Para uns será pré-campanha antecipada, e para outros serão actividades políticas legítimas…
Beira (Canalmoz) – Assim se constrói a vitória “retumbante” que alguns porta-vozes gostam de anunciar.
Com o completo domínio da situação ao nível das forças de defesa e segurança e especialmente da PRM const...ituída por quadros veteranos, industriados e obedientes às orientações provenientes dos diferentes escalões do partido Frelimo veremos com frequência arrepiante as diferentes dinâmicas eleitoralistas dos partidos recebendo tratamento diferente.
Compatriotas, “prevenir é melhor do remediar”. Ninguém se esqueça que o pronunciamento habitual nas esquadras da PRM é que “não temos efectivo”. Mas quando é para cumprir uma directiva do partido no poder surgem efectivos mesmo que alguém tenha de interromper férias ou folgas. Somos moçambicanos vivendo em Moçambique. Estamos no país, no país real e não somo observadores eleitorais nacionais ou estrangeiros, actuando com uma determinada agenda e limitados por um pacote de instruções.
Não somos da Observação Eleitoral que amiúde viaja para a base da Renamo onde se encontra Afonso Dlhakama e depois se desdobra em encontros com o PPR e seus colaboradores. Mas não nos esquecemos que o presidente da CNE em funções saiu das fileiras deste OE estrategicamente apontado por Mazula antigo presidente da mesma CNE.
Face a um exercício que em tudo deixa ver, a vontade de encurralar mais uma vez a vontade, dos moçambicanos e fazer com que os partidos políticos, sejam colocados numa situação de “factos consumados”, importa que se exerçam todas as cautelas.
Vamos assistir a multiplicação de actos de cariz político mas denominados de actividades normais do partido no poder quando ao mesmo tempo vamos ter autoridades municipais e distritais afectas a Frelimo reprimindo as actividades políticas dos outros partidos com base em posturas camarárias “fabricadas” à última hora.
Quase que por tradição, as províncias em que se verificam maiores atropelos à lei eleitoral, aos direitos políticos dos cidadãos e de seus partidos, são Gaza, Manica e Tete.
Evidentemente que existem recompensas concretas para os dirigentes governamentais que conseguirem reprimir melhor a oposição. Não tenham dúvidas nem ilusões sobre este aspecto da actuação de alguns governantes. Sua mediocridade efectiva tem de ser substituída pela repressão da oposição como forma de se manterem no poder. No lugar de brilharem na gestão dos municípios e distritos sob sua governação passam o tempo todo a enganar suas hierarquias com relatórios brilhantes. Quase sempre as equipas dos órgãos partidários superiores que visitam com regularidades as províncias estão sobremaneira preocupadas com a garantia de que a oposição “não ganhe nada”.
Na verdade existe uma mentalidade de intolerância cultivada aos mais diversos níveis hierárquicos no partido no poder.
Algum do desentendimento sobre o pacote eleitoral em discussão entre uma delegação do governo e outra da Renamo tem origem na percepção de fazer política prevalecente.
Se estivesse inscrito nos manuais dos partidos dos partidos que a alternância democrática no poder é válida, indispensável e factor pacificador e de desenvolvimento no país não teríamos tentas tentativas de manipulação política, fraudes, violência com motivação política, intolerância política e outros males que caracterizam o panorama nacional nos dias de hoje.
É preciso denunciar todos os actos de partidos e das autoridades governamentais que atropelam as leis do país e violam os princípios de convivência política sã.
Não se pode permitir que a PRM tome partido e que actue em obediência de comandos partidários.
Compatriotas, melhorar o clima em que se faz política em Moçambique está nas nossas mãos.
Os “arruaceiros” ou “brigadas de choque” sob controlo de partidos, como as que actuaram contra jornalistas da STV na Beira, recolhendo factos de manipulação do processo de candidaturas a mesas de voto eleitoral, devem ser desmascaradas e neutralizadas, pois constituem instrumentos de terrorismo político inaceitáveis numa democracia digna desse nome.
Não se pode permitir que Gaza e Manica continuem as capitais da intolerância política em Moçambique.
Todo o silêncio dos dirigentes de partidos cujos militantes e simpatizantes actuem com violência é cumplicidade activa.
Esperemos que PRM se limite a defender a segurança e tranquilidade pública e não se imiscua em assuntos políticos. É algo que não parece obra fácil atendendo que os comandos desta corporação se apresentam muitas vezes com tendências manifestamente políticas na sua actuação.
Pela paz, estabilidade e segurança no país, pelo desenvolvimento e humanização da vida dos moçambicanos tudo deve ser feito.
Queremos a paz e não a manipulação prévia dos resultados eleitorais.
Queremos sustentabilidade e consequência na actuação dos nossos partidos políticos e do governo.
“Não semeiem ventos” pois não queremos “colher tempestades”.
