Wednesday, 29 May 2019

RENAMO fala de cumplicidade dos Órgãos de Gestão Eleitoral com a Frelimo e exige prorrogação do recenseamento eleitoral


O presidente da Renamo denunciou, em teleconfência havida hoje(29/05), em Maputo, que a maioria dos problemas que marcam o recenseamento eleitoral em curso no país se devem à cumplicidade do STAE e da CNE com o partido Frelimo.
"Redução programada de brigadas, não emissão de cartões de eleitores e elaboração de listas fantasmas nos cadernos eleitorais foram medidas tomadas pelos Órgãos de Gestão Eleitoral para impedir o registo de eleitores nas províncias de influência da Renamo, disse Ossufo Momade, em teleconfência havida, nesta quarta feira, em Maputo".
A RENAMO exige a alocação de meios para o funcionamento efectivo dos postos de Recenseamento Eleitoral,
A RENAMO exige a demissão imediata do Director Geral do STAE por não estar a defender os interestes mais nobres dos moçambicanos,
E reitera mais uma vez e com urgência a actuação da Procuradoria Geral da República no sentido de levar a barra do tribunal os lesa-patrias em salvaguarda dos direotos fundamentais dos moçambicanos.
Disse o Presidente da RENAMO, Ossufo Momade, em teleconferência de imprensa em Maputo.


FONTE : CIP Eleições

Friday, 24 May 2019

Delegação norte-americana na África do Sul "focada" na extradição de Manuel Chang




A extradição para Maputo do ex-ministro das Finanças moçambicano Manuel Chang, detido na África do Sul desde dezembro a pedido dos EUA, está no topo da agenda da visita de uma delegação governamental norte-americana a Pretória, disse hoje à Lusa fonte diplomática. 

A delegação da Casa Branca, liderada pela presidente do Export-Import Bank dos Estados Unidos, Kimberley Reed, "encontra-se no país, e está focada nesse assunto", explicou à Lusa fonte diplomática norte-americana, referindo-se à decisão anunciada terça-feira pelo ministro da Justiça e Serviços Correcionais sul-africano, Michael Masutha, de extraditar para Moçambique o antigo governante e atual deputado da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), no âmbito das investigações às denominadas "dívidas ocultas" do país.

A delegação presidencial norte-americana foi indicada pelo Presidente Donald Trump para estar presente, sábado, em Pretória, na cerimónia de posse de Cyril Ramaphosa como Presidente da África do Sul.
A Lusa noticiou na quarta-feira que os Estados Unidos estão a equacionar pedir a revisão da decisão do ministro da Justiça sul-africano, de extraditar o ex-ministro das Finanças moçambicano para Maputo.
"Estamos em discussões com o governo sul-Africano e a explorar opções para solicitar uma revisão desta decisão", disse na altura, em declarações à Lusa, Robert Mearkle, porta-voz da Embaixada dos Estados Unidos em Pretória.
"O ministro [Michael Masutha] decidiu extraditar o ex-ministro moçambicano da Finanças Manuel Chang para Moçambique apesar de ter recebido o nosso pedido formal de extradição primeiro do que o da República de Moçambique", salientou.
"Instamos o Governo da África do Sul a enviar o Sr. Chang para os Estados Unidos para ser julgado por estes alegados crimes", afirmou à Lusa Robert Mearkle.
O anúncio do ministro Michael Masutha, através de um comunicado divulgado terça-feira pelo Ministério da Justiça e Serviços Correcionais, aconteceu a poucos dias da cerimónia de posse de Cyril Ramaphosa e do anúncio de novo governo na África do Sul, na sequência da maioria de 57,5% obtida pelo Congresso Nacional Africano (ANC, sigla em inglês) nas eleições de 08 de maio.
"Eu decidi que o acusado, o senhor Manuel Chang, será extraditado para enfrentar julgamento pelos seus alegados crimes em Moçambique", lê-se no comunicado do ministro Michael Masutha.
Manuel Chang, 63 anos, antigo governante moçambicano e atual deputado da Frelimo, partido no poder em Moçambique desde 1975, encontra-se detido desde dezembro na África do Sul, a pedido dos EUA, por fraude e lavagem de dinheiro.
Em causa estão os empréstimos no valor de 2,2 mil milhões de dólares (1,97 mil milhões de euros) para criar as empresas públicas moçambicanas Ematum, Proindicus e MAM pelas subsidiárias londrinas dos bancos Credit Suisse e do russo VTB.
Os indícios de suborno, lavagem de dinheiro e fraude levaram a justiça norte-americana a processar vários intervenientes, nomeadamente o mediador da Privinvest Jean Boustani, os antigos banqueiros do Credit Suisse Detelina Subeva, Andrew Pearse e Surjan Singh e o antigo ministro das Finanças Manuel Chang.
Só em fevereiro, depois da ação dos EUA, foram detidas várias figuras públicas pela justiça moçambicana - entre as quais pessoas próximas do ex-chefe de Estado Armando Guebuza - que tinha o caso aberto desde 2015, mas sem nenhuma detenção.
No entanto, o ex-governante moçambicano continua a gozar de imunidade parlamentar e não será julgado em Moçambique, segundo o pedido concorrencial de extradição submetido por Moçambique à justiça sul-africana, consultado pela Lusa.


Lusa

Sunday, 12 May 2019

Sobe para 17 número de óbitos por naufrágio na Zambézia

Sobe para 17 número de óbitos por naufrágio na Zambézia
O número de vítimas mortais na sequência do naufrágio da última quarta-feira subiu para 17, ontem. Especialista que efectuam trabalhos de buscas no terreno acharam ontem um total de oito corpos nas zonas de Bento, Centro e Chacuma ao longo do rio Zambeze, nas proximidades do oceano Índico.
Sexta-feira foram achados três corpos. A embarcação que naufragou tinha um total de 52 ocupantes, 34 sobreviveram à tragédia e uma pessoa continua desaparecida. O administrador de Chinde, Pedro Vírgula, quem facultou a informação, fez saber que neste momento há trabalhos que decorrem para esclarecer o último ocupante que estava abordo da embarcação até aqui desaparecido.
No sábado, o partido Frelimo exigiu ao governo provincial no sentido de alocar uma embarcação para garantir travessia em segurança das pessoas que pretendem ir ou sair do distrito do Chinde.


O País