Sunday, 30 November 2008

50 Reasons Why I Like Maputo

1. Great weather most of the year.

2. Delicious, cheap seafood.

3. Being able to procure anything you need from informal vendors on 24 de Julho (or any other street, for that matter).

4. All the art deco architecture (and the remaining colonial architecture). The Soviet-inspired buildings? Not so much.

5. Watching the tide fluctuations while driving along the Marginal.

6. Fruit and vegetable vendors on nearly every corner.

7. Everything is 20 minutes away - max.

8. Tilework on Vila Algarve (despite the horrid past of the place).

9. Flamboyants and Jacarandas lining almost all the streets.

10. Watching ladies carry insane loads on their heads: gas canisters, buckets of oranges, kettles, boxes, piles of lettuce, etc.

11. Reading the bumper stickers and window decals on the chapas (the one perpetually parked outside our flat reads "13 Missed Calls". Go figure!)

12. Speaking Portuguese.

13. Aspiring to learn a decent vocabulary in Changana.

14. Pita bread and shwarmas from Café Milano.15. Pizza from Mundo's (our favorite is with prosciutto and rocket).

16. Malva pudding from The Meat Co.

17. Octopus carpaccio and apple crumble from Zambi.

18. Getting drunk at the fish market while you wait for your food.

19. Walking along Frederich Engels on a Sunday afternoon and watching all the Fast & Furious-inspired guys with their cars lined up, music blasting out an open door.

20. Going to the pool at Hotel Terminus.

21. Finding beautiful paintings at Núcleo de Arte.

22. Furniture shopping (or dreaming) at the Bali shop.

23. Finding antique chandeliers at Yola Mobilias, a local furniture warehouse.

24. Mangoes, litchis, pineapples and tangerines.

25. Matapa com carangueijo.

26. Capulanas, even if I just use them as swimsuit cover-ups and tablecloths.

27. Fabric shopping at Casa Paris.

28. Watching low-budget music videos being filmed on the Caracol hill.

29. Local pop music.

30. Coconuts. Occasionally. (the club, not the nut)

31. Looking in awe at the tree roots exposed from erosion along the Marginal.

32. Visiting CFM (the train station), both during the day and at night.

33. Mojitos at CFM bar.

34. Spotting donated clothes from your hometown's finest restaurants or 4-H club for sale or proudly in use.

35. Automatic vacation between December 15th and January 15th because the entire city is deserted and nothing happens in any of the offices.

36. Proximity to great beaches: Ponta do Ouro, Bilene, Ilha dos Portugueses.

37. Proximity to Kruger Park.

38. Proximity to South Africa, when a weekend away is in order.

39. Taking photographs at the Fortaleza.

40. Breakfast at Café Sol or the place near Talho Polana with the waiter that looks like a caricature of himself.

41. Large international population. Lots of diversity.

42. Film festivals.

43. Expositions at the Franco-Mozambican Cultural Center.

44. Films at the Gil Vicente theater.

45. Wood sculptures and other souvenirs at the Saturday wood market.

46. Rich local culture.

47. Being entertained by local TV, especially MiraShop.

48. Mozambican slang: "maningue nice!" "tá a bater!" "job", etc.

49. Relative safety (at least compared to Rio, Joburg, etc.)Deparei com esta lista no blog da Ali, uma estrangeira que vive em Maputo há 3 anos.

50. It's increasingly feeling like home...

( Confira em http://www.ali2africa.blogspot.com. Foto tirada numa das minhas visitas a Maputo )

NOTA:
Deparei com esta lista no blog da Ali, uma estrangeira que vive em Maputo há 3 anos. É curioso como uma estrangeira encontra tantos encantos em Maputo enquanto muitos de nós encontramos sempre motivos para criticar a nossa cidade. Diferentes perspectivas?


Saturday, 29 November 2008

Humor

PORQUE É QUE OS PRESERVATIVOS VÊM EM PACOTES DE 3, 6 E 12 UNIDADES?



Um homem entrou num supermercado com o seu filho de dez anos. Aconteceu que ao passarem pelo expositor de preservativos o menino perguntou:
- O que é isso, pai?
O pai respondeu:
- São os chamados preservativos, filho... Os homens usam-nos para fazer sexo seguro.
- Ah, tá..., respondeu o menino, pensativo. Sim, eu já ouvi falar disso nas aulas de educação sexual na escola. E olhando para a prateleira, apanha um pacote de três preservativos e pergunta:
- Por que tem três nesse pacote?
O pai responde:
- Esses são para rapazes do Secundário. Um para a Sexta, um para o Sábado e um para o Domingo.
- Boa, diz o menino. Então pegando um pacote com seis pergunta:
- E estes? Para que servem?
- Esses são para rapazes da Faculdade, explica o pai. Duas para a sexta, duas para o sábado e duas para o domingo.
- Uau! - exclamou o menino. Então quem usa estes? perguntou o menino, apanhando um pacote com 12.
Com um suspiro, o pai responde:
-Estes são para os homens casados. Um para Janeiro, outro para Fevereiro, outro para Março......e assim por diante , até Dezembro...

