Tuesday, 31 May 2016

"Vala comum" :Governo não quer esclarecer

 
Daviz Simango, Presidente do Movimento Democrático de Moçambique, lamenta o facto de as autoridades competentes terem enviado um técnico ao local onde jaziam corpos de cidadãos moçambicanos, nas matas de Macossa, província de Manica, em vez de enviarem um médico especializado em Medicina Legal, a fim de conferir alguma credibilidade às conclusões que a equipa viesse a chegar.
Uma outra mentira monumental foi terem dito que os corpos foram enterrados. Testemunhas oculares desmentem esta versão e dizem que deitaram por cima dos corpos um bocado areia, deixando várias partes dos corpos descobertos e ao alcance de abutres e de outros animais. Nenhuma autoridade religiosa ou mesmo tradicional presenciou os supostos enterros que fazem menção. 
Reafirmamos que não houve nenhum enterro digno nem condigno dos corpos, salienta Daviz Simango. Isso permite concluir que as autoridades moçambicanas nem aos mortos respeitam, disse. 
Simango alertou ao Governo para parar de ameaçar aos repórteres que, em primeira mão, trouxeram ao domínio público os massacres de cidadãos moçambicanos naquelas zonas de conflito armado, porque ao agir de tal modo, estará a pôr em causa a liberdade de imprensa, violando a Constituição da República. 
Negar que não há vala comum é um contra-senso, pois, onde houver mais que dois corpos é vala comum ou se trata de massacre, explicou o Presidente do MDM.







MDM - Gabinete de Informação

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