“A história da Frelimo é inacabada. Ainda está a ser pesquisada, desenvolvida e escrita e nós encorajamos isso, de modo que, se aparecer alguém, ou um antigo combatente a dizer que foi ele que disparou ou foi o fulano, havemos de aceitar, porquê não?”
( Alberto Chipande )
“O Chipande também sabe e sabe bem que a guerra não iniciou apenas em Cabo Delgado: no Niassa dispararam, na Zambézia também se disparou, em Tete idem, mas o facto é que as outras frentes fracassaram por problemas logísticos para abastecer as guerrilhas”, explicou Nihia, acrescentando que “o general Bonifácio Gruveta e eu disparámos na Zambézia, o Chipande disparou em Cabo Delgado. Porém, Chipande estava em Cabo Delgado e lá foi fácil: depois do tiro redigiu-se um comunicado e rapidamente enviou-se à nossa sede em Dar-Es-Salaam (Tanzania) e essa informação é que prevaleceu, mas não foi assim que correu a história”.
O nosso comandante é que nos traiu. Não foi capaz de dar a informação aos outros a tempo”.
Fonte : O País. Confira aqui!
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