Os conflitos entre a RENAMO e o exército governamental estão a causar pavor no seio da população que revive os traumas da guerra. A sociedade sente-se indingada mas não condena os ataques, segundo sociólogo moçambicano.
Os conflitos entre a RENAMO e o exército governamental estão a causar pavor no seio da população que revive os traumas da guerra. A sociedade sente-se indingada mas não condena os ataques, segundo sociólogo moçambicano.
Os conflitos entre a RENAMO e o exército governamental estão a causar pavor no seio da população que revive os traumas da guerra. A sociedade sente-se indingada mas não condena os ataques, segundo sociólogo moçambicano.
“O pavor da população é resultado primeiramente de alguns incidentes ocorridos desde o ano passado, em que houve morte principalmente de civis, ao longo da Estrada Nacional 1. Esses incidentes, que têm sido muito divulgados na televisão, têm causado uma espécie de um reviver da guerra que durou 16 anos em Moçambique”, explica o sociólogo.
Pelo que, perante a “informação de homens armados em alguma região, a população com certeza vê que a melhor solução é sair do que esperar para confirmar. Então é mais a resposta institiva de sobrevivência por parte da população”, afirma Eugénio Brás.
Pelo que, perante a “informação de homens armados em alguma região, a população com certeza vê que a melhor solução é sair do que esperar para confirmar. Então é mais a resposta institiva de sobrevivência por parte da população”, afirma Eugénio Brás.
Regressa fantasma da Guerra
Quase 24 anos depois da assinatura do Acordo Geral de Paz (1992), que ditou o fim da guerra civil, o atual receio mostra que os traumas do passado estão ainda longe de estar ultrapassados.
Na opinião do sociólogo moçambicano, "a RENAMO sempre usou uma política de ameaça de retornar à guerra, então nunca houve um momento em que a população teve tempo de esquecer a possibilidade de se retornar à guerra”.
O conflito armado está ainda longe de ser um assunto esquecido, permanecendo vivo na memória coletiva: “as pessoas que viveram a guerra estão vivas hoje e estão a ver a possibilidade de serem atacadas de novo de forma indiscriminada por homens armados que não se sabe ao certo onde estão nem quando vão chegar.”
População não culpa RENAMO
Apesar de a população estar psicologicamente cansada dos ataques, do avanço de homens armados e de mais de 20 rondas negociais sem qualquer resultado entre o Governo da FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique) e a RENAMO, o principal força da oposição, o sociólogo moçambicano Eugénio Brás, verifica que “não há por parte da população uma grande censura aos ataques da RENAMO”.
Quase 24 anos depois da assinatura do Acordo Geral de Paz (1992), que ditou o fim da guerra civil, o atual receio mostra que os traumas do passado estão ainda longe de estar ultrapassados.
Na opinião do sociólogo moçambicano, "a RENAMO sempre usou uma política de ameaça de retornar à guerra, então nunca houve um momento em que a população teve tempo de esquecer a possibilidade de se retornar à guerra”.
O conflito armado está ainda longe de ser um assunto esquecido, permanecendo vivo na memória coletiva: “as pessoas que viveram a guerra estão vivas hoje e estão a ver a possibilidade de serem atacadas de novo de forma indiscriminada por homens armados que não se sabe ao certo onde estão nem quando vão chegar.”
População não culpa RENAMO
Apesar de a população estar psicologicamente cansada dos ataques, do avanço de homens armados e de mais de 20 rondas negociais sem qualquer resultado entre o Governo da FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique) e a RENAMO, o principal força da oposição, o sociólogo moçambicano Eugénio Brás, verifica que “não há por parte da população uma grande censura aos ataques da RENAMO”.
1 comment:
Boa observação!
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