DE olhos vistos assiste-se na capital do país, a um novo fenómeno no ramo da construção, com a implantação de novos edifícios. Eles nascem aos cogumelos um pouco por toda a cidade, com particular destaque para a zona de cimento onde resta muito pouco de edifícios de construção horizontal.
Na sua maioria os prédio vêm substituir as antigas vivendas algumas das quais em perfeitas condições mas que foram destruídas para dar lugar a novas construções. Outros são erguidos nas antigas ruínas que já feriam a estética da cidade e nalguns casos eram autênticos albergues de marginais que nelas, para além de ganhar tecto, praticavam outras acções, como por exemplo assaltos aos transeuntes.
É naquelas ruínas onde os malfeitores melhor se organizavam e facilmente surpreendiam os incautos seja a luz do dia seja ao cair da noite.
Com a nova tendência, os espaços abandonados e ou em ruínas tendem a passar para a história os poucos que ainda restam continuam a ser disputados pelos sem tecto mas que, a este ritmo de corrida pela edificação, estão na eminência de desaparecer.
A corrida pela construção de novos edifício só vem reprovar a técnica da construção horizontal, fenómeno que actualmente caracteriza os bairros em expansão.
Quem conheceu Maputo e não mais voltou há cerca de 10 anos, certamente que terá dificuldades em distinguir certas zonas desta urbe, marcada por edifícios novos e modernos.
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