O
primeiro-ministro português, António Costa, disse ontem ao Presidente
da República de Moçambique, Filipe Nyusi, que os dois países se ajudaram
mutuamente nas recentes crises económico-financeiras que atravessaram.
“Como costumamos dizer, os amigos são para as ocasiões e foi nesta época de dificuldade que demonstrámos, se alguém tinha dúvidas, de que éramos reciprocamente bons amigos”, afirmou António Costa, no seu discurso no banquete oficial oferecido pelo chefe de Estado moçambicano, no Palácio da Ponta Vermelha, em Maputo.
Lusa
“Como costumamos dizer, os amigos são para as ocasiões e foi nesta época de dificuldade que demonstrámos, se alguém tinha dúvidas, de que éramos reciprocamente bons amigos”, afirmou António Costa, no seu discurso no banquete oficial oferecido pelo chefe de Estado moçambicano, no Palácio da Ponta Vermelha, em Maputo.
No final do primeiro de dois dias de
uma visita a Moçambique, durante o qual se realizou a III Cimeira
Luso-moçambicana, António Costa salientou que quando, sob assistência
financeira externa, “os portugueses precisaram de uma terra onde
encontrar trabalho ou um local onde pudessem investir encontraram
Moçambique”.
“E quando Moçambique encontrou dificuldades também as
empresas portuguesas não saíra, resistiram e puderam continuar”,
salientou.
O primeiro-ministro defendeu ainda que Portugal e Moçambique têm de apostar na “cooperação triangular” com outros países amigos.
“Designadamente
com as oportunidades que o fundo do Fórum Macau apresenta para o
conjunto de países de língua oficial portuguesa e a nova atenção que
União Europeia quer dar ao continente africano”, apontou.
Por
outro lado, o primeiro-ministro defendeu ser essencial dinamizar a CPLP,
pela variedade dos seus membros, que se inserem noutros fóruns
económicos regionais.
“Seguramente é uma vantagem que na cimeira
que, dentro de 15 dias teremos oportunidade de realizar em Cabo Verde,
não deixaremos de aproveitar”, assegurou.
Por seu lado, Filipe
Nyusi procurou tranquilizar os potenciais investidores portugueses, que
possam ter ficado assustados com as dívidas ocultas com garantia estatal
descobertas em 2006, garantindo que o país tem levado a cabo reformar
que “introduzem transparência na coisa pública”.
“Regozijamo-nos
por a nossa economia estar paulatinamente a dar sinais fortes de saída
da situação de sufoco em que se encontrava. Neste nosso esforço de
reestruturação da nossa economia continuamos a contar com os nossos
parceiros, em particular Portugal”, apelou.
Na sexta-feira, último
dia da visita oficial de António Costa a Moçambique, será a vez do
primeiro-ministro português retribuir o jantar oficial, no histórico
Hotel Polana.
Lusa
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