Bene Raimundo descobriu hoje que Maputo é uma cidade pequena quando pela primeira vez subiu num avião e sobrevoou a capital moçambicana, uma oferta do Clube Aeronáutico de Moçambique a rapazes da Casa do Gaiato.
“Não imaginava que de cima as casas de Maputo fossem tão pequenas, pensei que a cidade de Maputo fosse tão grande que era difícil acabar mas notei que afinal de contas é muito pequena, dá para ver tudo, é muito bonito”, contou o jovem, emocionado, acabadinho de sair do pequeno monomotor, no qual sobrevoou a cidade, sem medo mas com ansiedade.
Como Ernesto, outro jovem da Casa do Gaiato hoje batizado. “Tive medo mas já no andar do tempo o medo foi passando. Lá de cima é um bocado diferente, as casas são um bocado menores”. Olhos brilhantes de emoção e um desejo: “gostaria tanto de fazer mais”.
A oferta de um passeio aéreo aos jovens carenciados da Casa do Gaiato foi uma das formas que o Clube Aeronáutico de Moçambique encontrou para assinalar o seu primeiro encontro, no dia em que se apresentou publicamente, depois de ter sido formado no ano passado e com uma grande quantidade de portugueses como sócios.
Pedro Simões, piloto aviador e presidente da direcção do Clube, explicou à Agência Lusa que o dia celebrou o primeiro aniversário mas também a apresentação ao público. “Para mostrar o que somos e quem somos”.
E para breve, acrescentou, o Clube vai começar a formação de pilotos de aeroplanos, tendo estabelecido já também protocolos de cooperação com o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades e com o Ministério da Ciência e Tecnologia de Moçambique.
“Vamos também reactivar o para-quedismo dentro do Clube Aeronáutico”, garantiu.
Hoje, no espaço do antigo aeroporto comercial de Maputo, meia dúzia de pequenos aviões, um helicóptero e um jacto. “De amigos”, alguns da África do Sul e um, também português, da Suazilândia, dono de um jacto, avião que já foi militar e que o piloto tem “na garagem” para fazer acrobacias.
Ernesto Cruz é piloto desde os 21 anos, um sonho de criança como contou. Em Portugal fez testes para a Força Aérea e passou mas foi “mandado embora” para meterem no seu lugar pessoas ligadas ao regime (ditadura).
Confessa que ainda hoje tem essa mágoa, que o levou a deixar o país e emigrar para o Canadá, onde aí cumpriu o sonho de voar. Vive há 20 anos na Suazilândia, um país que faz fronteira com Moçambique, e é engenheiro mecânico.
Há cinco anos, contou também, comprou um avião a jacto, um L129, como o que hoje exibiu em Maputo, um L39, também ex-militar.
Até hoje, este homem que tem não um mas dois jactos na garagem já fez 4000 horas de voo e 500 horas em aviões militares e faz acrobacia aérea na África do Sul.
E faz por prazer, porque os “shows” não são pagos, apenas o combustível, cerca de 2000 litros por cada espetáculo.
O jacto de Ernesto Cruz, com o seu nome pintado na fuselagem, abrilhantou o dia em que a o Clube Aeronáutico de Moçambique se deu a conhecer e que será um dia inesquecível para alguns rapazes da Casa do Gaiato.
E foi rápida a viagem. Sete minutos da Suazilândia ao antigo aeroporto de Maputo.
“Não imaginava que de cima as casas de Maputo fossem tão pequenas, pensei que a cidade de Maputo fosse tão grande que era difícil acabar mas notei que afinal de contas é muito pequena, dá para ver tudo, é muito bonito”, contou o jovem, emocionado, acabadinho de sair do pequeno monomotor, no qual sobrevoou a cidade, sem medo mas com ansiedade.
Como Ernesto, outro jovem da Casa do Gaiato hoje batizado. “Tive medo mas já no andar do tempo o medo foi passando. Lá de cima é um bocado diferente, as casas são um bocado menores”. Olhos brilhantes de emoção e um desejo: “gostaria tanto de fazer mais”.
A oferta de um passeio aéreo aos jovens carenciados da Casa do Gaiato foi uma das formas que o Clube Aeronáutico de Moçambique encontrou para assinalar o seu primeiro encontro, no dia em que se apresentou publicamente, depois de ter sido formado no ano passado e com uma grande quantidade de portugueses como sócios.
Pedro Simões, piloto aviador e presidente da direcção do Clube, explicou à Agência Lusa que o dia celebrou o primeiro aniversário mas também a apresentação ao público. “Para mostrar o que somos e quem somos”.
E para breve, acrescentou, o Clube vai começar a formação de pilotos de aeroplanos, tendo estabelecido já também protocolos de cooperação com o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades e com o Ministério da Ciência e Tecnologia de Moçambique.
“Vamos também reactivar o para-quedismo dentro do Clube Aeronáutico”, garantiu.
Hoje, no espaço do antigo aeroporto comercial de Maputo, meia dúzia de pequenos aviões, um helicóptero e um jacto. “De amigos”, alguns da África do Sul e um, também português, da Suazilândia, dono de um jacto, avião que já foi militar e que o piloto tem “na garagem” para fazer acrobacias.
Ernesto Cruz é piloto desde os 21 anos, um sonho de criança como contou. Em Portugal fez testes para a Força Aérea e passou mas foi “mandado embora” para meterem no seu lugar pessoas ligadas ao regime (ditadura).
Confessa que ainda hoje tem essa mágoa, que o levou a deixar o país e emigrar para o Canadá, onde aí cumpriu o sonho de voar. Vive há 20 anos na Suazilândia, um país que faz fronteira com Moçambique, e é engenheiro mecânico.
Há cinco anos, contou também, comprou um avião a jacto, um L129, como o que hoje exibiu em Maputo, um L39, também ex-militar.
Até hoje, este homem que tem não um mas dois jactos na garagem já fez 4000 horas de voo e 500 horas em aviões militares e faz acrobacia aérea na África do Sul.
E faz por prazer, porque os “shows” não são pagos, apenas o combustível, cerca de 2000 litros por cada espetáculo.
O jacto de Ernesto Cruz, com o seu nome pintado na fuselagem, abrilhantou o dia em que a o Clube Aeronáutico de Moçambique se deu a conhecer e que será um dia inesquecível para alguns rapazes da Casa do Gaiato.
E foi rápida a viagem. Sete minutos da Suazilândia ao antigo aeroporto de Maputo.
FONTE: Notícias Lusófonas
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