Dando esperanças de mudanças na gestão urbana da autarquia de Quelimane, Manuel de Araújo, o novo edil eleito com a maioria de votos nas últimas eleições intercalares de 7 de Dezembro, foi investido ontem para cumprir apenas dois anos de mandato, na sequência do abandono a meio de percurso por Pio Matos.
A cerimónia de investidura, conferida na praça pública, atraiu muita gente e foi marcada por uma série de grupos de artistas que exaltaram o nome do novo edil e do seu partido, Movimento Democrático de Moçambique (MDM). Na sua intervenção amplamente aplaudida pelos populares que se acotovelavam na praça para assistir à cerimónia de investidura, Manuel de Araújo renovou as esperanças de vir a conduzir a cidade de Quelimane para o conforto.
Ele, que considera que actualmente a cidade está transformada num simples buraco, onde não interessa muita gente visitar e viver definitivamente, disse que na sua governação recorrerá a todos os meios possíveis para mudar cenários degradantes na urbe.
Agradeceu aos eleitores pela sua ousadia nas recentes eleições intercalares, porque, conforme disse, diante de outro candidato de um partido tradicionalmente considerado como sendo “intocável” no poder político nacional (Frelimo), decidiram experimentar mudanças, escolhendo massivamente um jovem político, proposto por uma recente formação política (MDM).
Ainda ontem, Manuel de Araújo inteirou-se do funcionamento da edilidade, tendo percorrido a maioria dos sectores de actividade, onde estabeleceu o primeiro contacto com funcionários.
A situação levantou rumores, numa altura em que se fala de contas malparadas naquele município, havendo uma carta anónima redigida pelos funcionários, dando conta da ocorrência de saque nos cofres e património municipal.
O novo edil foi bem acompanhado pelo presidente da Assembleia Municipal em todas visitas que realizou logo após sua investidura. Ele que, apesar de pertencer às fileiras da Frelimo, “colidiu” em muitos aspectos de coordenação de tarefas com o anterior homem forte de Quelimane, prometeu dar toda assistência necessária a Manuel de Araújo, tendo-se proposto a reservar alguns momentos para trabalhar com ele no seu gabinete a fim de lhe colocar ao corrente de aspectos pendentes no expediente deixado por Pio Matos.
Depois da cerimónia pública, Manuel de Araújo gerou alguma agitação na sessão restrita de transferência de pastas que decorreu no salão nobre do Conselho Municipal de Quelimane, ao devolver o relatório de contas entregue pelas mãos de Pio Matos.
O presidente da Assembleia Municipal, João Lourenço, que dirigiu o processo, foi obrigado a dar uma pausa para explicar que a rejeição do documento tem a ver com questões técnicas, sobretudo com o facto de a capa usada para encadernação ser de cor amarela.
Diário de Moçambique
A cerimónia de investidura, conferida na praça pública, atraiu muita gente e foi marcada por uma série de grupos de artistas que exaltaram o nome do novo edil e do seu partido, Movimento Democrático de Moçambique (MDM). Na sua intervenção amplamente aplaudida pelos populares que se acotovelavam na praça para assistir à cerimónia de investidura, Manuel de Araújo renovou as esperanças de vir a conduzir a cidade de Quelimane para o conforto.
Ele, que considera que actualmente a cidade está transformada num simples buraco, onde não interessa muita gente visitar e viver definitivamente, disse que na sua governação recorrerá a todos os meios possíveis para mudar cenários degradantes na urbe.
Agradeceu aos eleitores pela sua ousadia nas recentes eleições intercalares, porque, conforme disse, diante de outro candidato de um partido tradicionalmente considerado como sendo “intocável” no poder político nacional (Frelimo), decidiram experimentar mudanças, escolhendo massivamente um jovem político, proposto por uma recente formação política (MDM).
Ainda ontem, Manuel de Araújo inteirou-se do funcionamento da edilidade, tendo percorrido a maioria dos sectores de actividade, onde estabeleceu o primeiro contacto com funcionários.
A situação levantou rumores, numa altura em que se fala de contas malparadas naquele município, havendo uma carta anónima redigida pelos funcionários, dando conta da ocorrência de saque nos cofres e património municipal.
O novo edil foi bem acompanhado pelo presidente da Assembleia Municipal em todas visitas que realizou logo após sua investidura. Ele que, apesar de pertencer às fileiras da Frelimo, “colidiu” em muitos aspectos de coordenação de tarefas com o anterior homem forte de Quelimane, prometeu dar toda assistência necessária a Manuel de Araújo, tendo-se proposto a reservar alguns momentos para trabalhar com ele no seu gabinete a fim de lhe colocar ao corrente de aspectos pendentes no expediente deixado por Pio Matos.
Depois da cerimónia pública, Manuel de Araújo gerou alguma agitação na sessão restrita de transferência de pastas que decorreu no salão nobre do Conselho Municipal de Quelimane, ao devolver o relatório de contas entregue pelas mãos de Pio Matos.
O presidente da Assembleia Municipal, João Lourenço, que dirigiu o processo, foi obrigado a dar uma pausa para explicar que a rejeição do documento tem a ver com questões técnicas, sobretudo com o facto de a capa usada para encadernação ser de cor amarela.
Diário de Moçambique