreendimento.
Os trabalhos iniciaram a 28 de Outubro do ano passado e neste momento já se concluiu a montagem da tubagem de canalização da água para irrigação e de drenagem das águas subterrâneas que inundavam algumas áreas do espaço, bem como as calhas de protecção dos cabos das redes eléctrica e de telecomunicações.
Roberto Joaquim, que representa a firma Técnica Engenheiros e Consultores, explicou que todos os componentes da obra que devem ser montados no solo foram já colocados.
Actualmente o empreiteiro, a Ceta Construções e Serviços, está concentrado na remodelação dos edifícios, nomeadamente o da Administração, o Centro Social, o de informática e a estufa.
Ao que soubemos, cada um dos edifícios está independente dos demais, pelo que a sua remodelação está entregue a uma equipa própria.
No edifício administrativo, por exemplo, já se retirou o antigo telhado e espera-se a colocação das novas telhas dentro de dias. O Centro de Informática foi recentemente coberto, estando-se agora a montar os aros. Na loja, que acaba de ser pavimentada, decorrem rebocos, enquanto no Centro Social realizam-se obras de descofragem das vigas, segundo explicações do responsável pela fiscalização da reabilitação.
Quanto à estufa, está-se à esperar da estrutura metálica, que deverá chegar ao Tunduro dentro dos próximos dias para a respectiva montagem e posterior cobertura do empreendimento.
Segundo garantias do nosso interlocutor, se o ritmo da construção e do aprisionamento, uma componente crítica, se mantiverem, a obra será entregue dentro dos prazos contratuais, ou seja, finais de Outubro próximo.
A restauração e modernização do espaço, um dos emblemas da urbe, estão avaliadas em 165 milhões de meticais desembolados pelo Conselho Municipal, que entra com a maior fatia, os Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM), a mineradora Vale, através da Fundação Vale, e o Instituto Nacional de Turismo (INATUR).
Os trabalhos foram repartidos em três fases interligadas.
A primeira contempla a melhoria da vedação, dos arruamentos e da estufa, bem como a construção de um sistema de saneamento, de rega e colocação de novos bancos. A segunda está mais virada para a reabilitação de todos os edifícios existentes no jardim e a construção de mais uma estufa.
A verdadeira modernização do espaço, de acordo com a edilidade, ocorrerá na terceira fase das obras e inclui a construção de restaurantes e de quiosques do lado da Avenida Zedequias Manganhela, empreendimentos que vão resultar de parceiras público-privadas.
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