SR. DIRECTOR!
Imperava Octávio César Augusto quando, em Belém de Judá, província romana governada por Pôncio Pilatos, brilhou uma Estrela! Eram tempos de inquietação moral e social, de derrapagem de valores, em que a ética, o bem e a verdade não faziam parte do vocabulário e tão-pouco a vida do Homem tinha algum valor.
A depravação, a maldade e a traição eram uma constante, os hebreus estavam dominados pelos romanos e ansiavam libertar-se deste jugo, tão pesado e violento. As religiões existentes não eram compatíveis com o seu monoteísmo, pelo que viviam na esperança da vinda do Messias, anunciado pelos profetas.
Neste cenário paganizado dá-se uma revolução, a maior de todos os tempos na história da humanidade – Em Belém brilhou uma estrela, o ponto fixo de Arquimedes na religião.
Ao contrário dos deuses romanos, que eram interesseiros e vingativos, este novo Deus ama os seus filhos, mesmo os mais pecadores, e do alto da cruz dá o exemplo rogando pelo perdão para os seus algozes.
Surge então um novo conceito de vida, portador de uma tão grande amplitude, que não cabia dentro das imensas fronteiras do Império Romano.
A mensagem de que Jesus é portador atinge a vida humana em todas as suas manifestações. Nada escreve, nasceu, viveu e morreu na maior fragilidade humana mas, da Sua Palavra simples como um grão de mostarda, nasceu uma grande árvore de amor ao próximo, de dignidade do Homem, já não como ser simplesmente racional, mas portador de uma “centelha divina” que o imortaliza e o leva a crescer no bem, na vontade, no querer ser mais perfeito à semelhança do seu Criador.
Abre-se ao Homem um horizonte sem fim, num mundo onde a piedade e o desinteresse eram desconhecidos. Brota uma nova atitude de vida, uma compreensão da pessoa humana, um espírito de tolerância e de dignidade extensivo a ricos e pobres, livres e escravos, cultos e humildes, gentios e pagãos.
A moral cristã não é apanágio do sábio ou de uma elite, mas está ao alcance de todos, a fé tem a primazia sobre a inteligência.
Ser cristão não consiste em fazer muitas especulações teóricas, nem numa mera luta contra o pecado, mas em amar a Deus com obras e deixar-se amar por Ele.
O Menino Jesus não é uma simples criatura, ou mais uma personagem que passou na história da humanidade, um profeta ou um iluminado que existiu num tempo e num espaço geográfico e depois se retirou deixando alguns exemplos ou advertências.
Ele é o Filho de Deus feito homem que vive hoje, aqui e agora no meio de nós, vê-mo-lo com os olhos da fé e falamos com Ele em oração, na certeza de que nos ouve e rejubila com o nosso amor.
A época natalícia é, por excelência, um tempo para louvar e regozijar desta bênção que, há dois mil anos, caiu sobre nós e revolucionou o coração da humanidade.
Maria Susana Mexia, Notícias, 13/12/10
Imperava Octávio César Augusto quando, em Belém de Judá, província romana governada por Pôncio Pilatos, brilhou uma Estrela! Eram tempos de inquietação moral e social, de derrapagem de valores, em que a ética, o bem e a verdade não faziam parte do vocabulário e tão-pouco a vida do Homem tinha algum valor.
A depravação, a maldade e a traição eram uma constante, os hebreus estavam dominados pelos romanos e ansiavam libertar-se deste jugo, tão pesado e violento. As religiões existentes não eram compatíveis com o seu monoteísmo, pelo que viviam na esperança da vinda do Messias, anunciado pelos profetas.
Neste cenário paganizado dá-se uma revolução, a maior de todos os tempos na história da humanidade – Em Belém brilhou uma estrela, o ponto fixo de Arquimedes na religião.
Ao contrário dos deuses romanos, que eram interesseiros e vingativos, este novo Deus ama os seus filhos, mesmo os mais pecadores, e do alto da cruz dá o exemplo rogando pelo perdão para os seus algozes.
Surge então um novo conceito de vida, portador de uma tão grande amplitude, que não cabia dentro das imensas fronteiras do Império Romano.
A mensagem de que Jesus é portador atinge a vida humana em todas as suas manifestações. Nada escreve, nasceu, viveu e morreu na maior fragilidade humana mas, da Sua Palavra simples como um grão de mostarda, nasceu uma grande árvore de amor ao próximo, de dignidade do Homem, já não como ser simplesmente racional, mas portador de uma “centelha divina” que o imortaliza e o leva a crescer no bem, na vontade, no querer ser mais perfeito à semelhança do seu Criador.
Abre-se ao Homem um horizonte sem fim, num mundo onde a piedade e o desinteresse eram desconhecidos. Brota uma nova atitude de vida, uma compreensão da pessoa humana, um espírito de tolerância e de dignidade extensivo a ricos e pobres, livres e escravos, cultos e humildes, gentios e pagãos.
A moral cristã não é apanágio do sábio ou de uma elite, mas está ao alcance de todos, a fé tem a primazia sobre a inteligência.
Ser cristão não consiste em fazer muitas especulações teóricas, nem numa mera luta contra o pecado, mas em amar a Deus com obras e deixar-se amar por Ele.
O Menino Jesus não é uma simples criatura, ou mais uma personagem que passou na história da humanidade, um profeta ou um iluminado que existiu num tempo e num espaço geográfico e depois se retirou deixando alguns exemplos ou advertências.
Ele é o Filho de Deus feito homem que vive hoje, aqui e agora no meio de nós, vê-mo-lo com os olhos da fé e falamos com Ele em oração, na certeza de que nos ouve e rejubila com o nosso amor.
A época natalícia é, por excelência, um tempo para louvar e regozijar desta bênção que, há dois mil anos, caiu sobre nós e revolucionou o coração da humanidade.
Maria Susana Mexia, Notícias, 13/12/10
Do Natal imortal, e de certo modp intemporal! Bem haja ao jornal e à autora!
ReplyDeleteM.A.