Friday, 28 November 2008

O direito à educação básica e a omissão do Estado Moçambicano

O direito à educação básica, obrigatória e gratuita, é afirmado, nos documentos internacionais, promulgados pela Organização das Nações Unidas, como um dos aspetos fundamentais da realização dos direitos humanos. Esse entendimento da educação perpassa a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948); a Declaração Universal dos Direitos da Criança (UNICEF, 1959); a Convenção da luta contra a descriminação na esfera do ensino (UNESCO, 1960); o Pacto Internacional sobre os Direitos Sociais, Econômicos e Culturais (ONU, 1966), a Declaração Mundial de Educação para Todos (Jomtien 1990) e a recente Declaração do Milênio das Nações Unidas (2000).Em diversos países membros das Nações Unidas, para se evitar que a vontade política atropele o proclamado pelos documentos internacionais, sem possibilidades de reivindicação por parte dos cidadãos, a educação foi incluída, nas Cartas constituintes, como um direito do cidadão e um dever do Estado e da família.
O Estado moçambicano, pelo menos, ratificou a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, e é signatário da Declaração Mundial de Educação para Todos e da Declaração do Milênio das Nações Unidas. Ao ratificar e assinar esses documentos internacionais, o Estado moçambicano, em princípio, mostrava, em nível internacional, a sua vontade política e o compromisso político em garantir a educação básica (EP1 e EP2), gratuita e obrigatória para todos os moçambicanos, conforme o expresso naqueles documentos.
Examinando a legislação moçambicana, principalmente, a que foi promulgada após a reorganização política e econômica do Estado, o que se pode verificar é a omissão do Estado no que diz respeito ao seu dever de oferta bem como à gratuidade da educação básica. Tomando como exemplo a Lei educacional 6/92 de 6 de Maio, que alterou a Lei 4/83 de 23 Março, nela, é afirmado que o Estado moçambicano apenas organiza e promove o ensino, “como parte integrante da ação educativa, nos termos definidos na Constituição da República, qual seja, a de 1990 (Boletim da República, 1992, art. 1). A constituição referida é de 1990. No que diz respeito à educação, nesta Constituição, é sustentado que, “na Republica de Moçambique, a educação constitui o direito e dever o cidadão” (Constituição, 1990, art.92). Ao Estado, conforme o dispositivo legal, cabe a promoção da extensão de igualdade de acesso de todos os cidadãos ao gozo desse direito (Constituição, 1990, art. 92 §2). Esse entendimento da educação como direito e dever do cidadão, cabendo ao Estado a promoção do acesso, permaneceu inalterado na Constituição promulgada em 2004. O que mudou foi a numeração dos artigos.
Na Lei educacional 6/92 de 6 Maio de 1992, ainda em vigor, pode-se verificar que nela existe uma mudança de conceito de educação para o de ensino. Essa mudança de conceito contraria o que foi estabelecido nos documentos internacionais, ratificados e assinados por Moçambique. Com base no conceito de ensino, na nova Lei educacional, é mencionado que o assegurar garantir o ensino básico a todos os cidadãos, com base na introdução da escolaridade obrigatória progressiva e de acordo com desenvolvimento do país, constitui um dos objetivos do Sistema Nacional de Educação. O condicionamento do acesso ao ensino básico ao desenvolvimento do país e a introdução da escolaridade básica progressiva parece ser proposital, uma vez que, legalmente, conforme as duas Constituições, a oferta da educação, ou melhor, do ensino básico, não consta como dever do Estado, mas sim do cidadão e da família.
Assim se posicionando, o Estado moçambicano, primeiramente, não assume, em nível de Lei, a educação como parte fundamental dos Direitos Humanos, embora o mesmo Estado tenha ratificado e assinado alguns dos documentos internacionais que contemplam a Educação como Direito Humano. Em segundo lugar, não assumindo, por Lei, a educação como dever do Estado, não existe uma base legal para que cada moçambicano(a), vendo não respeitado o seu direito ao ensino básico, como parte do direito humano à educação, possa reivindicar junto do poder público e/ou judiciário.
Além da omissão em relação à obrigação, isto é, dever na oferta do ensino básico obrigatório, quer nas duas Constituições do País, quer na Lei educacional 6/92 de 6 de Maio, uma outra omissão do Estado Moçambicano diz respeito à gratuidade do ensino público. O que implica a omissão na gratuidade conjugada com a demissão da obrigação legal de ofertar o ensino básico? Os pobres ficam sem a escola, seja por falta de vagas seja por indisponibilidade de arcarem com as matrículas, o pagamento de folhas para as provas, e compra do livro escolar que, mais é vendido do que distribuído. De um modo geral, parece que o Estado moçambicano oferece o ensino básico como caridade, obrigando os pobres a apresentarem o atestado de pobreza, caso queiram ter a gratuidade do ensino, e não como um dever, como contra-parte do Direito humano à educação, proclamado nas duas Constituições e nos documentos internacionais de que é signatário. E ainda aposta na educação como meio de combater a pobreza.

António Cipriano Parafino Gonçalves

Moçambicano, Doutorando em Políticas de Educação (UFMG-Brasil), Mestre em Educação (UFMG) e Licenciado em Filosofia (FAJE-Belo Horizonte, MG). E-mail: ciprix@yahoo.com

FONTE: www.bantulandia.blogspot.com

Thursday, 27 November 2008

Dhlakama vai fazer harakiri?

O presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, que com a sua decisão de expulsar, do seu partido, no dia 20 de Setembro de 2008, numa sessão do Conselho Nacional, realizado em Quelimane, o edil da Beira, Daviz Simango. Ele é reconhecido como o melhor gestor municipal da actualidade nacional, tendo arrecado prémios internacionais pela correcta, transparente e dinâmica como tem conduzido os destinos da cidade – o segundo maior centro urbano de Moçambique - retirando-a do marasmo a que esteve votada desde que o País se tornou independente.
Numa embrulhada de intrigas, com base em traição, como um video exibido pela estação televisiva stv veio a demonstrar ao público, um pequeno grupo de antigos militares da Renamo, integrado pelo delegado político da cidade, Faque Fararia e brigadeiro Lucas Machava, liderado pelo delegado político da província de Sofala, Fernando Mbararano, com a carta branca do líder do partido, preteriu, à última hora, a candidatura de Simango pelo veterano e controverso membro da Assembleia da República, Manuel Pereira. A medida - anti-estatutária - deixou a Renamo dividida e as suas repercussões bastante nefastas fizeram-se sentir em todos os níveis.
O líder da Renamo foi alertado, porém, em vão, para se preparar para as eleições e não perdesse tempo com guerras intestinais que, só, levam ao descalabro. Tal como se previa, a Renamo ficou afundada. Foi varrida dos cinco municípios onde governava e não logrou ganhar em nenhum outro. Não ganhou Chimoio que, durante os últimos cinco anos, foi desastrosamente gerida – sem água, com ruas esburacadas e de cidade mais limpa passou para uma das mais sujas. Baqueou na Vila de Gorongosa, em Sofala, que dista a poucas dezenas de quilómetros do antigo quartel general da guerrilha da Renamo.
Na Mocímboa da Praia, em Cabo Delgado, onde a Frelimo semeou mortes na eleição intercalar, de 21 de Maio de 2005, conseguiu vencer. A mulher do administrador distrital local invalidou mais de 500 votos favoráveis à Renamo, por falta de preparação dos delegados de candidatura da Renamo.
Depois desta espectacular hecatombe, esperava-se que Dhlakama anunciasse a sua resignação da liderança do partido pela manifesta incapacidade de tornar a perdiz ganhadora. No mínimo, deveria ter anunciado a data do congresso para ser eleita uma nova direcção que faça a Renamo atravessar o túnel da desgraça.Um resultado tão desastroso, em democracias consolidadas, levaria qualquer líder do partido a pedir sua resignação. Os japoneses são mais radicais, não suportariam, assim, tanta humilhação. Na praça pública e, em frente às câmaras televisivas, entregariam a alma a Deus, fazendo hara-kiri – espetando-se, na barriga, com uma espada pontiaguda, até à morte. Dhlakama fará isso? Que houve fraudes? – Sim, houve e muitas. O partido no poder, Frelimo, nunca vai deixar de fazer fraude enquanto a Renamo for incapaz de as evitar. Não se evita uma fraude, denunciando-a, mas, não permitindo que ela aconteça.
( Edwin Hounnou, em A Tribuna Fax com data de 27/11/08 )

