Migração ilegal e descontrolada já inclina a balança…
Beira (Canalmoz) – As tragédias humanitárias como as provocadas pelo recente ataque terrorista na capital queniana, Nairobi possuem causas políticas concretas.
O que pretendemos chamar a atenção é a necessidade do executivo moçambicano acordar para uma realidade ...que teimosamente tem preferido ignorar. As portas do país não podem continuar abertas de modo indiscriminado. É preciso colocar um travão a todo um conjunto de factos preocupantes na esfera da migração neste país. Quem atacou em Nairobi terão sido somalis ligados a uma rede terrorista com ligações a Al-Qaeda.
Moçambique tem a obrigação de receber refugiados de guerra. Todos os países fazem ou deveriam fazer o mesmo.
Mas isso deve ser feito responsavelmente e tendo em conta os riscos reais que existem quando centenas senão milhares de pessoas entram no país com a mais diversa proveniência.
A legalidade de muitos dos paquistaneses, indianos, nigerianos, somalis, é questionável sobretudo quando se sabe que em Moçambique ainda se vive no reino do “cabrito come onde está amarrado”.
Não se deve levantar falsos alarmes mas é necessário aprender coma tragédia recente em Nairobi. Nem todos os que entram no nosso país são pessoas de boa-fé fugindo de guerra em seus países.
A segurança nacional e as consequências sócias que já se podem ver são sinais de que alguma coisa não está sendo feita ao nível de definição de políticas de migração consentâneas com a realidade internacional.
Moçambique é acusado de ser um corredor no narcotráfico. A facilidade com que estrangeiros se estabelecem no país é simplesmente arrepiante.
Um pouco por toda a região central de Moçambique o mais variado tipo de negócios de pouca monta está nas mãos de estrangeiros. É bom que trabalhem e não se verifiquem comportamentos xenófobos como os que são habituais na África do Sul mas não se pode continuar a proceder com ingenuidade num assunto de extrema importância e sensibilidade.
Moçambique revela fraquezas estratégicas poucas vezes mencionadas ou abordadas. Com o comércio de alimentos secos quase completamente dominado por estrangeiros o país está mercê de pressões que possam ser suscitadas por políticas ou decisões políticas tidas como inconvenientes por quem controla as redes comerciais, importação de alimentos e sua venda a grossista e a retalho.
Se todo o arroz e óleo vendido no país são importados e controlados por estrangeiros isso tem de ser considerado uma fraqueza porque na verdade o é. Se a maioria do comércio de viaturas de segunda mão, pecas sobressalentes é controlada por nigerianos e paquistaneses temos de ficar preocupados? Uma leitura rápida e desatenta pode não revelar as implicações gerais e muitas vezes não óbvias deste assunto.
Quem relacionaria a entrada de vietnamitas em empreendimentos económicos no país com um aumento vertiginosos do abate de elefantes e de rinocerontes? Quem são os associados destes vietnamitas e a que tipo de negocio se dedicam?
Sem fazer perguntas continuará a ser difícil encontrar respostas satisfatórias.
Mineração ilegal no Niassa é comandada por estrangeiros? Os compradores de ouro e pedras preciosas são de que proveniência?
Os caçadores de elefantes em Niassa são tanzanianos mancomunados com moçambicanos?
Quem morre no Kruger Park abatido por forças sul-africanas são moçambicanos a soldo de quem? Afinal qual é a relação entre a migração ilegal e ilegal como o surgimento de novos tipos de crimes como o transporte de drogas no interior do corpo humano e os sequestros de cidadãos tidos como ricos? Esse tipo de cosias não se aprende nas novelas… Há que existirem mentores reais e dispostos a levar a cabo esse tipo de operações. As viagens de muitas mulheres aparentemente em compras no Brasil por quem são financiadas?
E quando terminam com êxito as operações económicas ilícitas requerem ou provocam a necessidade de fazer circular o dinheiro adquirido, de transportarem-se valores obtidos e eventualmente de lavagem de capitais ilícitos. Um governo que se diga preocupado com suas fronteiras, sua estabilidade e integridade não pode fazer vista grossa ao assunto migração.
Urge agir-se contra fenómenos anómalos e com potencial de perigar a estabilidade nacional.
As forças de defesa e segurança nas diferentes especialidades precisam encarar os factos de modo proactivo e preparar-se para qualquer eventualidade. Estamos longe de situações como a de Nairobi mas “prevenir sempre foi melhor remediar”.
Imagine-se todas as actividades de espionagem que devem ser executadas por emigrantes legais e ilegais…
Quem sabe se aquela embarcação vítima de pirataria não terá sido fruto de estudo prévio no país?
