O Fundo Monetário Internacional (FMI) considera que o desempenho económico e perspectivas económicas de Moçambique continuam sólidos e que o país está preparado para manter um crescimento económico vigoroso a médio prazo.
Esta apreciação foi feita pelo Subdirector-geral e Presidente em exercício do Conselho de Administração desta instituição financeira, Min Zhu, comentando a conclusão das discussões sobre Moçambique ao abrigo do Instrumento de Apoio à Política Económica (PSI) e aprovou o novo instrumento para os próximos três anos.
Segundo o Min Zhu, a economia moçambicana demonstrou resistência à crise financeira mundial, apoiada por políticas macroeconómicas correctas.
“O país está bem preparado para manter o crescimento económico vigoroso no médio prazo como consequência do alargamento da produção no sector de recursos naturais”, considerou aquele responsável do FMI, citado num comunicado de imprensa da instituição recebido hoje pela AIM.
Segundo o Min Zhu, a economia moçambicana demonstrou resistência à crise financeira mundial, apoiada por políticas macroeconómicas correctas.
“O país está bem preparado para manter o crescimento económico vigoroso no médio prazo como consequência do alargamento da produção no sector de recursos naturais”, considerou aquele responsável do FMI, citado num comunicado de imprensa da instituição recebido hoje pela AIM.
Contudo, o FMI entende que, embora a inflação continue moderada, é preciso manter as pressões inflacionistas sob vigilância constant e as autoridades devem estar preparadas para adoptar políticas mais restritivas caso a inflação ultrapasse as actuais projecções.
“O Plano de Acção para Redução da Pobreza define uma estratégia de desenvolvimento ambiciosa que visa promover o crescimento inclusivo e melhorar os indicadores do desenvolvimento social. A sua ênfase na diversificação económica e criação de empregos é apropriada”, indica o comunicado.
A instituição considera que a estratégia de desenvolvimento do governo precisa de se adaptar ao aumento da contribuição da indústria extractiva para a economia, pelo que será importante continuar a modernizar a administração tributária e a gestão financeira pública.
“O aproveitamento da riqueza dos recursos naturais de Moçambique exigirá um nível elevado de gastos em infra-estruturas. Contudo, é fundamental que o ritmo do investimento público seja compatível com a capacidade de absorção e a sustentabilidade da dívida. Por conseguinte, recomenda-se que as autoridades reforcem a gestão da dívida a médio prazo, bem como a selecção e execução de projectos”, disse Min Zhu.
A fonte acrescentou ainda que o sistema bancário demonstrou seu poder de resistência diante da crise financeira mundial, tendo por isso elogiado as melhorias recentes no quadro de resolução de crises, na supervisão bancária e na legislação contra o branqueamento de capitais.
“O Plano de Acção para Redução da Pobreza define uma estratégia de desenvolvimento ambiciosa que visa promover o crescimento inclusivo e melhorar os indicadores do desenvolvimento social. A sua ênfase na diversificação económica e criação de empregos é apropriada”, indica o comunicado.
A instituição considera que a estratégia de desenvolvimento do governo precisa de se adaptar ao aumento da contribuição da indústria extractiva para a economia, pelo que será importante continuar a modernizar a administração tributária e a gestão financeira pública.
“O aproveitamento da riqueza dos recursos naturais de Moçambique exigirá um nível elevado de gastos em infra-estruturas. Contudo, é fundamental que o ritmo do investimento público seja compatível com a capacidade de absorção e a sustentabilidade da dívida. Por conseguinte, recomenda-se que as autoridades reforcem a gestão da dívida a médio prazo, bem como a selecção e execução de projectos”, disse Min Zhu.
A fonte acrescentou ainda que o sistema bancário demonstrou seu poder de resistência diante da crise financeira mundial, tendo por isso elogiado as melhorias recentes no quadro de resolução de crises, na supervisão bancária e na legislação contra o branqueamento de capitais.
(RM/AIM)
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