Uma opinião

Venâncio Mondlane preferiu classificar a Renamo de um cadáver político.
“A Renamo não é uma organização política moribunda, mas sim, um cadáver político, pois, devido a sua desorganização, se eliminou da arena política nacional”.
Frisou que a Frelimo se aproveitou pelo facto do seu maior adversário político nacional, Renamo, não querer transforma-se em partido político sério.
“Não me surpreende a derrota da Renamo, nestas eleições, mas há um aspecto que merece maior atenção. É que a Renamo precisa de ressurgir das cinzas, pois, caso contrário, está a preparar o seu próprio funeral”.No que diz respeito à vitória da Frelimo Mondlane disse que os resultados não reflectem os anseios dos munícipes, pois, a votação é indirecta, ao nível das assembleia Municipais, das 43 autarquias nacionais. (R)
( A Tribuna Fax, de 25/11/08 )

Wednesday, 26 November 2008

Mensagem de Daviz Simango




Aos Munícipes da Beira


Passada a Campanha Eleitoral, Apuramento dos Resultados, queremos fazer um agradecimento público a todos que confiaram no nosso trabalho, bem como aqueles que por qualquer motivo não o tenham feito, mas pelo facto de terem exercido o seu direito de voto. Fazemos questão de dividir essa Vitória com todos vocês.

Acreditaram que era possível fazer política como Candidato Independente, fizemos campanha agradável e inteligente, sempre na busca dum mandato político. Foi o que aconteceu. E agradecemos pelos que apoiaram a ideia.

Estendemos estes agradecimentos a todos que directa ou indirectamente apoiaram e participaram na campanha eleitoral. Sem o vosso carinho, o que seria de nós.

A nossa equipa não venceu sozinha. Nós vencemos. Tudo o que a equipa conseguiu, não conseguiu, conseguimos. Como vínhamos dizendo vamos colocar em pratica o que propusemos no nosso programa de governação para o mandato 2009 à 2013, para tornar a nossa cidade o Orgulho Beirense.

Além de agradecer, queremos nessa hora, fazer outro pedido: nos ajudem. Estejam ao nosso lado sempre, para que juntos possamos desenvolver a Beira, pensando nas futuras gerações.

Muito foi feito, mas muito há ainda por fazer. Rogamos a Deus que a todos nos ilumine para que sigamos firmes e coesos na busca permanente de soluções e recursos, bem como na consolidação da democracia no nosso País.

Terminamos dizendo que aprendemos muito nesta etapa. Saímos mais fortalecidos, graças ao apoio de vocês. Certamente continuaremos a disposição de todos, como homens de política.


Obrigado por tudo, Parabéns Beira, até a próxima.

Daviz Mbepo Simango

Tuesday, 25 November 2008

Ivoneeeeeee!!!



Depois de um longo período de hibernação, a minha estimada amiga Ivone Caldeira está de regresso à blogosfera e espero que desta vez venha para ficar, pois blogs que nos obrigam a pensar são sempre bem-vindos!
Chamo a atenção para uma música sobre o racismo que mexeu mesmo comigo.
Confira em http://www.pensartransgredir.blogspot.com/ .

Dhlakama diz que só o Congresso é que o pode tirar da direcção

O presidente da RENAMO, Afonso Dhlakama, disse que só o congresso é que pode o tirar da direcção daquela formação política, falando na sua primeira reacção aos resultados parciais das terceiras eleições autárquicas do passado dia 19 de Novembro de 2008.
Indicou que os resultados negativos das eleições não o obrigam a abdicar do cargo de presidente da RENAMO, salientando que mesmo nas eleições presidenciais irá concorrer e ganhá-las.
“Porque é que vou-me demitir da RENAMO?” –indagou-se em resposta a uma pergunta de um jornalista presente na conferência de imprensa por si convocada e destinada á apresentação da sua reacção aos resultados das eleições autárquicas.
Reiterou, contudo, que só o congresso é que o poderá tirar da direcção, e sobre se vai ou não candidatar-se para as presidenciais de 2009, o líder da RENAMO disse que “sim vou concorrer e ganhá-las como sempre, pois o povo tem sempre confiança em mim”.
Ele evitou falar das datas da realização do tal congresso que tem sido adiado por sucessivas vezes pelo líder daquela formação política na oposição.

David Simango

Sobre se a RENAMO não está arrependida pela expulsão de Daviz Simango da sua formação política, Afonso Dhlakama ripostou dizendo que “quem devia pedir desculpas devia ser Daviz Simango pois ganhou as presentes eleições porque a população pensa que ele ainda continua na RENAMO”.
Disse finalmente que a RENAMO mantém profundas reserves sobre a credibilidade dos resultados que têm vindo a ser divulgados pelos órgãos de administração eleitoral, pelo que convida todas as organizações de observadores eleitorais a analisarem criticamente os resultados.

( Célia Mahanjane, no Diário do País de 25/11/08 )


NOTA:

Nesta altura de crise, a Renamo devia mostrar bom senso e humildade, mas infelizmente isso não está a acontecer!
A realização do Congresso é uma necessidade urgente mas terá de ser um Congresso de união, reconciliação e mudança, se for manipulado a Renamo será reduzida à insignificancia, tal como aconteceu à Unita. Ninguém acredita que nas circunstâncias actuais Afonso Dhlakama possa ganhar as eleições presidenciais, a tendencia é para a Renamo ser novamete humilhada no proximo ano.


Sunday, 23 November 2008

Capturar o vento



( Préstimos de Albertino Silva )