(Noé Nhantumbo)
Beira (Canalmoz) – As tragédias humanitárias como as provocadas pelo recente ataque terrorista na capital queniana, Nairobi possuem causas políticas concretas.
O que pretendemos chamar a atenção é a necessidade do executivo moçambicano acordar para uma realidade ...que teimosamente tem preferido ignorar. As portas do país não podem continuar abertas de modo indiscriminado. É preciso colocar um travão a todo um conjunto de factos preocupantes na esfera da migração neste país. Quem atacou em Nairobi terão sido somalis ligados a uma rede terrorista com ligações a Al-Qaeda.
Moçambique tem a obrigação de receber refugiados de guerra. Todos os países fazem ou deveriam fazer o mesmo.
Mas isso deve ser feito responsavelmente e tendo em conta os riscos reais que existem quando centenas senão milhares de pessoas entram no país com a mais diversa proveniência.
A legalidade de muitos dos paquistaneses, indianos, nigerianos, somalis, é questionável sobretudo quando se sabe que em Moçambique ainda se vive no reino do “cabrito come onde está amarrado”.
Não se deve levantar falsos alarmes mas é necessário aprender coma tragédia recente em Nairobi. Nem todos os que entram no nosso país são pessoas de boa-fé fugindo de guerra em seus países.
A segurança nacional e as consequências sócias que já se podem ver são sinais de que alguma coisa não está sendo feita ao nível de definição de políticas de migração consentâneas com a realidade internacional.
Moçambique é acusado de ser um corredor no narcotráfico. A facilidade com que estrangeiros se estabelecem no país é simplesmente arrepiante.
Um pouco por toda a região central de Moçambique o mais variado tipo de negócios de pouca monta está nas mãos de estrangeiros. É bom que trabalhem e não se verifiquem comportamentos xenófobos como os que são habituais na África do Sul mas não se pode continuar a proceder com ingenuidade num assunto de extrema importância e sensibilidade.
Moçambique revela fraquezas estratégicas poucas vezes mencionadas ou abordadas. Com o comércio de alimentos secos quase completamente dominado por estrangeiros o país está mercê de pressões que possam ser suscitadas por políticas ou decisões políticas tidas como inconvenientes por quem controla as redes comerciais, importação de alimentos e sua venda a grossista e a retalho.
Se todo o arroz e óleo vendido no país são importados e controlados por estrangeiros isso tem de ser considerado uma fraqueza porque na verdade o é. Se a maioria do comércio de viaturas de segunda mão, pecas sobressalentes é controlada por nigerianos e paquistaneses temos de ficar preocupados? Uma leitura rápida e desatenta pode não revelar as implicações gerais e muitas vezes não óbvias deste assunto.
Quem relacionaria a entrada de vietnamitas em empreendimentos económicos no país com um aumento vertiginosos do abate de elefantes e de rinocerontes? Quem são os associados destes vietnamitas e a que tipo de negocio se dedicam?
Sem fazer perguntas continuará a ser difícil encontrar respostas satisfatórias.
Mineração ilegal no Niassa é comandada por estrangeiros? Os compradores de ouro e pedras preciosas são de que proveniência?
Os caçadores de elefantes em Niassa são tanzanianos mancomunados com moçambicanos?
Quem morre no Kruger Park abatido por forças sul-africanas são moçambicanos a soldo de quem? Afinal qual é a relação entre a migração ilegal e ilegal como o surgimento de novos tipos de crimes como o transporte de drogas no interior do corpo humano e os sequestros de cidadãos tidos como ricos? Esse tipo de cosias não se aprende nas novelas… Há que existirem mentores reais e dispostos a levar a cabo esse tipo de operações. As viagens de muitas mulheres aparentemente em compras no Brasil por quem são financiadas?
E quando terminam com êxito as operações económicas ilícitas requerem ou provocam a necessidade de fazer circular o dinheiro adquirido, de transportarem-se valores obtidos e eventualmente de lavagem de capitais ilícitos. Um governo que se diga preocupado com suas fronteiras, sua estabilidade e integridade não pode fazer vista grossa ao assunto migração.
Urge agir-se contra fenómenos anómalos e com potencial de perigar a estabilidade nacional.
As forças de defesa e segurança nas diferentes especialidades precisam encarar os factos de modo proactivo e preparar-se para qualquer eventualidade. Estamos longe de situações como a de Nairobi mas “prevenir sempre foi melhor remediar”.
Imagine-se todas as actividades de espionagem que devem ser executadas por emigrantes legais e ilegais…
Quem sabe se aquela embarcação vítima de pirataria não terá sido fruto de estudo prévio no país?
(Noé Nhantumbo)
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