A equipe de mediadores do diálogo político reuniu-se hoje, em Maputo, com a delegação da Renamo, o maior partido da oposição em Moçambique, para avaliar o seu posicionamento em relação ao primeiro ponto da agenda que ainda não teve um desfecho.
O primeiro ponto da agenda refere-se a exigência da Renamo em governar seis províncias das regiões centro e norte de Moçambique, nomeadamente Niassa, Nampula, Zambézia, Tete, Manica e Sofala, onde alega ter vencido nas eleições gerais de 2014.
As conversações sobre as seis províncias já começaram mais ainda não temos desfecho. Neste encontro demos a continuidade da reflexão sobre o pedido dos mediadores de apresentarmos o nosso posicionamento, disse à imprensa o chefe da delegação da Renamo, José Manteigas, minutos após o término de uma reunião com a equipe de mediadores.
As conversações entre as partes, que retomaram na segunda-feira, decorrem em separado, a pedido dos mediadores. Na terça-feira, a equipa de mediadores reuniu-se apenas com a delegação do Governo liderada por Jacinto Veloso, membro do Conselho Nacional de Defesa e Segurança.
O chefe da delegação da Renamo explicou ainda, no fim do encontro, que a Renamo insiste e não abdica da sua reivindicação.
Nós exigimos a governação das seis províncias e exigimos a reintegração dos homens nas forças armadas, referiu a fonte.
O diálogo entre o Governo e a Renamo retomou na segunda-feira, depois de uma interrupção de 10 dias a pedido dos mediadores.
As exigências da Renamo incluem ainda a despartidarização do aparelho do Estado, a desmilitarização dos seus homens e sua integração nas Forças de Defesa e Segurança.
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