Maputo (Canalmoz) – O Governo e a Renamo voltam a reunir-se nestasegunda-feira em Maputo na XXIII ronda de diálogo para tentarem ultrapassar o impasse sobre a legislação eleitoral, mormente osprincípios da paridade nos órgãos eleitorais a todos os níveis.
Contudo, mais uma vez, apesar de constituídas as respectivas comissões,o encontro entre os peritos em questões militares das duas partes nãovai acontecer porque a Renamo argumenta que este ponto faz parte do
número 2 da agenda do diálogo referente à matéria de Defesa eSegurança, que só pode ser discutido depois de ultrapassado o primeiroponto sobre a legislação eleitoral que já dura mais de 150 dias semdesfecho, dado que as partes têm estado a extremar as suas posições.
Na semana passada, no final de mais uma ronda, todas as partes falavamde fracassos, sem darem sinais sobre dias prováveis que um talentendimento poderá ser alcançado tal como esperam as pessoas.
O Governo confirma ter recebido a proposta da fundamentação da Renamosobre os princípios de paridade nos órgãos de administração eleitoraisque o próprio executivo havia solicitado para análise.
A proposta da Renamo estabelece a composição da Comissão Nacional deEleições (CNE) e do Secretariado Técnico da Administração Eleitoral(STAE) a todos os níveis, em 50 por cento para o Governo e 50 por cento
para a oposição em bloco, sem prejuízo dos assentos para a sociedadecivil.
Deste modo, as partes continuam encravadas num impasse longe deadivinhar quando vai ser ultrapassado.
Enquanto isso, o aguardado encontro entre o presidente da República,Armando Guebuza, e o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, ainda sem datamarcada, poderá ter lugar na cidade municipal da Beira, província de Sofala, no centro do País, segundo deram a conhecer fontes da Renamo.
A anteceder o encontro, vai iniciar o processo de redução dos efectivos militares e paramilitares na região de Gorongosa.
(BernardoÁlvaro)
Contudo, mais uma vez, apesar de constituídas as respectivas comissões,o encontro entre os peritos em questões militares das duas partes nãovai acontecer porque a Renamo argumenta que este ponto faz parte do
número 2 da agenda do diálogo referente à matéria de Defesa eSegurança, que só pode ser discutido depois de ultrapassado o primeiroponto sobre a legislação eleitoral que já dura mais de 150 dias semdesfecho, dado que as partes têm estado a extremar as suas posições.
Na semana passada, no final de mais uma ronda, todas as partes falavamde fracassos, sem darem sinais sobre dias prováveis que um talentendimento poderá ser alcançado tal como esperam as pessoas.
O Governo confirma ter recebido a proposta da fundamentação da Renamosobre os princípios de paridade nos órgãos de administração eleitoraisque o próprio executivo havia solicitado para análise.
A proposta da Renamo estabelece a composição da Comissão Nacional deEleições (CNE) e do Secretariado Técnico da Administração Eleitoral(STAE) a todos os níveis, em 50 por cento para o Governo e 50 por cento
para a oposição em bloco, sem prejuízo dos assentos para a sociedadecivil.
Deste modo, as partes continuam encravadas num impasse longe deadivinhar quando vai ser ultrapassado.
Enquanto isso, o aguardado encontro entre o presidente da República,Armando Guebuza, e o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, ainda sem datamarcada, poderá ter lugar na cidade municipal da Beira, província de Sofala, no centro do País, segundo deram a conhecer fontes da Renamo.
A anteceder o encontro, vai iniciar o processo de redução dos efectivos militares e paramilitares na região de Gorongosa.
(BernardoÁlvaro)
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