A referida resolução, já ratificada pelo Ministério da Administração Estatal, data de 25 de Novembro do ano passado e fixava 23 de Março para a respectiva entrada em vigor, de acordo com uma nota, há dias, publicada pela edilidade de David Simango.
A nova nomenclatura para os distritos municipais foi submetida à Assembleia Municipal em finais de Setembro do ano passado e cingia-se apenas sobre os cinco primeiros, que até a altura eram designados por números.
A ideia era de que aquelas cinco zonas da cidade de Maputo tivessem nomes, tais como os restantes dois, Catembe e Inhaca.
Numa primeira fase, a proposta foi de que a zona anteriormente designada de Distrito Municipal número um (DM1) passasse e designar-se Distrito Municipal KaMpfumo, Chamanculo para o dois e Maxaquene à então área denominada de DM3.
Para as restantes divisões, quatro e cinco, o Conselho Municipal foi da opinião de que deviam denominar-se Mahota e Mubukwana, respectivamente, de acordo com a exposição apresentada na altura por Luís Nhaca, vereador do pelouro de Urbanização e Ambiente.
Entretanto, a grafia final acabou sendo KaMpfumo, Nlhamankulu, KaMaxaquene, KaMavota e KaMubukwana para os antigos distritos municipais números um a cinco. Por outro lado, mudou-se também as designações dos distritos municipais de Catembe e da Inhaca para KaTembe e KaNyaka, respectivamente.
Na altura da apresentação da proposta, o Conselho Municipal defendeu a manutenção da grafia aportuguesada, pois de contrário ter-se-ia que alterar as designações actualmente em uso no município, precisamente nomes de escolas, de hospitais, entre outros estabelecimentos, facto que exigiria um instrumento legal fora da responsabilidade da autarquia.
Falando na ocasião, o edil David Simango explicou que as questões de grafia estão a ser tratadas por uma comissão nacional, que no futuro dirá como se deve escrever os nomes de todos os pontos do país, facto que por sinal não foi considerada.
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