Nove países da União Europeia (UE), incluindo Portugal, introduziram hoje em Moçambique o Sistema de Informação de Vistos Schengen (VIS), que recolhe e centraliza dados biométricos dos requerentes de visto de entrada no território comunitário.
Falando na apresentação do VIS, o conselheiro político da delegação da UE em Maputo, João Silveira, disse que o mecanismo vai conferir maior segurança aos países da União e aos requerentes de visto, uma vez que terão os seus dados pessoais melhor protegidos.
"O VIS tenciona tornar mais célere, mais eficiente e mais segura a emissão de pedidos de visto para o espaço Schengen, porque vai evitar a usurpação de dados", afirmou João Silveira.
O novo sistema vai igualmente permitir a centralização dos dados dos requerentes de visto, poupando-os deste procedimento em ocasiões posteriores ao primeiro pedido de visto, em qualquer país do espaço da UE, assinalou João Silveira.
O cônsul geral português em Moçambique, Gonçalo Teles Gomes, afirmou que a aplicação do VIS terá um impacto positivo nos serviços de emissão de visto para Portugal, uma vez que este é o mais solicitado em Moçambique, no conjunto dos países europeus.
"Portugal é o que dá mais vistos por ano entre os países do espaço Schengen. A emissão de vistos para cidadãos moçambicanos que vão a Portugal cresceu 35 por cento desde 2010 até à data, e este ano a tendência é de um crescimento ainda maior", enfatizou Gonçalo Teles Gomes.
Além de Portugal, Espanha, Alemanha, Finlândia, França, Itália, Noruega, Dinamarca e Países Baixos passaram também a aplicar o VIS em Moçambique.
Lusa
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