A Renamo reafirmou no domingo, 4 de Outubro, que está disponível para negociar com o Governo da Frelimo a alternância governativa e a partilha do poder. Numa mensagem dirigida aos moçambicanos por ocasião da passagem dos 23 anos da assinatura do Acordo Geral Paz, assinado em Roma, a Renamo anuncia: “Estamos disponíveis para negociar coisas concretas”.
A Renamo quer “alternância governativa e a partilha do poder”.
A Renamo garante que não irá demitir-se da sua responsabilidade de continuar a lutar pela preservação da democracia e da paz em Moçambique e diz que nunca a Renamo e o povo chamarão democracia ao que não é democracia, mas sim uma fantochada daqueles que querem governar o país sem democracia.
“Estamos a comemorar os 23 anos desde que a Renamo conseguiu convencer o regime da Frelimo, de partido único, que não aceitava liberdades fundamentais das pessoas e o direito à vida, acesso à educação, à saúde e a economia de mercado. Foi preciso a Renamo, como representante legítimo e defensor do povo, pegar em armas e lutar duramente durante 16 anos, não apenas contra as forças da Frelimo, mas também contra todos os países que a apoiavam, como russos, cubanos, tanzanianos, zimbabweanos e outros mercenários”, refere a mensagem.
Acrescenta que foi graças ao apoio do povo moçambicano e à força de Deus que a Renamo venceu e conseguiu estabelecer a democracia multipartidária, que era tão necessária em Moçambique.
“Com a democracia trazida pela Renamo vimos nascer várias instituições do ensino superior. Embora estas instituições sejam ainda privadas não é o ideal para a solução.
Cabe ao Estado multiplicar as faculdades do ensino superior satisfazendo assim a procura de ensino superior pela maioria dos jovens moçambicanos”, diz a mensagem.
A Renamo considera que o dia 4 de Outubro, é realmente o Dia da Democracia em Moçambique, por este ser o dia em que Afonso Dhlakama assinou, em 1992, na cidade de Roma, na Itália, o Acordo Geral de Paz com o ex-Presidente da República, Joaquim Chissano.
“O Acordo Geral de Paz foi o marco para o estabelecimento da democracia no país.
Por termos lutado com sacrifício naquela altura em que no continente africano a agenda era a luta pelas independências, o continente não queria saber nada da democracia. A Renamo sofreu perseguições do continente africano e do resto do mundo.
Apesar deste facto, a Renamo, enquanto movimento político-militar, com o apoio do seu povo, conseguiu ultrapassar as barreiras que lhe impunham”, afirma a mensagem.
A Renamo reafirma que é pioneira na luta pela democracia multipartidária em Moçambique e no continente africano.
Contudo lamenta que, ao comemorar-se os 23 anos da entrada do multipartidarismo no país, a Frelimo ainda considera Afonso Dhlakama, o alvo principal para se abater.
“Como é do conhecimento de todos, no mês de Setembro findo, o presidente Afonso Dhlakama sofreu dois ataques. O primeiro ataque foi feito no dia 12 de Setembro, na província de Manica, na zona de Chibata, a escassos quilómetros da cidade de Chimoio.
O segundo ataque, o mais violento, no dia 25 de Setembro, na localidade de Zimpinga, também a escassos quilómetros da cidade de Chimoio, a caravana do Presidente foi atacada e a sua viatura foi baleada”, lê-se na mensagem da Renamo, que afirma que, neste último ataque, participaram como atacantes os membros das FADM e da FIR, escolhidos secretamente sem o conhecimento daqueles poucos elementos provenientes da Renamo que estão no Exército, para levarem a cabo “esta acção criminosa”, mas que falhou.
“Queremos lamentar que nos dois ataques foram ceifadas vidas de alguns elementos da segurança da Renamo e motoristas. Contudo grande parte das baixas aconteceu do lado atacante, que são as FADM e FIR, embora o governo não esteja a falar em público, para as famílias tomarem conhecimento. Isto é cobardia”, diz a Renamo na sua mensagem.