Friday, 21 November 2008

Frelimo teme Daviz Simango

O governo da província de Sofala apresentou-se, ao público, semana passada, para desmentir o edil Daviz Simango, do que andava a dizer, em campanha, sobre os feitos da sua governação. Na apresentação, trágicocómica, desfilaram os directores provinciais da Saúde, Obras Públicas e Habitação, Plano e Finanças. Chamou os órgãos de comunicação social, a fim de, cada um, contar o que fez, em cinco anos, para mudar a Beira. Só governantes com visão míope poderiam fazer, com mestria, esta mediocre representação teatral.
A cólera fugiu. O lixo deixou de coabitar com os citadinos. As ruas estão iluminadas. Já não há ruas com covas. O abastecimento de água melhorou, apesar de os filhos de Lourenço Bulha, candidato para presidente municipal, e de Fernando Carrelo, membro do Conselho Nacional da Renamo, trem privado, a 12 de Novembro, centenas de famílias de água, no bairro 21 de Inhmízua, alegando que os fontanários tinham que ser inaugurados por Bulha. Um candidato da Frelimo faz inaugurações de obras públicas? É assim tão ténue a fronteira entre o partido no governo e Estado?
A representante do Estado, na Beira, Cremilda Sabino, disse que Bulha poderia fazer tais inaugurações porque a Frelimo está no poder. Um disco quebrado! Para tudo há uma explicação - esfarrapada e a papagaio. O governo de Sofala perdeu uma bela ocasião de ficar calado. Na boca fechada, não entra mosca, diz o povo. A política é ocupação dos mais imaginativos e laboriosos. Não é para aventureiros, mentirosos e gananciosos.
Parecia ser a primeira vez que o governo cedia fundos à Beira e não o fazia em obediência a um commando constitucional. Convém esclarecer que, em nenhum momento, o governo fez qualquer doação ou favor. Cumpria, só, sua obrigação. O que se diz para menosprezar a acção do município, é pura publicidade enganosa. A encenação peca por não ter feito uma retrospectiva de quanto dava ao município, no tempo de Chivavice Muchangage. Porquê, então, a cidade andava suja?
Simango conquistou os beirenses com o seu trabalho. Os seus concorrentes terão que demonstrar que têm melhor programa e não que sabe mentir com requinte. O governo de Sofala, e não só, tem inveja da envergadura de Simango, por isso, faz falsos desmentidos.
O músico e parlamentar Isaú Menezes, na noite do encerramento da campanha, no campo de futebol, ao lado Escola Secundária Samora Machel, disse que as ruas foram reabilitadas por Muchangage. Para este facto, alguém alertou aos presentes que Menezes é deficiente visual. Até disse que a morgue é obra de Chivavice!O povo não engoliu as fofocas da caravana dos mentirogénos da Frelimo. Nem mesmo com o apoio político da inédita FRENAMO - cuja máscara caiu com a exibição, pela stv, do vídeo da traição do trio - Fernando Mbararano, Faque Fararia e Lucas Machava -, e da Procuradoria Geral da República, que age como cão de guarda da Frelimo, serviram para afastar os beirenses de Simango.
( Edwin Hounnou, em A Tribuna Fax, com data de 21/11/08 )

Incongruências no apuramento parcial

MAPUTO – O apuramento parcial dos resultados das eleições desta quarta-feira fora de conferir credibilidade aos escrutinadores que estiveram, directamente, ligados à contagem dos votos por candidato, suscita alguma incredulidade, dada a incompatibilidade registada, nalgumas mesas de voto.
Alguns presidentes das mesas das assembleias de voto estabelecidas, em quase todas as cidades e vilas municipais do País, demoraram anunciar os resultados parciais das eleições e, inclusive, algumas mesas não tinham divulgado os resultados, até à tarde desta quinta-feira, contrariando o estipulado na legislação sobre o apuramento, nomeadamente a Lei 18/2008, de 18 de Julho, que estabelece o apuramento de resultados parciais, logo no primeiro dia da eleição.
Isso não aconteceu. Houve má fé de alguns presidentes que só anunciaram resultados parciais no segundo dia, após a votação, não se sabendo o que estiveram a fazer, no primeiro dia, ao ponto de não anunciarem os resultados, a tempo previsto na Lei.
A Lei recomenda, igualmente, a publicação e fixação de editais, bem como a consequente emissão de actas em acto contínuo ao enceramento do processo de votação, algo que, também, não aconteceu, em momento oportuno, nalgumas mesas de assembleias de voto.
Mais ainda, os quites contendo boletins de voto permaneceram, até à tarde desta quinta-feira, nas assembleias de voto, alegadamente, por falta de transporte para a evacuação às direcções provinciais da Comissão Nacional de Eleições, CNE.
Efectivamente, estas e outras irregularidades cometidas no presente escrutínio retiram credibilidade ao processo que, antes, se pretendia credível e exemplar, em termos de confiança, uma vez que Moçambique já passou por vários estágios do género, acreditando-se que tenha aprendido o suficiente.
Depois desta fase, segue a do apuramento intermédio que, também, começou mal, devido ao envio tardio dos materiais eleitorais pelos presidentes das assembleias de voto.
Esta fase de apuramento intermédio, de princípio, deverá terminar, amanhã, sábado, altura em que sera iniciada outra fase, destinada ao apuramento geral, num prazo fixado de quinze dias, contados a partir da data do encerramento do processo de votação, em todas as assembleias de voto que, este ano, estiveram representadas por cerca de três mil mesas, para atender a um contingente de leitores constituído por três milhões de votantes.
Na legislação que rege o apuramento eleitoral, em Moçambique, consta, igualmente, que, até 4 de Dezembro, deverá ser entregue uma acta e edital de apuramento geral, aos mandatários de cada lista, podendo serem passados a qualquer partido político, coligação de partidos ou grupos de cidadãos eleitores.Apesar de, ainda, não haver dados sobre a participação dos munícipes, ao que tudo indica, as autarquias deste ano foram mais aderidas, lembrando os tempos das primeiras eleições gerais, em que a aderência chegou a atingir, em termos percentuais, pouco mais de 80 porcento dos eleitores recenseados, na altura. (Redacção)
FONTE: A Tribuna Fax com data de 21/11/o8.

Thursday, 20 November 2008

YES WE CAN



Notícias provenientes de fontes credíveis garantem que Daviz Simango ganhou as eleições na Beira de forma retumbante.
Evidentemente que estas notícias precisam de ser confirmadas, mas eu não tenho qualquer dúvida, Daviz Simango saiu vencedor do pleito eleitoral na Beira.
Yes, we can!

Monday, 17 November 2008

Porque apoio Daviz Simango


Para que conste, quero declarar aqui o meu apoio total e incondicional a Daviz Mbepo Simango. As razões desta minha opção podem ser explicadas em apenas duas palavras: coerência e consciência.
A realidade é que eu não posso apregoar que sonho com a liberdade e democracia e ao mesmo tempo ignorar os desmandos dos pseudo-democratas.
Recuso-me terminantemente a ser refém da FRENAMO!
O caso Daviz Simango foi uma bofetada dolorosa na face dos verdadeiros democratas, pois os mais elementares princípios democráticos foram violados. A Renamo, se não mudar de rumo, ficará na História como um Partido que estando perto da vitória final optou por atraiçoar os princípios nobres da democracia e da transparência, pelos quais muitas pessoas deram a vida. Daviz Simango representa um pontapé no marasmo politico em Moçambique, onde imperam a jogatana política e o oportunismo.
Ao contrário do que a FRENAMO ( o triste conluio da Frelimo com a Renamo ) afirma, ele é a imagem da competência e da seriedade, revelando uma capacidade de liderança e trabalho que incomoda muita gente.


Sunday, 16 November 2008

Carta da Beira


Caro
A campanha está a decorrer dentro da nossa expectativa. A aderência é enorme e por convicção.A Frelimo está a dar tudo por tudo, fez deslocar quadros seniores dos piores, mas mesmo assim têm sido infelizes e com muitas gaffes.Do nosso lado tudo vai indo, com as limitações criadas, mas tudo vai ar certo.Hoje a STV exibiu um video onde o Delegado Politico da cidade da Beira, Faque Ferraria, - dá entender que estava num convivio - afirmou que ele, Machava e Mbararano tinham recebido dinheiro para criar este clima para afastar Daviz, e que para ele até preferia que ganhasse a Frelimo. Estas declarações foram filmadas com um telemovel. Isto e uma verdadeira bomba. A ver vamos.
Um abraço

(Mensagem recebida, via e-mail, de fonte proxima da campanha de Daviz Simango)

Meditando...

