Engana-se quem pensa que a democracia é um processo que se concretiza sem que seus sujeitos abdiquem de vícios do passado monopartidário.
A carga cultural transportada pelos “políticos” moçambicanos, pelos que se querem manter no poder a qualquer custo está interferindo abertamente com a agenda proclamada.
Moçambique está manietado por forças sinistras do passado, vivendo no presente e recusando-se a reconhecer que seu tempo e utilidade prática se esgotou.
Aquela teimosia evidenciada pelos discursos e aparições na comunicação social moçambicana, por parte de pessoas que se consideram os únicos interlocutores validos na arena política nacional, é sintoma de que os sistemas que implantaram estão gravemente doentes. Há que ver essas pessoas reformando-se efectivamente, e suas políticas sendo substituídas por posicionamentos que correspondam aos anseios da maioria dos moçambicanos.
Seu elitismo parasita é contrário as aspirações dos moçambicanos. E...ssas pessoas só podem subsistir através da imposição e da impunidade judicial.
A frente de batalha política hoje é o estabelecimento de um sistema político que garanta estabilidade e desenvolvimento no país. Nesse sentido e para que se almeje o fundamental é necessário que se desamarre o país de todos os constrangimentos elaborados por forças arreigadas ao poder, pelo poder si.
É uma batalha complexa e titânica mas o único caminho para que se garanta a paz e o respeito pela moçambicanidade de todos.
Basta de Moçambique ser “comandado” a “remoto controlo” por um grupo restrito de “supostos eleitos e especiais cidadãos…
(Noe Nhantumbo, Canal)
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