Alice Mabota
A presidente da Liga dos Direitos Humanos (LDH) de Moçambique, Alice Mabota, defendeu, ontem, a pertinência da criação da Comissão de Verdade e Reconciliação (CVR), que possa assegurar a compensação das vítimas da violência militar no país.
A presidente da Liga dos Direitos Humanos (LDH) de Moçambique, Alice Mabota, defendeu, ontem, a pertinência da criação da Comissão de Verdade e Reconciliação (CVR), que possa assegurar a compensação das vítimas da violência militar no país.
Trata-se de uma ideia lançada pelo líder da Renamo, Afonso Dhlakama, em entrevista à Lusa. A presidente da LDH concorda que para que o país poder viver, efectivamente, uma paz definitiva, a criação de uma CVR é fundamental.
A CRV estaria encarregue de averiguar todos os factos ocorridos durante a tensão político-militar, da qual resultaram mortes de civis e militares das duas trincheiras (Governo e Renamo), mas que até ao momento não é conhecido o número.
Este tipo de comissão havia sido cogitada em 1992, depois da assinatura do Acordo de Roma, mas não chegou a avançar, precisamente porque prevaleceu a ideia de que não era necessária.
Nos dias que correm, vem ganhando força a ideia de que uma CVR é fundamental em países saídos de confrontos militares internos, em particular em África.
Um dos casos de sucesso foi a África do Sul no período pós- Apartheid, onde foi “lavada toda a roupa suja”.
O País
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