"Sejam quais forem os diferendos que existem entre a Renamo e a Frelimo, nada justifica o restabelecimento da guerra."
A Liga Moçambicana dos Direitos Humanos (LDH) encara com preocupação a situação política do país, na qual os moçambicanos são uma vez mais confrontados com ameaças de retorno à guerra, em vésperas das eleições autárquicas deste ano e gerais do próximo.
Para a LDH, sejam quais forem os diferendos que existem entre a Renamo e a Frelimo, nada justifica o restabelecimento da guerra, pois, esta, em nenhum momento se mostrou como solução.
“A Liga condena o espectro de guerra que se desenha, baseado na intolerância e na ausência de iniciativas de diálogo, preferindo o uso da força, que já provou no passado ser o caminho penoso para o povo moçambicano. Causa, igualmente, estranheza o silêncio cúmplice dos órgãos de soberania e outros organismos responsáveis pela gestão da estabilidade do país, nomeadamente, o Presidente da República, Parlamento e a Procuradoria-Geral da República. É uma atitude que inquieta as organizações da sociedade civil”, lê-se no comunicado.
A Liga não entende igualmente as motivações que levam a FIR a invadir e vandalizar sedes da Renamo e de outros partidos políticos da oposição. “Esta forma de acção e de exclusão, fomentada pelo partido no poder, não é nova”.
O País
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