Segundo o sítio Panrotas, dedicado ao negócio do turismo, “o governo de Moçambique anunciou um aumento na taxa dos vistos para turista. Agora, as liberações passam a custar US$ 82 por pessoa no Aeroporto Internacional de Maputo e na fronteira de Komatipoort – as principais portas de entrada do país. A recomendação é para que todos os turistas, com viagem marcada para Moçambique, estejam cientes do aumento da taxa de visto antes da chegada.”
Sendo, supostamente, o turismo uma área crítica para o desenvolvimento do país, e a competitividade dos países feroz pela atracção dos turistas para visitarem as suas estâncias, é no mínimo curioso o anúncio desta medida, que deve ser das mais anti-turismo estrangeiro que eu já vi em muitos anos em qualquer parte do mundo.
Especialmente numa fase de recessão mundial e em que o produto turístico moçambicano ainda busca alguma definição e qualidade (a qualidade que há é ainda excessivamente cara, ou seja, pelo mesmo preço compra-se muito melhor noutros mercados.
Nomeadamente para o mercado português, que é um desses países ainda de alguma expressão e dos que ainda tem voos directos regulares para a capital moçambicana, exigir 82 dólares por um visto de entrada (que é meramente, admita-se, uma medida administrativa, agora com um cariz algo extorsionista), em cima do que já é exigido para viagem e estadia, este valor apenas vai tornar óbvio que o melhor é ir para outro lado qualquer.
Mas eles lá sabem.
Fonte: Ma-shamba
Sendo, supostamente, o turismo uma área crítica para o desenvolvimento do país, e a competitividade dos países feroz pela atracção dos turistas para visitarem as suas estâncias, é no mínimo curioso o anúncio desta medida, que deve ser das mais anti-turismo estrangeiro que eu já vi em muitos anos em qualquer parte do mundo.
Especialmente numa fase de recessão mundial e em que o produto turístico moçambicano ainda busca alguma definição e qualidade (a qualidade que há é ainda excessivamente cara, ou seja, pelo mesmo preço compra-se muito melhor noutros mercados.
Nomeadamente para o mercado português, que é um desses países ainda de alguma expressão e dos que ainda tem voos directos regulares para a capital moçambicana, exigir 82 dólares por um visto de entrada (que é meramente, admita-se, uma medida administrativa, agora com um cariz algo extorsionista), em cima do que já é exigido para viagem e estadia, este valor apenas vai tornar óbvio que o melhor é ir para outro lado qualquer.
Mas eles lá sabem.
Fonte: Ma-shamba
Em vez de se fomentar o turismo, parece-me que estão afugentando os turistas.
ReplyDeleteAcho o preço do visto uma exorbitância...
Espero que por causa da ganância dos detentores do poder, os mais pobres não venham a sofrer as consequências desta medida totalmente sem nexo.
Maria Helena
O (des)Governo entrou numa ofensiva para explorar os turistas e os estrangeiros, indiferente às consequencias.
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