Ora aqui vai um brilhante (literalmente) pensamento do dia:
Era uma vez uma cobra que começou a perseguir um pirilampo. Ele fugiacom medo da feroz predadora, mas a cobra não desistia. Um dia, já semforças, o pirilampo parou e disse à cobra:
-Posso fazer três perguntas?
- Podes. Não costumo abrir esse precedente, mas já que te vou comer,podes perguntar.
- Pertenço à tua cadeia alimentar?
- Não.- Fiz-te alguma coisa?
- Não.- Então porque é que me queres comer?
- PORQUE NÃO SUPORTO VER-TE BRILHAR!!!
E é assim....Diariamente, tropeçamos em cobras!
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'O pescador que chegou lá"
Havia um barco atracado numa pequena vila costeira. Um turista estrangeiro cumprimentou o pescador que estava no barco, pela qualidade de sua pesca e lhe perguntou quanto tempo levou para apanhar os peixes.
_ Não muito, respondeu o pescador.
_ Mas então, por que não ficar mais tempo e pescar mais, perguntou o turista. O pescador explicou que aquela quantidade de peixes era suficiente para ele e a família.
O turista, um bem-sucedido homem de negócios, retrucou:
_ E o que você faz com o resto do seu tempo?
_ Eu durmo até mais tarde, pesco um pouco, brinco com meus filhos, faço a sesta com minha mulher. À noitinha, vou até a vila encontrar os amigos, tomo uns drinques, toco violão e canto umas músicas. Eu tenho uma vida cheia.
O homem de negócios interrompeu-o:
_ Eu tenho MBA em administração de uma Universidade de prestígio e posso ajudá-lo! Você deveria pescar algumas horas a mais por dia. Então, poderia vender esse excedente. Com o dinheiro extra, poderia comprar um barco maior.
_ E depois? - perguntou o pescador.
_ Com esse dinheiro, poderia comprar um segundo barco, depois um terceiro e assim por diante, até ter uma frota de barcos pesqueiros. Ao invés de vender para um intermediário, poderia negociar diretamente com as fábricas de processamento de pescado e, quem sabe, abrir sua própria fábrica. Poderá então deixar esta pequena vila e se mudar para uma cidade grande em qualquer parte do mundo, de onde poderá administrar seu grande empreendimento.
_ Quanto tempo levaria isto, perguntou o pescador.
_ Vinte, talvez vinte e cinco anos, respondeu o turista-empresário, entusiasmado com seu sábio aconselhamento.
_ E depois? Insistiu o pobre pescador.
_ Depois? Bem, meu amigo, então é que a coisa fica realmente interessante, respondeu o turista com um sorriso. Quando seu empreendimento ficar realmente grande, poderá vender ações na Bolsa e ganhar milhões!
_ Milhões? De verdade? E depois? Inquiriu o pescador.
_ Depois vai poder se aposentar, viver numa pequena cidade perto do mar, dormir até mais tarde, brincar com seus filhos, pescar um pouquinho, fazer a sesta com sua mulher e passar suas tardes bebendo e se divertindo com os amigos...
Moral da história: Saiba para onde você está indo na vida. Você pode já ter chegado lá!

Estão aqui duas histórias que me obrigaram a reflectir. Na primeira, uma realidade indiscutível: o brilho incomoda muito. A segunda história mostra que por vezes, na ânsia de chegarmos a um destino, não notamos que já lá chegámos!

Saturday, 15 November 2008

O primeiro beijo

É o teu primeiro beijo e inúmeras questões vêm à cabeça:
Será a altura certa?
Está alguém a ver?
Será que o teu parceiro também quer?
O teu hálito está fresco?
E, ---- será que deves usar a língua?
... Mas depois dizes....
Oh, que se lixe! Vou em frente!!!






Humor sem limites

Uma Freira velha pediu para escreverem na campa: Nasci virgem, Vivi virgem, Morri Virgem...
O cangalheiro achou que eram muitas palavras e escreveu: "Devolvida sem ser comida ".

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"Papa condena o segundo casamento..."(porque é solteiro... se fosse casado condenaria o primeiro também!)

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Pensamento 1:
"Os Homens são como o vinho: todos começam como uvas.Cabe às mulheres amassá-los, pisá-los e enclausurá-los até que amadureçam!"

Pensamento 2:
"As Mulheres também são como o vinho: com o passar dos anos umas refinam o sabor, outras azedam. As que azedam é por falta de uma boa rolha..."

Autor desconhecido (mas não parvo).

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Um grito alto vem do quarto que estava completamente. O marido entra correndo, acende a luz, e observa um homem pulando pela janela. A mulher grita:
- Aquele homem fez sexo comigo duas vezes!
Ele pergunta:
- Duas? E porque você não gritou logo na primeira vez?
Ela responde:
- Porque eu pensei que fosse você! Só desconfiei quando ele começou a dar a segunda...

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A cuequinha fio dental é como uma vedação de arame farpado!
" Protege a propriedade sem tapar as maravilhas da paisagem!!!".

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Dois soldados da ONU trocam impressões:
Então, porque te alistaste?
-Porque sou solteiro e gosto de guerra. E tu?
-Porque sou casado e gosto de paz

Friday, 14 November 2008

Daviz Simango: Homem de trabalho


Daviz Simango é um homem que não tem medo do trabalho. Na imagem, o Edil da Beira limpando uma vala.

Bulha promete caixões!

