Os líderes das bancadas parlamentares da RENAMO e o Movimento Democrático de Moçambique (MDM), principais partidos da oposição moçambicana, defenderam hoje (quarta-feira) o "fim de secretismo" nos negócios do Estado "a todos os níveis de governação".
Discursando no encerramento da IV sessão ordinária da Assembleia da República, a chefe da bancada do maior partido da oposição no país, Angelina Enoque, disse que "a RENAMO entende que a administração da coisa pública não pode ser feita por secretismo" mas transparente.
"Exigimos transparência nos negócios do Estado e em tudo que seja de interesse público a todos os níveis de governação", disse Angelina Enoque, referindo-se especialmente aos megaprojectos.
Angelina Enoque considerou que os acordos firmados para a implantação dos megaprojectos em Moçambique "acontece no segredo dos deuses" entre o Governo e as multinacionais e que "há dificuldades de tornar público o que se assina, porque as 'luvas' ficariam à descoberto".
Um aspecto muito importante, segundo a parlamentar, é as vantagens para Moçambique dos megaprojectos. É justo que o povo saiba quanto é que o país ganha com estes empreendimentos comparativamente com que é explorado, vendido e exportado. Qual é o valor real dos produtos extraídos?", questionou.
Também o chefe da bancada do MDM, Lutero Simango, defendeu a publicação da informação sobre os negócios do Estado "para garantir uma gestão sólida" das finanças destas empresas, de modo a combater-se a corrupção".
"A política económica que a bancada parlamentar do MDM defende assenta na criação de riqueza e sua distribuição mais equitativa, promoção de maior de maior responsabilidade social e inclusiva do Estado, incluindo a sua transformação do melhor pagador e cumpridor das suas obrigações com os fornecedores nacionais de bens e serviços", disse Lutero Simango.
Contudo, a líder da bancada parlamentar da FRELIMO, partido no poder, Margarida Talapa, defendeu que as autoridades moçambicanas têm trabalhado bem para o progresso do país e que os partidos da oposição "não estão interessados em ver" os resultados das ações governativas.
Para esta oposição, o país deveria não só parar mas regredir, disse Margarida Talapa.
(RM/Lusa)
Discursando no encerramento da IV sessão ordinária da Assembleia da República, a chefe da bancada do maior partido da oposição no país, Angelina Enoque, disse que "a RENAMO entende que a administração da coisa pública não pode ser feita por secretismo" mas transparente.
"Exigimos transparência nos negócios do Estado e em tudo que seja de interesse público a todos os níveis de governação", disse Angelina Enoque, referindo-se especialmente aos megaprojectos.
Angelina Enoque considerou que os acordos firmados para a implantação dos megaprojectos em Moçambique "acontece no segredo dos deuses" entre o Governo e as multinacionais e que "há dificuldades de tornar público o que se assina, porque as 'luvas' ficariam à descoberto".
Um aspecto muito importante, segundo a parlamentar, é as vantagens para Moçambique dos megaprojectos. É justo que o povo saiba quanto é que o país ganha com estes empreendimentos comparativamente com que é explorado, vendido e exportado. Qual é o valor real dos produtos extraídos?", questionou.
Também o chefe da bancada do MDM, Lutero Simango, defendeu a publicação da informação sobre os negócios do Estado "para garantir uma gestão sólida" das finanças destas empresas, de modo a combater-se a corrupção".
"A política económica que a bancada parlamentar do MDM defende assenta na criação de riqueza e sua distribuição mais equitativa, promoção de maior de maior responsabilidade social e inclusiva do Estado, incluindo a sua transformação do melhor pagador e cumpridor das suas obrigações com os fornecedores nacionais de bens e serviços", disse Lutero Simango.
Contudo, a líder da bancada parlamentar da FRELIMO, partido no poder, Margarida Talapa, defendeu que as autoridades moçambicanas têm trabalhado bem para o progresso do país e que os partidos da oposição "não estão interessados em ver" os resultados das ações governativas.
Para esta oposição, o país deveria não só parar mas regredir, disse Margarida Talapa.
(RM/Lusa)
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