OS cristãos assinalaram ontem a morte de Jesus Cristo como uma jornada de reflexão sobre o comportamento humano e os caminhos que permitam contribuir para a renovação e melhoria das condições de vida.
Nas diversas homilias, os cristãos foram chamados a reflectir na morte de Jesus como sinal de esperança e que cada um possa se sacrificar na busca de fé e no cultivo do amor pelo próximo.
Nos termos da liturgia cristã Jesus Cristo morreu para salvar o mundo, por isso mesmo que os crentes são convocados a uma constante busca do bem como uma acção livre tendo em vista à salvação de toda a humanidade.
“Cristo morreu para nos dar a vida e a nossa resposta diante deste sacrifício é sermos cada vez mais atentos também no nosso viver quotidiano. Temos que conseguir, em todos os momentos, criar condições para que a nossa fé cresça e nos sintamos envolvidos no desenvolvimento da nossa esperança, da nossa caridade e saibamos ocupar o lugar que nos compete”, disse o arcebispo da Arquidiocese de Maputo, Dom Francisco Chimoio, na sua mensagem.
Segundo Dom Chimoio, neste momento de sacrifício os crentes devem saber compreender as fraquezas dos outros irmãos e criar condições para que a vivência de uns seja um estímulo para os demais.
“Os cristãos são chamados também a morrer nos seus vícios, nas suas maneiras de um certo egoísmo, de um certo protagonismo para saberem dar espaço a outros irmãos para juntos com Cristo morrermos para aquilo que é mau e ressuscitar para a vida que dura para sempre”, acrescentou.
A Sexta-Feira Santa, que no calendário litúrgico pode ocorrer entre os dias 22 de Março e 25 de Abril, é a data em que os cristãos lembram o julgamento, paixão, crucificação, morte e sepultura de Jesus Cristo, através de diversos ritos religiosos.
Os rituais, conforme repetidos ontem, compreendem três partes essenciais, nomeadamente a liturgia da palavra, adoração da cruz e comunhão eucarística com hóstias consagradas no dia anterior, uma vez que nesta data não se celebra a eucaristia.
A paixão e morte de Jesus Cristo está enquadrada no âmbito da Semana Santa, que iniciou no Domingo de Ramos e termina com a sua ressurreição que será celebrada amanhã, domingo de Páscoa.
Entretanto, 19.462 pessoas cruzaram a fronteira de Ressano Garcia, que separa o país da África do Sul, entre a manhã de quinta-feira e ontem, no mesmo período em que foi registada a passagem de 4055 viaturas daquele posto fronteiriço.
Deste número, 15.274 entraram em Moçambique, entre mineiros (2980), turistas e negociantes e os restantes 4188 passaram para a África do Sul. Das 4055 viaturas que usaram a fronteira 2424 eram provenientes daquele país vizinho e as restantes fizeram o sentido inverso. Neste movimento não houve registo de acidentes.
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