Brigadas estão retidas à espera do “sim” da Renamo. Fontes seguras indicam que o governo quebrou o acordo
Afonso Dhlakama, seus homens e outros 30% da população que reside no interior de Gorongosa têm apenas o dia de hoje para se recensear.
É que a entrada das brigadas de recenseamento eleitoral para o interior do distrito de Gorongosa continua condicionada à aprovação da Renamo, que até cerca das 18h00 de ontem não havia dado a “luz verde”. Assim, as oito brigadas estão retidas, à espera que o “braço-de-ferro” entre o governo e a Renamo se resolva. As zonas afectadas são Canda, Tazaronda, Vunduzi, entre outras no interior de Gorongosa.
De uma fonte segura, este jornal soube que o governo, depois de ter aceite as exigências da Renamo, que passavam por permitir a entrada das brigadas para o interior sem agentes da polícia da República de Moçambique, deu um passo atrás.
Esta suposta reviravolta do governo não agradou a Renamo e até encontrou de surpresa os órgãos eleitorais, pelo menos ao nível da província, onde diversos técnicos, incluindo o director provincial do STAE, já estavam de malas aviadas para seguirem viagem até ao distrito de Gorongosa, na companhia das brigadas em referência para os seus postos.
Os órgãos eleitorais do distrito de Gorongosa e ao nível da província de Sofala declinaram prestar declarações a este jornal em relação a este assunto e limitaram-se a afirmar que estavam a aguardar orientações de nível nacional, para acompanhar as brigadas para o interior de Gorongosa.
O País
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