A falta de democratização no seio do partido e
projectos concretos para governar, bem como o apoderamento do poder de
forma absoluta da família Simango são dos elementos apresentados por
alguns membros do Movimento Democrático de Moçambique, da delegação da
cidade de Maputo, que nesta sexta-feira anunciaram a sua saída do
partido do galo e juntarem-se ao maior partido da oposição no país.
“Não temos outra alternativa, senão juntarmo-nos à Renamo, que é de
facto, neste momento, o único partido da oposição com capacidade real de
ganhar as eleições e governar Moçambique”, disse Ismael Nhancucue, em
representação dos membros que abandonaram o MDM.
A Renamo, representada por Gania Mussagy, membro da Comissão
Politica, deu as boas-vindas aos novos membros. No entanto, não
confirmou e nem negou que Venâncio Mondlane será cabeça de lista da
perdiz nas eleições autárquicas para a cidade de Maputo, tendo dito
apenas que ele foi aceite no partido.
“A Renamo, como partido, tem os seus órgãos e dentro em breve dirá
alguma coisa quanto ao Venâncio Mondlane, mas de princípio, já recebemos
Venâncio Mondlane”, disse Mussagy.
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