Cresce interesse popular pela realização do debate eleitoral
A ala radical do partido Frelimo quer que Nyusi não vá ao debate, com medo que seja responsabilizado pelo insucesso da governação da Frelimo nos últimos 10 anos
O candidato da Frelimo às eleições presidenciais, Filipe Nyusi, continua a arranjar justificativas infundadas para fugir ao debate eleitoral com os seus adversários nomeadamente, Afonso Dhlakama, da Renamo, e Daviz Simango, do MDM.
Mais do que fugir, Nyusi diz que o debate é “suspeito”, sem no entanto esclarecer se está disponível para uma disputa televisiva a três, conforme o desejo dos seus dois adversários.
Em entrevista ao “Canalmoz” na passada terça-feira, Nyusi disse que tudo dependia do seu gabinete eleitoral. Mas na quarta-feira disse ao “Mediafax” que o debate pode ser “suspeito”. “Aquelas pessoas que acham que precisam ouvir o meu pensamento já me chamaram. Se me chamarem por outra ratoeira, cascas de bananas eu não vou entrar”, declarou Filipe Nyusi ao “Mediafax”.
“Se me chamam à universidade para um debate, vou, não há nenhum problema”, afirmou Nyusi. “Alguém aqui ouviu dizer que o candidato da Frelimo não aceita debate?”, questionou.
Mas o facto é que o Parlamento Juvenil de Moçambique convidou os três candidatos presidenciais às eleições de Outubro para participar num debate televisivo, e já recebeu confirmações da Renamo e do MDM, segundo informa o presidente da organização. Toda a logística está preparada, incluindo o auditório em que o debate se irá realizar, conforme garantiu ao “Canalmoz”, Salomão Muchanga, líder do Parlamento Juvenil.
O Parlamento Juvenil defende que o debate é uma emergência democrática, para que os manifestos sejam publicamente apresentados e questionados pelos cidadãos devidamente organizados. O Parlamento Juvenil, assim como a maioria dos cidadãos, defende que a democracia moçambicana já tem idade suficiente para que haja um debate presidencial televisivo. Nyusi é o único candidato que anda fugitivo. Mas a opinião pública também defende que, mesmo na ausência de Nyusi, o debate deve acontecer, e o desejo de milhares de moçambicanos de ver a democracia a fortificar-se não pode ficar refém de Filipe Nyusi.
A ala radical do partido Frelimo quer que Nyusi não vá ao debate, com medo que seja responsabilizado pelo insucesso da governação da Frelimo nos últimos 10 anos
O candidato da Frelimo às eleições presidenciais, Filipe Nyusi, continua a arranjar justificativas infundadas para fugir ao debate eleitoral com os seus adversários nomeadamente, Afonso Dhlakama, da Renamo, e Daviz Simango, do MDM.
Mais do que fugir, Nyusi diz que o debate é “suspeito”, sem no entanto esclarecer se está disponível para uma disputa televisiva a três, conforme o desejo dos seus dois adversários.
Em entrevista ao “Canalmoz” na passada terça-feira, Nyusi disse que tudo dependia do seu gabinete eleitoral. Mas na quarta-feira disse ao “Mediafax” que o debate pode ser “suspeito”. “Aquelas pessoas que acham que precisam ouvir o meu pensamento já me chamaram. Se me chamarem por outra ratoeira, cascas de bananas eu não vou entrar”, declarou Filipe Nyusi ao “Mediafax”.
“Se me chamam à universidade para um debate, vou, não há nenhum problema”, afirmou Nyusi. “Alguém aqui ouviu dizer que o candidato da Frelimo não aceita debate?”, questionou.
Mas o facto é que o Parlamento Juvenil de Moçambique convidou os três candidatos presidenciais às eleições de Outubro para participar num debate televisivo, e já recebeu confirmações da Renamo e do MDM, segundo informa o presidente da organização. Toda a logística está preparada, incluindo o auditório em que o debate se irá realizar, conforme garantiu ao “Canalmoz”, Salomão Muchanga, líder do Parlamento Juvenil.
O Parlamento Juvenil defende que o debate é uma emergência democrática, para que os manifestos sejam publicamente apresentados e questionados pelos cidadãos devidamente organizados. O Parlamento Juvenil, assim como a maioria dos cidadãos, defende que a democracia moçambicana já tem idade suficiente para que haja um debate presidencial televisivo. Nyusi é o único candidato que anda fugitivo. Mas a opinião pública também defende que, mesmo na ausência de Nyusi, o debate deve acontecer, e o desejo de milhares de moçambicanos de ver a democracia a fortificar-se não pode ficar refém de Filipe Nyusi.
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