(Noé Nhantumbo, Canalmoz)
Beira (Canalmoz) – Assim se constrói a vitória “retumbante” que alguns porta-vozes gostam de anunciar.
Com o completo domínio da situação ao nível das forças de defesa e segurança e especialmente da PRM const...ituída por quadros veteranos, industriados e obedientes às orientações provenientes dos diferentes escalões do partido Frelimo veremos com frequência arrepiante as diferentes dinâmicas eleitoralistas dos partidos recebendo tratamento diferente.
Compatriotas, “prevenir é melhor do remediar”. Ninguém se esqueça que o pronunciamento habitual nas esquadras da PRM é que “não temos efectivo”. Mas quando é para cumprir uma directiva do partido no poder surgem efectivos mesmo que alguém tenha de interromper férias ou folgas. Somos moçambicanos vivendo em Moçambique. Estamos no país, no país real e não somo observadores eleitorais nacionais ou estrangeiros, actuando com uma determinada agenda e limitados por um pacote de instruções.
Não somos da Observação Eleitoral que amiúde viaja para a base da Renamo onde se encontra Afonso Dlhakama e depois se desdobra em encontros com o PPR e seus colaboradores. Mas não nos esquecemos que o presidente da CNE em funções saiu das fileiras deste OE estrategicamente apontado por Mazula antigo presidente da mesma CNE.
Face a um exercício que em tudo deixa ver, a vontade de encurralar mais uma vez a vontade, dos moçambicanos e fazer com que os partidos políticos, sejam colocados numa situação de “factos consumados”, importa que se exerçam todas as cautelas.
Vamos assistir a multiplicação de actos de cariz político mas denominados de actividades normais do partido no poder quando ao mesmo tempo vamos ter autoridades municipais e distritais afectas a Frelimo reprimindo as actividades políticas dos outros partidos com base em posturas camarárias “fabricadas” à última hora.
Quase que por tradição, as províncias em que se verificam maiores atropelos à lei eleitoral, aos direitos políticos dos cidadãos e de seus partidos, são Gaza, Manica e Tete.
Evidentemente que existem recompensas concretas para os dirigentes governamentais que conseguirem reprimir melhor a oposição. Não tenham dúvidas nem ilusões sobre este aspecto da actuação de alguns governantes. Sua mediocridade efectiva tem de ser substituída pela repressão da oposição como forma de se manterem no poder. No lugar de brilharem na gestão dos municípios e distritos sob sua governação passam o tempo todo a enganar suas hierarquias com relatórios brilhantes. Quase sempre as equipas dos órgãos partidários superiores que visitam com regularidades as províncias estão sobremaneira preocupadas com a garantia de que a oposição “não ganhe nada”.
Na verdade existe uma mentalidade de intolerância cultivada aos mais diversos níveis hierárquicos no partido no poder.
Algum do desentendimento sobre o pacote eleitoral em discussão entre uma delegação do governo e outra da Renamo tem origem na percepção de fazer política prevalecente.
Se estivesse inscrito nos manuais dos partidos dos partidos que a alternância democrática no poder é válida, indispensável e factor pacificador e de desenvolvimento no país não teríamos tentas tentativas de manipulação política, fraudes, violência com motivação política, intolerância política e outros males que caracterizam o panorama nacional nos dias de hoje.
É preciso denunciar todos os actos de partidos e das autoridades governamentais que atropelam as leis do país e violam os princípios de convivência política sã.
Não se pode permitir que a PRM tome partido e que actue em obediência de comandos partidários.
Compatriotas, melhorar o clima em que se faz política em Moçambique está nas nossas mãos.
Os “arruaceiros” ou “brigadas de choque” sob controlo de partidos, como as que actuaram contra jornalistas da STV na Beira, recolhendo factos de manipulação do processo de candidaturas a mesas de voto eleitoral, devem ser desmascaradas e neutralizadas, pois constituem instrumentos de terrorismo político inaceitáveis numa democracia digna desse nome.
Não se pode permitir que Gaza e Manica continuem as capitais da intolerância política em Moçambique.
Todo o silêncio dos dirigentes de partidos cujos militantes e simpatizantes actuem com violência é cumplicidade activa.
Esperemos que PRM se limite a defender a segurança e tranquilidade pública e não se imiscua em assuntos políticos. É algo que não parece obra fácil atendendo que os comandos desta corporação se apresentam muitas vezes com tendências manifestamente políticas na sua actuação.
Pela paz, estabilidade e segurança no país, pelo desenvolvimento e humanização da vida dos moçambicanos tudo deve ser feito.
Queremos a paz e não a manipulação prévia dos resultados eleitorais.
Queremos sustentabilidade e consequência na actuação dos nossos partidos políticos e do governo.
“Não semeiem ventos” pois não queremos “colher tempestades”.
(Noé Nhantumbo, Canalmoz)
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