O jornalista moçambicano, Salomão Moyana suspeita que os gestores da empresa EMATUM não existam, pelo facto de ainda não terem aparecido publicamente para explicarem a estratégia que usaram para convencer o governo moçambicano a entrar como avalista no negócio da compra de supostos 30 navios para a pesca de atum.
De acordo com Moyana, falando ontem no programa Pontos de Vista da STV, no negócio da compra dos 30 navios há muita opacidade, tendo explicado que “se dependesse do governo os cidadãos nunca saberiam deste negócio, este é um negócio feito para não se saber nada, a descoberta deste negócio por via da imprensa internacional foi um acidente de percurso”, disse.
Para Moyane, citado pela mesma fonte, era bom se pelo menos conhecêssemos os gestores da empresa EMATUM, para pudermos entender a partir deles, a estratégia que o país vai adoptar para entrar no negócio da pesca de atum.
Por outro lado, Moyana suspeita que “esta é uma empresa sem dono, parece uma empresa fantasma, criada pelo governo e gerida pelo próprio governo, a única pessoa que conhecêssemos publicamente é a pessoas do ministro das finanças”, explicou.
Folha de Maputo
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