Sunday, 9 June 2013

Futebol: Clubes moçambicanos incoformados com repatriamento de estrangeiros

Os cinco clubes mocambicanos que viram os seus jogadores e técnicos estrangeiros impedidos de continuarem a trabalhar no país por se encontrarem em situação ilegal mostram-se inconformados com a decisão do Ministerio do Trabalho, alegadamente porque a moratória concedida foi bastante curta para a tramitação dos processos que nalguns casos levam no mínimo seis meses a serem tratados.
Trata-se do Costa do Sol, Maxaquene (da capital moçambicana, Maputo), Têxtil de Púnguè (centro), Vilankulo (sul) e Ferroviário de Nampula (norte).
Ademais, segundo escreve hoje o “Noticias”, os clubes alegam que o Ministerio do Trabalho (MITRAB) apanhou-os em contrapé, pois durante muito tempo assistiu o que hoje chama de ilegalidade sem, no entanto, reagir, além de que desde a Independência processos idênticos eram tratados entre clubes e a Federação Moçambicana de Futebol, que, por sua vez, levava o expediente ao MITRAB e de lá para os Serviços de Migração.
O MITRAB, por seu turno, contra-ataca, através do inspector-geral adjunto de Trabalho, Paulino Mutombene, dizendo que os clubes foram negligentes e arrogantes em todo o processo.
(RM/AIM)

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