Moçambique está a converter-se numa economia de crescimento modesto, depois de anos a impor-se como um país de rápido crescimento, considera a última análise do Banco Mundial sobre o país, em 2017.
"Os desenvolvimentos na segunda metade deste ano indicam que o abrandamento do desempenho económico de Moçambique pode estar a instalar-se e a tornar esta economia, outrora em rápido crescimento, numa economia com um ritmo de crescimento mais modesto", diz o Banco Mundial.
A previsão para este ano, prossegue o documento, indica para que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) caia para 3,1% em 2017, apesar do aumento substancial nas exportações de carvão e alumínio.
Entre 2011 e 2015, a taxa do Produto Interno Bruto (PIB) de Moçambique atingiu 7%, assinala o Banco Mundial.
"Embora as exportações de carvão e alumínio tenham disparado, as pequenas e médias empresas ficaram ainda mais para trás, com destaque para o sector da indústria transformadora, que, pela primeira vez desde 1994, registou uma contracção", lê-se no documento.
O nível de concentração na economia também intensificou em 2017 e há algumas matérias-primas a dominar as exportações e responsáveis por uma maior quota de entrada de divisas, o que aumenta a exposição a choques externos.
"A maior concentração de produção no sector dos minerais e da indústria extractiva mantêm Moçambique rumo a uma economia a duas velocidades", refere a análise.
O actual padrão de crescimento da economia, prossegue, tem hoje menos capacidade de gerar empregos suficientes para absorver o influxo líquido de quase 500.000 pessoas por ano.
Para o Banco Mundial, as tendências observadas em 2017 deixam claro que Moçambique precisa de redobrar esforços no sentido de apoiar as pequenas e médias empresas e de olhar para além do sector extractivo para alcançar um crescimento adequado.
Aquele organismo defende uma resposta mais forte em termos de políticas fiscais e mais transparência, assinalando que essas acções são cruciais para a recuperação.
O Banco Mundial faz notar que medidas decisivas em termos de política monetária e um sólido desempenho em termos de exportações de matérias-primas ajudaram a estabilizar o metical e a reduzir a inflação em 2017.
A política fiscal, prossegue, também começou a responder aos desafios do momento, porém, a um ritmo mais lento.
A previsão para este ano, prossegue o documento, indica para que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) caia para 3,1% em 2017, apesar do aumento substancial nas exportações de carvão e alumínio.
Entre 2011 e 2015, a taxa do Produto Interno Bruto (PIB) de Moçambique atingiu 7%, assinala o Banco Mundial.
"Embora as exportações de carvão e alumínio tenham disparado, as pequenas e médias empresas ficaram ainda mais para trás, com destaque para o sector da indústria transformadora, que, pela primeira vez desde 1994, registou uma contracção", lê-se no documento.
O nível de concentração na economia também intensificou em 2017 e há algumas matérias-primas a dominar as exportações e responsáveis por uma maior quota de entrada de divisas, o que aumenta a exposição a choques externos.
"A maior concentração de produção no sector dos minerais e da indústria extractiva mantêm Moçambique rumo a uma economia a duas velocidades", refere a análise.
O actual padrão de crescimento da economia, prossegue, tem hoje menos capacidade de gerar empregos suficientes para absorver o influxo líquido de quase 500.000 pessoas por ano.
Para o Banco Mundial, as tendências observadas em 2017 deixam claro que Moçambique precisa de redobrar esforços no sentido de apoiar as pequenas e médias empresas e de olhar para além do sector extractivo para alcançar um crescimento adequado.
Aquele organismo defende uma resposta mais forte em termos de políticas fiscais e mais transparência, assinalando que essas acções são cruciais para a recuperação.
O Banco Mundial faz notar que medidas decisivas em termos de política monetária e um sólido desempenho em termos de exportações de matérias-primas ajudaram a estabilizar o metical e a reduzir a inflação em 2017.
A política fiscal, prossegue, também começou a responder aos desafios do momento, porém, a um ritmo mais lento.
Lusa
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