De facto, Moçambique está de volta. Não à volta do poço, como se imaginava, mas em viagens ao estrangeiro.
Maio na Holanda, Junho nos Estados Unidos. Em Julho será na Itália. Entre cada viagem ao estrangeiro, o regresso a paisagens antigas: visitas do Sr. Eng. a empresas estatais tecnicamente falidas, a escolas sem carteiras, a transportadoras marítimas que não lucram com o aluguer de barcos, a não responsabilização dos que assaltam os cofres do INSS. Se há quem não esteja de volta é a impunidade -- essa é eterna e permanente.
Entretanto, Dhlakama revela ter sido – uma vez mais – ludibriado pelos mesmos artistas. E a ludibriar tudo e todos reaparecem instituições e agências especializadas e séquito de jornalistas "investigativos" a anunciar que Moçambique está a sair da crise – os mesmos que, antes da crise, insistiam ser esse o país africano com a mais alta taxa de crescimento económico anual, acima da África do Sul, estando quase a apanhar a China, ultrapassando na curva os My Love e deixando envoltos na fumarada expelida por tubos de escape de carros importados em segundas ou mais mãos, os empresários nacionais de camisa branca a facturar refrescos.
E às voltas com o resumo do Relatório Kroll, a PGR: nem sim, nem não, antes pelo contrário.
Joao Cabrita, no Facebook
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