O candidato do partido Frelimo para presidente do Município da Beira, Lourenço Bulha, na sua campanha de caça ao voto, promete, aos potenciais eleitores, para votarem nele e no seu partido, porque, caso seja eleito, vai garantir, às famílias carenciadas, um apoio em caixão, viatura para levar a urna ao cemitério e alguma comida aos parentes. Os destinatários da mensagem ficam muito admirados e, ao mesmo tempo, assustados que alguém, no pleno exercício mental, se proponha a concorrer para presidir a cidade da Beira e sua gente para, apenas, instalar carpintarias a fim de produzirem caixões.
Os beirenses dizem que, no dia 19 de Novembro, votarão naquele que promete melhorar as suas condições de vida. Naquele que limpa a cidade, recolhe lixo, arranja ruas, jardins, parques. Ilumina os bairros. Votam naquele que tiver um programa que traz investimentos para reactivar actividades económicas e produção na cintura verde da cidade. O voto sera confiado em quem promete criar postos de emprego, aumentar escolas e fontanários. A alegria do povo está na barriga e não em saber que, quando morrer, tem um caixão garantido. Ninguém vota em quem diz que vai dar caixão. Não se vota para ser bem enterrado.
Vota-se em quem promete uma vida de qualidade e não em quem lhe diz que lhe vai proporcionar um caixão melhorado. A mensagem de Bulha é cínica e convém que seja desmascarada. Para responder a quem promete um enterro digno, os eleitores deveriam responder mostrando-lhe um cartão vermelho directo, negandolhe o seu voto, por ser enganoso. Ninguém vota para ganhar um funeral digno, mas, todos querem ter paz e desenvolvimento. Beira não precisa de quem lhe pode oferecer caixões, porém, precisa de um dirigente lúcido e com uma visão estratégica, fazendo da cidade onde haja pão, paz, trabalho e sossego.
O voto é a única arma que o povo tem para forçar a mudança de políticas de governação. O tempo de recorrer às armas, como luta política passou à história. Por isso, não se deve desperdiçar atirando para o ar. O tiro tem que ser certeiro. O povo deve votar em candidato e partido certos, para, mais tarde, não se arrepender. Quando se vota em partido que, ao longo de várias décadas, demonstrou ser incapaz de trazer de resolver os problemas da cidade, será obrigado esperar mais cinco anos.
Um voto bem feito pode marcar diferença na vida pessoal, na cidade ou mesmo no País todo. Não é preciso ser um advinho para entender que, quando alguém promete caixões, esteja a mentir e está desprovido de um programa credível e exequível para melhorar a vida das pessoas.
Bulha não tem políticas para combater doenças endémicas. Promete instalar três fábricas de caixões, ao invés de dizer como pensa combater as mortes que atacam as famílias. De entre os candidatos que se apresentam para governar a Beira, se me perguntarem em quem deveriam os eleitores confiar o seu voto, aconselharia a votar em Daviz Simango, candidato independente.
( Edwin Hounnou, em A Tribuna Fax de 13/11/08 )

Frelimo inviabiliza campanha de Namburete

MAPUTO – Um grupo de militantes e simpatizantes da Frelimo bloquearam, esta terça-feira, no Distrito Municipal Número 5, no bairro de Inhagóia “A”, na Capital, a caravana do candidato pela Renamo para o município de Maputo, Eduardo Namburete, frustrando, por completo, a sua “caça ao voto”.
Falando à Imprensa, sobre o acontecimento, Namburete considerou a atitude dos militantes e apoiantes de David Simango de um sinal de total desespero.
Segundo afirmou, a Renamo informou, antecipadamente, às entidades competentes que tinha programado sua campanha para esta terça-feira, nos bairros Inhagóia e Bagamoyo.
“A Frelimo apercebeu-se do programa e armou o bloqueio. A atitude protagonizada por militantes do partido no poder não se trata de algo novo. Sempre temos tido problemas, com o partido Frelimo. Eles vieram atrás da nossa caravana, atirando isto e aquilo. Não há necessidade de obstruir campanha de adversários. Nós não queremos violência, mas sim, trabalhar”, desabafou.Embora o voto seja secreto, muitos jovens dos bairros de Hulene, Laulane, Magoanine Urbanização e Maxaquene, disseram, ao Jornal, que apostam em Eduardo Nambuerete, pois, seu manifesto eleitoral abarca problemas que afectam os bairros suburbanos da Capital.
( A Tribuna Fax, 13/11/08 )

Thursday, 13 November 2008

Zonas sub-urbanas desprovidas de condições


MAPUTO – O académico e deputado da Assembleia da República, AR, candidato a edil da capital pela Renamo, Eduardo Namburete, na sua campanha eleitoral, constatou que as zonas sub-urbanas estão desprovidas de condições básicas para a sobrevivência.
Namburete fez este pronunciamento quando escalou o bairro de Mahlazine, tendo frisado que Maputo vai mudar para melhor com a ajuda dos seus residentes caso seja eleito presidente do Conselho Municipal.
Falta ou insuficiência de água, estradas de terra batida em péssimas condições de transitabilidade e falta de transporte são, entre outras, as principais lamentações apresentadas ao candidato da Renamo, por alguns residentes do bairro de Mahlazine, na sua estratégia eleitoral de contacto inter-pessoal.
“As reclamações são as mais Justas de pessoas que querem o básico para o ser humano sobreviver. O que estamos a fazer é prometer o básico para o ser humano poder sobreviver. O investimento, na minha governação, sera nos bairros sub-urbanos porque é aqui onde as pessoas sofrem. Há falta de água, estradas e transportes. Nós vamos resolver problemas reais e não fictícios”, disse, assumindo o compromisso de transformar o município de Maputo para o melhor.
Sobre os 121 anos da cidade, Namburete afirmou que se trata de um aniversário que é celebrado no meio de dificuldades, mas reafirmou que melhores dias virão para os citadinos.
Na sua campanha porta-a-porta, Namburete e comitiva escalaram os bairros de Mahlazine e Inhagóia “A” e “B”, apelando os eleitores a afluírem aos postos de votação, no próximo dia 19, para votarem em si e na Renamo.
Entretanto, o A TribunaFax apurou que algumas actividades programáticas da campanha de Namburete estão a ser sabotadas pela Frelimo, pois, algumas pessoas ligadas a administração do Distrito Municipal Número-4 pretendem inviabilizar o show-mício do candidato, agendado para os finais da campanha, ao recusarem que o mesmo tenha lugar na Praça da Juventude, muito embora o Conselho Municipal tenha dado luz verde. (Redacção)

( A Tribuna Fax, 12/11/08 )

