Se a minha experiência de vida tem algum valor eu diria que o nosso país está à beira de uma insurreição violenta.
Por muitas cambalhotas e flic-flacs que o actual executivo
faça para fingir que está tudo normal, os escândalos
financeiros, que se sucedem uns aos outros, a guerra no centro do país, agora já com o surgimento de valas comuns, o corte do apoio internacional devido às tropelias infames de governantes anteriores e actuais, uma dívida externa já impagável e a iminência do não pagamento de salários, da desvalorização violenta do Metical, do desemprego, da falência de empresas e da miséria não levam, normalmente, senão a uma revolta de grandes proporções, muitas vezes incontrolável.
E, cada dia que passa, o tempo para evitar isso é mais curto.
O actual Governo está a perder, em velocidade acelerada, credibilidade dentro e fora do país. Ao se recusar a denunciar e punir os abusos dos seus antecessores passou a surgir como uma continuação deles e dos seus desmandos.
Soluções para o estado a que chegámos não haverá muitas.
Atrevo-me a propor uma:
Dissolução da Assembleia da República e marcação, para breve, de novas eleições gerais, sob controlo internacional.
Criação de um governo de gestão, até à realização das eleições, com igualdade no número de lugares entre os três partidos com representação parlamentar.Revisão da Constituição no sentido da descentralização governativa, da diminuição radical dos poderes do Presidente da República e da efectiva independência do sector da Justiça.
Se fosse possível, abolição, com todas as honras devidas pelos seus passados, dos partidos Frelimo e Renamo, e criação de novos partidos representativos das diferentes opções ideológicas
Caso não sejam tomadas estas medidas, ou outras de semelhante formato, acredito que iremos assistir a uma revolta de grandes proporções. E, caso isso aconteça, podemos cair numa fase de desordem generalizada (o mais provável) ou a repressão violenta vence e entramos numa forma de ditadura militar de tipo fascista. Nenhuma das hipóteses agradável, como facilmente se percebe.
Mas será que o bom senso vai prevalecer? Infelizmente duvido.
Preparemo-nos para o pior...
Por muitas cambalhotas e flic-flacs que o actual executivo
faça para fingir que está tudo normal, os escândalos
financeiros, que se sucedem uns aos outros, a guerra no centro do país, agora já com o surgimento de valas comuns, o corte do apoio internacional devido às tropelias infames de governantes anteriores e actuais, uma dívida externa já impagável e a iminência do não pagamento de salários, da desvalorização violenta do Metical, do desemprego, da falência de empresas e da miséria não levam, normalmente, senão a uma revolta de grandes proporções, muitas vezes incontrolável.
E, cada dia que passa, o tempo para evitar isso é mais curto.
O actual Governo está a perder, em velocidade acelerada, credibilidade dentro e fora do país. Ao se recusar a denunciar e punir os abusos dos seus antecessores passou a surgir como uma continuação deles e dos seus desmandos.
Soluções para o estado a que chegámos não haverá muitas.
Atrevo-me a propor uma:
Dissolução da Assembleia da República e marcação, para breve, de novas eleições gerais, sob controlo internacional.
Criação de um governo de gestão, até à realização das eleições, com igualdade no número de lugares entre os três partidos com representação parlamentar.Revisão da Constituição no sentido da descentralização governativa, da diminuição radical dos poderes do Presidente da República e da efectiva independência do sector da Justiça.
Se fosse possível, abolição, com todas as honras devidas pelos seus passados, dos partidos Frelimo e Renamo, e criação de novos partidos representativos das diferentes opções ideológicas
Caso não sejam tomadas estas medidas, ou outras de semelhante formato, acredito que iremos assistir a uma revolta de grandes proporções. E, caso isso aconteça, podemos cair numa fase de desordem generalizada (o mais provável) ou a repressão violenta vence e entramos numa forma de ditadura militar de tipo fascista. Nenhuma das hipóteses agradável, como facilmente se percebe.
Mas será que o bom senso vai prevalecer? Infelizmente duvido.
Preparemo-nos para o pior...
Machado da Graça, Savana 06-05-2016
1 comment:
ATENÇÃO RESISTENTES DAS REGIÕES AUTÓNOMAS!
A FRELIMO ESTA PREPARANDO UMA ESTRATÉGIA MUITO PERIGOSA PARA ACABAR DE UMA VEZ POR TODAS COM AS BASES DAS FORÇAS REVOLUCIONARIAS DE MOÇAMBIQUE!
CARTOGRAFIAS JÁ EM ACÇÃO!
A cartografia é feita por meios modernos, como as fotografias aéreas (realizadas por aviões) e o sensoriamento remoto por satélite. Além disso, com os recursos dos computadores, os geógrafos podem obter maior precisão nos cálculos, criando mapas que chegam a ter precisão de até 1 metro. As fotografias aéreas são feitas de maneira que, sobrepondo-se duas imagens do mesmo lugar, obtém-se a impressão de uma só imagem em relevo. Assim, representam-se os detalhes da superfície do solo. Depois, o topógrafo completa o trabalho sobre o terreno, revelando os detalhes pouco visíveis nas fotografias.
Interessou-me tanto esta notícia achada numas das páginas do reflectindo sobre moçambique. O meu interesse é bem maior quanto a vida de geógrafos que vai colocar em risco pela tal noticinha. Antes de mais queria assegurar que a pessoa que falou disso sabe algo sobre o assunto, mas não sabe de que Moçambique não dispõe de aviões para este tipo de trabalho, "Fazer/tirar fotografias aéreas" e não tem satélite para as ditas imagens, pois, os meios existentes tem dono e não estão em Moçambique, também não sei o tal dono como a NAZA pode disponibilizar imagens satélites a Moçambique para o trabalho falado. Sendo honeroso, acho que não tem dinheiro para pagar, talvez endividando-se mais. Não tendo imagens satélites que dia-pós-dia são feitas por satélites de poucos organismos internacionais que o fazem para certo fim, não sei se terão as ditas fotografias aéreas que se obtem por um trabalho no terreno, pois não se faz por qualquer tipo de avião. Atenção não ponham a vida de geógrafos em risco, fiz geografia na Universidade Eduardo Mondlane, asseguro-vos que Moçambique não dispõe de tecnologia capaz de faze-lo como se falou. Meio alternativo que pode ser usado para extração de coordenadas geográficas de um certo ponto na superfície terrestre é o google esrth, mas não vai lhes ajudar localizar a casa do Presidente Dhlakama em Gorongoza, não vai lhes permitir por causa de muitas razões.
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