A Renamo, maior partido da oposição em Moçambique, atacou, na madrugada de sábado, a polícia da estação ferroviária de Samacueza, no distrito de Muanza, na província de Sofala, na região central do país.
A informação foi avançada pelo Ministro da Defesa, Filipe Nyussi, no distrito de Manhiça, a norte da província de Maputo, por ocasião do encerramento, sábado, do curso de instrução básica na Escola Prática de Munguine.
Segundo o Ministro, o acto demonstra que as FADM precisam de estar em todo lado a vasculhar aqueles que não querem, por via do diálogo e democraticamente, resolver as diferenças que possam existir.
'No nosso plano de treinamento não existe cenários de ataque à qualquer base em Moçambique. Mas quando as pessoas atacam as outras, sobretudo as forças de segurança, somos obrigados a procurar por essas pessoas, disse Nyussi em resposta a uma pergunta sobre qual seria a resposta das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), perante este ataque.
Por conseguinte, ele explicou que ainda é prematuro falar de vítimas mortais, mas garantiu, em seguida, que do lado das forças armadas não houve vítimas.
Para Nyussi, o ataque perpetrado pelos homens da Renamo demonstra que as atenções daquele partido estão viradas para fragilizar as FADM.
Este caso assemelha-se ao primeiro, em que este partido apareceu a ameaçar condicionar o tráfego e fez. Agora, soubemos que homens atacaram, concentrados em pilhar alimentos, disse a fonte.
Sobre as ameaças da Renamo de paralisar as próximas eleições autárquicas de 20 de Novembro, Nyussi disse que as FADM vão garantir para que as eleições decorram e sejam ordeiras, pois esta é uma das funções das FADM.
Se as forças armadas não defenderem a democracia, não estarão a cumprir o seu papel institucional. Temos que fazer de tudo para que as eleições aconteçam, disse Nyussi, acrescentando que, também as forças internacionais saúdam a democracia, e por isso, cremos que as eleições vão acontecer.
Para o Ministro, os indivíduos que tentarem sabotar as eleições estão a demonstrar que têm medo da democracia e do povo.
Por seu turno, o porta-voz da Renamo, Fernando Mazanga, num contacto telefónico com a AIM, disse que desconhece o ataque anunciado pelo Ministro, porém, garantiu que vai se inteirar sobre o assunto.
A Renamo, ainda este ano, paralisou a circulação para as zonas centro e norte do país, atacando viaturas, o que obrigou o Governo a fortalecer a segurança na zona centro do pais, concretamente na zona de Muxungue, na província de Sofala. Para além disso, perpetrou diversos ataques.
Refira-se que este partido garantiu que não vai participar nas eleições autárquicas, porque exige paridade na composição dos órgãos eleitorais.
Actualmente, decorre um diálogo entre o Governo e a Renamo, no Centro de Conferências Joaquim Chissano (CCCJ), com vista a resolver quatros questões apresentadas por esta força política, nomeadamente, a despartidarização do aparelho do Estado, o pacote eleitoral, questões de segurança e questões económicas.
Contudo, o diálogo tem se caracterizado por constantes impasses, visto que a Renamo condiciona a discussão de outros pontos, a conclusão do primeiro ponto atinente ao pacote eleitoral.
Na segunda-feira , o Governo e a Renamo estarão, mais uma vez, reunidos em mais uma ronda do diálogo.
(AIM)
A informação foi avançada pelo Ministro da Defesa, Filipe Nyussi, no distrito de Manhiça, a norte da província de Maputo, por ocasião do encerramento, sábado, do curso de instrução básica na Escola Prática de Munguine.
Segundo o Ministro, o acto demonstra que as FADM precisam de estar em todo lado a vasculhar aqueles que não querem, por via do diálogo e democraticamente, resolver as diferenças que possam existir.
'No nosso plano de treinamento não existe cenários de ataque à qualquer base em Moçambique. Mas quando as pessoas atacam as outras, sobretudo as forças de segurança, somos obrigados a procurar por essas pessoas, disse Nyussi em resposta a uma pergunta sobre qual seria a resposta das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), perante este ataque.
Por conseguinte, ele explicou que ainda é prematuro falar de vítimas mortais, mas garantiu, em seguida, que do lado das forças armadas não houve vítimas.
Para Nyussi, o ataque perpetrado pelos homens da Renamo demonstra que as atenções daquele partido estão viradas para fragilizar as FADM.
Este caso assemelha-se ao primeiro, em que este partido apareceu a ameaçar condicionar o tráfego e fez. Agora, soubemos que homens atacaram, concentrados em pilhar alimentos, disse a fonte.
Sobre as ameaças da Renamo de paralisar as próximas eleições autárquicas de 20 de Novembro, Nyussi disse que as FADM vão garantir para que as eleições decorram e sejam ordeiras, pois esta é uma das funções das FADM.
Se as forças armadas não defenderem a democracia, não estarão a cumprir o seu papel institucional. Temos que fazer de tudo para que as eleições aconteçam, disse Nyussi, acrescentando que, também as forças internacionais saúdam a democracia, e por isso, cremos que as eleições vão acontecer.
Para o Ministro, os indivíduos que tentarem sabotar as eleições estão a demonstrar que têm medo da democracia e do povo.
Por seu turno, o porta-voz da Renamo, Fernando Mazanga, num contacto telefónico com a AIM, disse que desconhece o ataque anunciado pelo Ministro, porém, garantiu que vai se inteirar sobre o assunto.
A Renamo, ainda este ano, paralisou a circulação para as zonas centro e norte do país, atacando viaturas, o que obrigou o Governo a fortalecer a segurança na zona centro do pais, concretamente na zona de Muxungue, na província de Sofala. Para além disso, perpetrou diversos ataques.
Refira-se que este partido garantiu que não vai participar nas eleições autárquicas, porque exige paridade na composição dos órgãos eleitorais.
Actualmente, decorre um diálogo entre o Governo e a Renamo, no Centro de Conferências Joaquim Chissano (CCCJ), com vista a resolver quatros questões apresentadas por esta força política, nomeadamente, a despartidarização do aparelho do Estado, o pacote eleitoral, questões de segurança e questões económicas.
Contudo, o diálogo tem se caracterizado por constantes impasses, visto que a Renamo condiciona a discussão de outros pontos, a conclusão do primeiro ponto atinente ao pacote eleitoral.
Na segunda-feira , o Governo e a Renamo estarão, mais uma vez, reunidos em mais uma ronda do diálogo.
(AIM)
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