Maputo (Canalmoz) - O jornalista e advogado Ericino de Salema teve de
deixar Moçambique para continuar com os tratamentos fora do País. O voo
estava marcado para esta manhã. No aeroporto internacional de Maputo,
Salema estava acompanhado pela sua esposa, Neusa Ribeiro e um terceiro
acompanhante que empurrava a carrinha de rodas, visto que Salema não
pode andar, por causa das fracturas que sofreu em consequência da tortura a que foi submetido, depois de raptado.
Depois de ter feito o check in, o pessoal da MHS (empresa de apoio no
aeroporto), informou que Ericino de Salema não podia usar o elevador
para a sala de embarque porque o mesmo estava avariado, sendo que deviam
usar as escadas, o que seria muito penoso para Ericino, até porque
ainda sente dores, visto que a cirurgia teve lugar na passada
sexta-feira. Então chegou-se ao entendimento de que Salema tinha de ir
pelo lado do desembarque, acompanhado por uma funcionária da MHS.
Já na porta do desembarque, os vários agentes da PIC e da polícia de protecção que ali estavam informaram que quem devia passar por ali era apenas Ericino de Salema e os outros dois acompanhantes deviam volta, ignorando todas as explicações que lhes foram dadas pela funcionária da MHS. Isso criou alguma desconfiança nos acompanhantes, dado que actuação da polícia indiciava que os agentes queriam ficar sozinhos com Salema.
A embaixadora da Suécia que estava no aeroporto para se despedir de Salema é comunicada da situação e teve de intervir apresentando-se aos agentes. Depois da intervenção da embaixadora os agentes recuaram das suas intenções e aceitaram que Salema passasse com os dois acompanhantes e foi destacado um agente da polícia para os acompanhar.
Acontece que, já no posto da migração, estranhamente, o mesmo agente da polícia que havia sido destacado aparece com um cidadão e sem qualquer documento, vestido a civil e que se acredita que seja dos serviços secretos, a informar que haviam ordens contrárias e que Salema devia seguir sem o acompanhante. Entretanto Salema exigiu que a tal pessoa se identificasse no mínimo, mas não o fez. Nisso o acompanhante tirou uma fotografia da situação para ter o registo da confusão. Ali o caldo entornou-se. A Polícia recolheu o acompanhante para o posto policial do aeroporto e teve de ser a esposa do Salema a carregar as pastas e a empurrar a carrinha de rodas. E quando a informação começou a circular Salema foi liberado e embarcou. A polícia exigiu que o acompanhante apagasse as fotos do cenário. O acompanhante que estava retido no posto policial foi liberado quando eram 11:30. (Redacção)
Já na porta do desembarque, os vários agentes da PIC e da polícia de protecção que ali estavam informaram que quem devia passar por ali era apenas Ericino de Salema e os outros dois acompanhantes deviam volta, ignorando todas as explicações que lhes foram dadas pela funcionária da MHS. Isso criou alguma desconfiança nos acompanhantes, dado que actuação da polícia indiciava que os agentes queriam ficar sozinhos com Salema.
A embaixadora da Suécia que estava no aeroporto para se despedir de Salema é comunicada da situação e teve de intervir apresentando-se aos agentes. Depois da intervenção da embaixadora os agentes recuaram das suas intenções e aceitaram que Salema passasse com os dois acompanhantes e foi destacado um agente da polícia para os acompanhar.
Acontece que, já no posto da migração, estranhamente, o mesmo agente da polícia que havia sido destacado aparece com um cidadão e sem qualquer documento, vestido a civil e que se acredita que seja dos serviços secretos, a informar que haviam ordens contrárias e que Salema devia seguir sem o acompanhante. Entretanto Salema exigiu que a tal pessoa se identificasse no mínimo, mas não o fez. Nisso o acompanhante tirou uma fotografia da situação para ter o registo da confusão. Ali o caldo entornou-se. A Polícia recolheu o acompanhante para o posto policial do aeroporto e teve de ser a esposa do Salema a carregar as pastas e a empurrar a carrinha de rodas. E quando a informação começou a circular Salema foi liberado e embarcou. A polícia exigiu que o acompanhante apagasse as fotos do cenário. O acompanhante que estava retido no posto policial foi liberado quando eram 11:30. (Redacção)
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