PGR intimida Município da Beira


O Procurador-geral da República, Augusto Paulino, é acusado de não deixar o Conselho Municipal da Beira, CMB, descansado. As notificações não param, numa atitude interpretada como uma perseguição, com motivações políticas. Há dias em que a direcção de finanças do CMB ficadeserta, pois, os funcionários se encontram na Procuradoria, para atender os zelosos procuradores que pretendem demonstrar serviço.
A acção-base que a Procuradoria persegue é amedrontar Daviz Simango. É uma importante ajuda que a PGR faz ao nosso partido, disse um membro da Frelimo que pediu para não ser identificado. O partido Frelimo sai em socorro da ala da Renamo que diz há roubos no CMB, embora ainda não tenha apresentado qualquer prova das suas acusações, declarou uma proeminente figura política local.
Os desmandos de Chivavice Muchangage são do domínio público. Porém, a PGR nunca o ouviu. O governo transferiu-o para um outro lugar, distante da Beira. É, hoje, administrador distrital, em Angónia, província de Tete. Esta acção é vista como um encobrimento explícito das ilegalidades cometidas entre camaradas.
Mesmo os discursos inflamados do secretário-geral do partido Frelimo, Filipe Paúnde, de que não há contemplações contra roubos, nos municípios, são apenas, dirigido aos titulares dos municípios sob a gestão da Renamo. Nos municípios governados pela Frelimo não há qualquer pressão. Porquê?
Para a Beira, a PGR despachou um procurador exclusivo, Dr. Basílio David, a fim de se ocupar do CMB. Prendeu o vereador António Obedias Simango, por motivos pouco claros, apesar dos dinheiros reembolsados pelos comerciantes, que se beneficiaram do adiantamento, no valor de 150 mil meticais, cedido pelo CMB, terem dado entrada nos cofres do CMB. Não ficou um único centavo com o vereador ora preso, confirma a Direcção de Finanças do Município. É sentimento comum de que se trata de uma manobra política para enfraquecer Simango. O Jornal teve acesso aos comprovativos de entrada dos reembolsos nos cofres do Município.
Acto contínuo, a PGR notifica, para 12 do corrente mês, seis funcionários do CMB para ouvi-los em autos de declarações, no Proc. n.°16/PRS/AV/ 2008, Ofício n.°795/PRS/2008. Esta atitude demonstra, de forma inequívoca, a vontade de como a PGRpretende neutralizar o CMB. Porquê a PGR é célere contra o CMB e dócil noutros bem identificados, como o de Muchangage?
A PGR não move uma palha contra Mateus Saize (Entrada Proc.249/PRC- 2008), a quem o edil Davis Simango e Chico José (Proc.603/PRC-2008), seu chefe do gabinete eleitoral, moveram num processo de difamação e calúnia. Simango moveu um outro processo contra Fernando Mbararano (Proc. 613/ PRC-2008), também, por difamação, cujo desfecho, até hoje, não se sabe. Geraldo Carvalho (Proc.604/PRC-2008) e António Obedias (Proc.612/PRC-2008) queixaram-se à Procuradoria por difamação, contra Arnaldo Tivana, continuam, todos, engavetados.

( Edwin Hounnou, em A Tribuna Fax, de 12/11/08 )

Wednesday, 12 November 2008

Daviz Simango: Sempre com o Povo

Daviz Simango, comemorando com o Povo um dos prémios que lhe foram atribuídos pela sua boa gestão no Município da Beira.

Obama e África


Apesar da euforia popular em África motivada pela eleição de Barack Obama, certos líderes africanos provavelmente sentem-se apreensivos.
Maina Kai, activista dos direitos humanos no Quénia, lembra que quando visitou a África do Sul em 2006, Obama criticou Thabo Mbeki pela sua política em relação ao combate à Sida e encorajou Mbeki a ser mais duro com Mugabe. No Quénia, Obama fez um poderoso discurso sobre os direitos humanos. Sabe-se que Obama tem opiniões fortes acerca do Darfur e do Zimbabwe.
O jornal queniano Nairobi Star afirmou que provavelmente Obama será mais duro que Bush ou Clinton, a julgar pelo seu discurso sobre corrupção em Nairobi em 2006.
Há motivos para os africanos regozijarem-se mas desengane-se quem pense que Obama vai tolerar corrupção, abusos dos direitos humanos e falta de transparência.

Fonte consultada: Saturday Star. A foto retrata uma das passagens de Obama pelo Quénia, mas desconheço a origem.

Tuesday, 11 November 2008

Daviz Simango: Filho do Povo

Uma das características de Daviz Simango é a facilidade com que convive com o Povo. Não poderia ser de outro modo, pois ele é um verdadeiro filho do Povo.

Not black enough

It is inspiring to see that America is a mature democracy, where leaders such as Barack Obama are elected for their gravitas, instead of the colour of their skin.
Unlike here of course, where ethnic solidarity (just as Afrikaans nationalism did in the past) clouds people’s judgment to such an extent that we are saddled with a bunch of leaders who are like morticians, adding the last touches of cheap make-up to a corpse.
We should also remind ourselves that in this colour-obsessed country of ours, a man like Obama would never become president under the current regime. Why? He is not black enough, according to our Xhosa Nostra standards. He is biracial, or a coloured, in local parlance, which of course pushes him down the insular, colourobsessed hierarchy that dominates our mean spirited little world.
It is therefore ironic that our black leaders are now bending backwards to congratulate a man, who in SA would have been marginalised and pushed aside, as most coloured people are in this country.
Someone like Trevor Manuel, for example, will never become the president of our country, even though we know that he would be brilliant.
( Herman Lategan, Business Day, 07/11/08 )


NOTA:

O autor desta reflexão foca um assunto pertinente mas muito incómodo, afirmando que Barack Obama na África do Sul não teria chegado a Presidente e seria discriminado devido à sua raça. Este é um assunto demasiado vasto para ser escalpelizado em poucas linhas, mas é legítimo que certas situações sejam questionadas.
E em Moçambique, como é? Apesar de ser aparentemente uma sociedade multirracial, como estamos em racismo? Devido ao facto de ser mestiço, Obama teria chegado a Presidente? Muitos hoje dão os parabéns a Obama mas ontem falavam em moçambicanos originários!