A Renamo descreve que os atacantes não usavam fardamentos, mas sim calças ou calções, chinelos ou sapatilhas, coletes à prova de bala, cartucheiras para carregamento de munições e capacetes, como autênticos marginais.
(Bernardo Álvaro)
A Renamo quer “alternância governativa e a partilha do poder”.
A Renamo garante que não irá demitir-se da sua responsabilidade de continuar a lutar pela preservação da democracia e da paz em Moçambique e diz que nunca a Renamo e o povo chamarão democracia ao que não é democracia, mas sim uma fantochada daqueles que querem governar o país sem democracia.
“Estamos a comemorar os 23 anos desde que a Renamo conseguiu convencer o regime da Frelimo, de partido único, que não aceitava liberdades fundamentais das pessoas e o direito à vida, acesso à educação, à saúde e a economia de mercado. Foi preciso a Renamo, como representante legítimo e defensor do povo, pegar em armas e lutar duramente durante 16 anos, não apenas contra as forças da Frelimo, mas também contra todos os países que a apoiavam, como russos, cubanos, tanzanianos, zimbabweanos e outros mercenários”, refere a mensagem.
Acrescenta que foi graças ao apoio do povo moçambicano e à força de Deus que a Renamo venceu e conseguiu estabelecer a democracia multipartidária, que era tão necessária em Moçambique.
“Com a democracia trazida pela Renamo vimos nascer várias instituições do ensino superior. Embora estas instituições sejam ainda privadas não é o ideal para a solução.
Cabe ao Estado multiplicar as faculdades do ensino superior satisfazendo assim a procura de ensino superior pela maioria dos jovens moçambicanos”, diz a mensagem.
A Renamo considera que o dia 4 de Outubro, é realmente o Dia da Democracia em Moçambique, por este ser o dia em que Afonso Dhlakama assinou, em 1992, na cidade de Roma, na Itália, o Acordo Geral de Paz com o ex-Presidente da República, Joaquim Chissano.
“O Acordo Geral de Paz foi o marco para o estabelecimento da democracia no país.
Por termos lutado com sacrifício naquela altura em que no continente africano a agenda era a luta pelas independências, o continente não queria saber nada da democracia. A Renamo sofreu perseguições do continente africano e do resto do mundo.
Apesar deste facto, a Renamo, enquanto movimento político-militar, com o apoio do seu povo, conseguiu ultrapassar as barreiras que lhe impunham”, afirma a mensagem.
A Renamo reafirma que é pioneira na luta pela democracia multipartidária em Moçambique e no continente africano.
Contudo lamenta que, ao comemorar-se os 23 anos da entrada do multipartidarismo no país, a Frelimo ainda considera Afonso Dhlakama, o alvo principal para se abater.
“Como é do conhecimento de todos, no mês de Setembro findo, o presidente Afonso Dhlakama sofreu dois ataques. O primeiro ataque foi feito no dia 12 de Setembro, na província de Manica, na zona de Chibata, a escassos quilómetros da cidade de Chimoio.
O segundo ataque, o mais violento, no dia 25 de Setembro, na localidade de Zimpinga, também a escassos quilómetros da cidade de Chimoio, a caravana do Presidente foi atacada e a sua viatura foi baleada”, lê-se na mensagem da Renamo, que afirma que, neste último ataque, participaram como atacantes os membros das FADM e da FIR, escolhidos secretamente sem o conhecimento daqueles poucos elementos provenientes da Renamo que estão no Exército, para levarem a cabo “esta acção criminosa”, mas que falhou.
“Queremos lamentar que nos dois ataques foram ceifadas vidas de alguns elementos da segurança da Renamo e motoristas. Contudo grande parte das baixas aconteceu do lado atacante, que são as FADM e FIR, embora o governo não esteja a falar em público, para as famílias tomarem conhecimento. Isto é cobardia”, diz a Renamo na sua mensagem.
A Renamo descreve que os atacantes não usavam fardamentos, mas sim calças ou calções, chinelos ou sapatilhas, coletes à prova de bala, cartucheiras para carregamento de munições e capacetes, como autênticos marginais.
(Bernardo Álvaro)
CANALMOZ – 06.10.2015, citado no Moçambique para todos
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