Esta semana não há diálogo
- Renamo assegura que o "diálogo ainda não está rompido"
Maputo (Canalmoz) - Por motivos de sobrecarga da agenda, o Governo moçambicano escreveu à Renamo, sexta-feira finda, a solicitar adiamento da XX ronda do diálogo que teria lugar esta segunda-feira em Maputo.
Augusto Mateus, chefe do gabinete do presidente da Renamo, confirmou na t...arde deste domingo ao Canalmoz o pedido do executivo e afastou as especulações que circulavam no seio de alguns membros da Renamo, de que com o pedido, o "diálogo estava rompido".
"Na verdade o Governo escreveu ao Gabinete da Presidência da Renamo, evocando motivos de carga de agenda, para dizer que não estava disponível na segunda-feira para esta ronda. Das informações que temos, consta-nos que realmente se trata de questões de agenda e nada tem a ver com o romper do diálogo como se pensa", disse a fonte.
Dhlakama não vem a Maputo
Por outro lado, o chefe do gabinete do líder da Renamo desmentiu informações segundo as quais Afonso Dhlakama estaria disposto a descolocar-se à capital do País, Maputo, para se encontrar com o presidente da República, desde que “todas as condições de segurança estejam criadas”.
Augusto Mateus afirmou que já não há nada de concreto que esteja a ser feito quer pelo Governo como da parte da Renamo, nem data prevista para o referido encontro.
O chefe do Gabinete de Dhlakama disse que as questões de segurança que são levantadas são banais para a Renamo e não constituem preocupação para o presidente, porque ele nunca se sentiu ameaçado em vir a Maputo.
"Ele não colocaria esta questão, porque neste momento não sente ameaçado", explicou Mateus.
"No encontro que o presidente da Renamo manteve com os membros do Observatório Eleitoral em Sandjundjira, na última sexta-feira, apenas ele disse que só estava disposto a regressar a Maputo, se as questões político-estratégicas que lhe levaram a sair de Maputo a Nampula e daqui a Sandjundjira, bem como as cinco questões colocadas pela Renamo em cima da mesa do diálogo, sobretudo o Pacote Eleitoral, fossem ultrapassadas. No entanto não evocou razões da sua segurança. Aliás, é aqui onde está localizada a sede do partido. A sua estadia em Sandjundjira é uma questão de estratégia política e de reivindicar as preocupações do partido e não tem nada a ver com a segurança", afirmou o chefe do gabinete do presidente da Renamo.
(Bernardo Álvaro)
- Renamo assegura que o "diálogo ainda não está rompido"
Maputo (Canalmoz) - Por motivos de sobrecarga da agenda, o Governo moçambicano escreveu à Renamo, sexta-feira finda, a solicitar adiamento da XX ronda do diálogo que teria lugar esta segunda-feira em Maputo.
Augusto Mateus, chefe do gabinete do presidente da Renamo, confirmou na t...arde deste domingo ao Canalmoz o pedido do executivo e afastou as especulações que circulavam no seio de alguns membros da Renamo, de que com o pedido, o "diálogo estava rompido".
"Na verdade o Governo escreveu ao Gabinete da Presidência da Renamo, evocando motivos de carga de agenda, para dizer que não estava disponível na segunda-feira para esta ronda. Das informações que temos, consta-nos que realmente se trata de questões de agenda e nada tem a ver com o romper do diálogo como se pensa", disse a fonte.
Dhlakama não vem a Maputo
Por outro lado, o chefe do gabinete do líder da Renamo desmentiu informações segundo as quais Afonso Dhlakama estaria disposto a descolocar-se à capital do País, Maputo, para se encontrar com o presidente da República, desde que “todas as condições de segurança estejam criadas”.
Augusto Mateus afirmou que já não há nada de concreto que esteja a ser feito quer pelo Governo como da parte da Renamo, nem data prevista para o referido encontro.
O chefe do Gabinete de Dhlakama disse que as questões de segurança que são levantadas são banais para a Renamo e não constituem preocupação para o presidente, porque ele nunca se sentiu ameaçado em vir a Maputo.
"Ele não colocaria esta questão, porque neste momento não sente ameaçado", explicou Mateus.
"No encontro que o presidente da Renamo manteve com os membros do Observatório Eleitoral em Sandjundjira, na última sexta-feira, apenas ele disse que só estava disposto a regressar a Maputo, se as questões político-estratégicas que lhe levaram a sair de Maputo a Nampula e daqui a Sandjundjira, bem como as cinco questões colocadas pela Renamo em cima da mesa do diálogo, sobretudo o Pacote Eleitoral, fossem ultrapassadas. No entanto não evocou razões da sua segurança. Aliás, é aqui onde está localizada a sede do partido. A sua estadia em Sandjundjira é uma questão de estratégia política e de reivindicar as preocupações do partido e não tem nada a ver com a segurança", afirmou o chefe do gabinete do presidente da Renamo.
(Bernardo Álvaro)
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