Os restos mortais do líder da Renamo, Afonso
Dhlakama, que morreu nesta quinta-feira, chegaram ao Hospital Central da
Beira, por volta das 04 horas desta sexta-feira, via terreste, vindos
da região de Santungira no distrito de Gorongosa, onde ele residia desde
finais de 2015 e de onde orientava o seu partido politica e
militarmente.
Afonso Dhlakama morreu numa altura em que estava quase em fase
conclusiva do diálogo para a reconciliação no país, com o Presidente da
República, Filipe Nyusi. O líder da Renamo andava com a saúde
debilitada nos últimos meses, facto que contribuiu para a sua morte,
apesar da tentativa de evacua-lo para uma assistência médica condigna
fora das matas de Gorongosa.
Afonso Dhlakama nasceu em 1953 na região de Mangunde no distrito de
Chibabava em Sofala e foi um dos fundadores da Renamo em 1976, depois
de ter desertado da Frelimo. Dhlakama tornou-se presidente da Renamo
após a morte do primeiro líder, André Matsangaissa num combate na serra
da Gorongosa.
Segundo informações, Dhlakama será sepultado na sua terra natal, em data ainda por anunciar.
O Pais
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