O director do Centro de Promoção de Investimentos (CPI), Lourenço Sambo, disse que a instituição está, neste momento, a cumprir o mandato da legislação sobre investimentos em Moçambique, que se resume em facilitar, atrair e promover o investimento nacional e estrangeiro.
Revelou ainda que o CPI está a organizar missões internas, identificando projectos concretos que promovem as oportunidades de negócios em Moçambique.
«Como é do conhecimento e do domínio público, Moçambique está na estatística mundial em termos de gás e carvão. Agora, a nossa preocupação não é falar de gás e nem do carvão, é como nós podemos fazer a logística dos recursos que já descobrimos e aumentar seus valores. Estamos neste momento a descentralizar acções para as províncias porque é lá onde estão localizadas as riquezas», disse o director do CPI.
De referir que Moçambique tem cerca de 43 países estrangeiros a investir nos diversos sectores da economia, com maior destaque para o sector mineiro e de hidrocarbonetos.
Lourenço Sambo disse ainda que o investimento directo estrangeiro está a crescer de uma forma significativa. Preocupa o dirigente o não crescimento do investimento nacional, que considerou insignificante.
«O investimento nacional é para nós um grande desafio. Temos que encontrar formas de criar empresas genuinamente moçambicanas», referiu Lourenço Sambo.
Esta terça-feira, 2 de Abril, o CPI vai apresentar ao Conselho de Ministros o balanço do primeiro trimestre do investimento.
A fonte, embora sem revelar número, garantiu que o país registou um crescimento significativo em termos de investimentos, quando comparando com os anos anteriores.
«Tivemos muito investimento, com maior destaque para a área de hidrocarbonetos», concluiu a fonte.
Com PNN, RM
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