O Escritório do Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos informou hoje estar em contacto com as autoridades moçambicanas para aceder à zona, na Gorongosa, onde alegadamente existirá uma vala comum com mais de 100 corpos.
Em resposta por email à Lusa, fonte do gabinete liderado pelo jordanês Zeid Ra’ad Al Hussein confirmou que o Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos (OHCHR, na sigla em inglês) recebeu alegações sobre a existência da vala comum na Gorongosa.
No entanto, o gabinete ainda não conseguiu verificar a veracidade dos relatos "sobretudo devido à falta de acesso à área", esclareceu a mesma fonte.
O OHCHR, sediado em Genebra, está por isso "em contacto com as autoridades para obter mais informações sobre estas alegações muito sérias e para pedir acesso à área onde a vala comum está alegadamente localizada", pode ler-se na resposta.
A existência da vala comum, com mais de uma centena de cadáveres, foi relatada à Lusa, na semana passada, por camponeses que dizem ter sido atraídos ao local pelo forte cheiro de putrefação exalado pelos cadáveres.
As autoridades locais desmentiram a existência da vala comum, mas as testemunhas reiteram a sua versão.
No domingo, dias depois da denúncia feita pelos camponeses, um grupo de jornalistas, entre os quais um repórter da Lusa, deslocou-se ao local e, embora impedido de se aproximar do local onde estaria a vala comum por militares, viu pelo menos 15 corpos espalhados ao abandono nas redondezas.
Os cadáveres são de mulheres e homens jovens, uns deixados recentemente no lugar e outros sem roupas, entre a presença de abutres.
Na terça-feira, a Polícia da República de Moçambique (PRM) disse que não encontrou evidências da existência dos corpos, negando os relatos dos jornalistas.
"Um dos aspetos que queríamos deixar claro é que prestemos um pouco mais de atenção e algum cuidado quando estamos a dar fé a algumas coisas que vêm nas redes sociais", declarou o porta-voz da PRM, Inácio Dina, sugerindo que as imagens, divulgadas pela Lusa sobre os 15 corpos tenham sido manipuladas.
O Governo central ainda não se pronunciou sobre este assunto, tal como a Procuradoria-Geral da República.
O Escritório do Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos informou hoje estar em contacto com as autoridades moçambicanas para aceder à zona, na Gorongosa, onde alegadamente existirá uma vala comum com mais de 100 corpos.
Em resposta por email à Lusa, fonte do gabinete liderado pelo jordanês Zeid Ra’ad Al Hussein confirmou que o Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos (OHCHR, na sigla em inglês) recebeu alegações sobre a existência da vala comum na Gorongosa.
No entanto, o gabinete ainda não conseguiu verificar a veracidade dos relatos "sobretudo devido à falta de acesso à área", esclareceu a mesma fonte.
O OHCHR, sediado em Genebra, está por isso "em contacto com as autoridades para obter mais informações sobre estas alegações muito sérias e para pedir acesso à área onde a vala comum está alegadamente localizada", pode ler-se na resposta.
A existência da vala comum, com mais de uma centena de cadáveres, foi relatada à Lusa, na semana passada, por camponeses que dizem ter sido atraídos ao local pelo forte cheiro de putrefação exalado pelos cadáveres.
As autoridades locais desmentiram a existência da vala comum, mas as testemunhas reiteram a sua versão.
No domingo, dias depois da denúncia feita pelos camponeses, um grupo de jornalistas, entre os quais um repórter da Lusa, deslocou-se ao local e, embora impedido de se aproximar do local onde estaria a vala comum por militares, viu pelo menos 15 corpos espalhados ao abandono nas redondezas.
Os cadáveres são de mulheres e homens jovens, uns deixados recentemente no lugar e outros sem roupas, entre a presença de abutres.
Na terça-feira, a Polícia da República de Moçambique (PRM) disse que não encontrou evidências da existência dos corpos, negando os relatos dos jornalistas.
"Um dos aspetos que queríamos deixar claro é que prestemos um pouco mais de atenção e algum cuidado quando estamos a dar fé a algumas coisas que vêm nas redes sociais", declarou o porta-voz da PRM, Inácio Dina, sugerindo que as imagens, divulgadas pela Lusa sobre os 15 corpos tenham sido manipuladas.
O Governo central ainda não se pronunciou sobre este assunto, tal como a Procuradoria-Geral da República.
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