Monday, 10 November 2008

Marco do Correio



Olá Helena

Tudo bem, minha querida amiga? Do meu lado está tudo a correr o melhor possível. E posso dizerte está tudo a correr o melhor possível. E posso dizerte que, agora, estou ainda melhor.É que acabo de ouvir, na rádio, que o Barack Obama foi eleito Presidente dos Estados Unidos. Será porque ele é negro, ou mulato? Sim e não.
Sim pelo que isso significa em termos da maturidade política do povo americano. Quando eu era miúdo os não brancos, nos Estados Unidos, inham casas de banho separadas, andavam nos bancos de trás dos autocarros, tinham escolas separadas, cinemas separados, restaurantes separados. Tudo separado, como, de resto, acontecia também aqui, no nosso país. E, no meu tempo de vida, isso mudou a ponto de um não branco ter sido agora eleito Presidente.
Não, porque não creio que a cor da pele seja o que vai determinar a política deObama. Não nos esqueçamos que a cor da pele de Condolleza Rice parece quase igual à de Obama e nem por isso ela deixou de ser uma feroz seguidora das políticas aberrantes de George Bush.
O que me parece muito positivo em Barack Obama é a maneira dele de estar na política. O facto de ser um homem viajado, que conhece o mundo, que tem família em partes tão distantes da América como o Quénia e a Indonésia, que fez trabalho cívico junto das comunidades desfavorecidas do seu país.
A única viagem conhecida do seu concorrente, o senador McCain, foi quando ele foi ao Vietnam. Para conhecer os vietnamitas e a sua cultura milenar? Não. Para os bombardear a partir do seu avião. Para lhes queimar as casas e as culturas agrícolas, para os matar, ferir, queimar e mutilar.
Tudo isto me faz pensar que, com Barack Obama na Casa Branca, a vida dos americanos vai melhorar e, dado o poder imenso daquele país, alguma coisa irá também melhorar a vida de todos nós.
Só que a História ensina-nos e os Estados Unidos têm uma História que nos deve preocupar. Desde que me lembro, o caso mais parecido com esta vitória de Barack Obama foi a eleição de John Kennedy. Também ele pertencia a uma minoria, era católico num país predominantemente protestante. Também ele era jovem, com ideias arejadas, com formas menos viciadas e corruptas de olhar para o seu país e para o mundo. E todos sabemos o que lhe aconteceu naquele dia sinistro em Dallas, no Texas.
Não tenho a menor dúvida que deve haver, neste preciso momento, uma quantidade enorme de americanos a limpar as suas armas para tentarem dar cabo daquele negro que se atreveu a concorrer para a Casa Branca e, principalmente, que ganhou. Não me admirava nada que houvesse gente a tentar, a tiro, que Obama nem sequer chegue a tomar posse. Ou, caso tome posse, que não fique a dar ordens no Salão Oval por muito tempo. Mas isto que eu sei sabem-no muito melhor os elementos dos Serviços Secretos americanos, a quem cabe a tarefa de proteger o seu chefe de Estado.
Para já vamos ter atenção às pessoas que Obama vai chamar para a sua equipa. Quem são, que ideias defendem, quais as posições que manifestam perante os problemas nacionais e internacionais. Mas isso irá demorar algum tempo, ao que suponho. Para já deve estar a descansar do esforço gigantesco dos últimos tempos na conquista do eleitorado
Que se prepare, pois a tarefa que o espera quando tomar posse não é pêra doce. Duas guerras, uma no Afeganistão e outra no Iraque, e a pior crise financeira das últimas muitas dezenas de anos são dores de cabeça que assustam qualquer um. Mas Obama tem aquele ar jovem, enérgico e inteligente. Tenhamos esperança de que vai conseguir dar a volta a todos esses problemas..
De qualquer forma, amiga, hoje (ontem) o dia nasceu bonito e cheio de esperança. E isso já foi muito bom.
Um beijo para ti do
( Machado da Graça, no Correio da Manhã de 06/11/08 )

Sunday, 9 November 2008

Carta da Beira


Caro Amigo Jose
Daviz Simango promoveu ontem um comicio onde indicou os aspectos mais relevantes do seu programa de governacao.Ao encontro acorreram milhares de pessoas, a pe, de carro, enfim como puderam, vindas de todos os pontos da cidade. Municipes de todos os extractos socias, que compareceram em massa para demonstrar o seu apoio. Calcula-se que estiveram presentes cerca de vinte mil pessoas.
Nao ha duvida que Daviz Simango continuar a ser o candidato preferido dos beirenses.
( Mensagem recebida da Beira, via e-mail, de fonte proxima da candidatura de Daviz Simango )

À nossa saúde! Bom Domingo para todos!



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Humor para o fim-de-semana

Vanito era um empregado domestico que sempre tomava o vinho do seu patrão e punha agua na garrafa para repor o que tomou. Mas o patrão tendo suspeitado pela qualidade do seu vinho decidiu comprar um “Pastis”, um vinho francês que muda de cor quando adicionam agua.
Vanito como sempre, deu um gole daqueles e adicionou agua para repor o que ele tomou porem, logo após ter adicionado agua o Pastis tornou-se cinzento.
Quando o patrão voltou ele viu isso, ele ficou com certeza e decidiu defamar o Vanito como ladrão!!! No mesmo momento Vanito apercebeu-se que estava increncado e decidiu ir a cozinha.
O patrão disse a sua esposa “Maria, tu veras hoje, ele será obrigado a reconhecer”. Então ele chamou o Vanito.
Ele gritou: “Vanito!”.
Vanito respondeu: “Sim, patrão”.
Patrão: “Quem tomou meu Pastis?”.
Não ha resposta.
O patrão repetiu sua pergunta: “Quem tomou meu vinho?”
Continua, sem resposta.
Então o patrão foi buscar o Vanito na cozinha e lhe disse:
Tas surdo ou o quê? Porque quando te chamo tu respondes patrão mas quando te faço uma pergunta tu não me respondes?
Vanito respondeu o seguinte “ é o seguinte patrão, quando alguém está na cozinha, lá não se ouve nada, excepto o nome.
Depois para provar que Vanito está a mentir o patrão disse-lhe: “ Você fica ao lado da Senhora aqui, eu vou a cozinha, e tu me fazes uma pergunta. Vanito aceitou e o patrão foi a cozinha.
Vanito gritou: “Patrão!”.
Patrão respondeu: “Sim, Vanito.”.
Vanito continuou: “Quem vai ao quarto da empregada quando a patroa não está em casa?”
Não ha resposta.
Vanito gritou de novo: “Patrão, eu pergunto quem foi que engravidou a empregada?”.
Não ha resposta.
Vanito perguntou de novo (terceira vez): “Patrão, eu pergunto quem foi que engravidou a empregada?”.
O patrão voltou da cozinha correndo e disse, Vanito, é verdade, tu tens razão. Quando alguém está na cozinha não consegue ouvir nada, mas nada mesmo excepto o nome!

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Numa aula de teologia em assuntos do matrimónio, o aluno pergunta ao professor:
- Se morre a esposa o marido passa a ser viúvo; se morre o marido a esposa passa a ser viúva; e num casamento de homossexuais, como se chama a pessoa a quem morreu o companheiro? Resposta do professor:
- Bicha solitária!

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Os Putos são imprevisíveis

PROFESSORA: Maria, aponta no mapa onde fica a América do Norte.
MARIA: Aqui está.

PROFESSORA: Correcto. Agora turma, quem descobriu a América?
TURMA: A Maria.

PROFESSORA: João, menciona uma coisa importante que exista hoje e que não havia há 10 anos atrás.
JOÃO: Eu!
PROFESSORA: Francisco, porque é que andas sempre tão sujo?
FRANCISCO: Bem, estou muito mais perto do chão do que a Srª. professora.
PROFESSORA: Agora, Simão, diz-me sinceramente, rezas antes de cada refeição?
SIMÃO: Não professora, não preciso. A minha mãe é uma boa cozinheira.
PROFESSORA: Artur, a tua composição "O Meu Cão" é exactamente igual à do teu irmão. Copiaste-a?
SIMÃO: Não. O cão é que é o mesmo.
PROFESSORA: Bruno, que nome se dá a uma pessoa que continua a falar, mesmo quando os outros não estão interessados?
BRUNO: Professora

Friday, 7 November 2008

Campanha de Daviz Simango emite comunicado

A abertura da campanha eleitoral no município da Beira foi pautada pelo entusiasmo de milhares de beirenses que saíram à rua para apoiar o candidato independente Daviz Mbepo Simango.
Na visita aos mercados – Maquinino, Praia Nova, Goto, Nhangau - do nosso candidato Daviz Simango mereceu uma recepção muito calorosa por parte dos munícipes.
A visita efectuada por Daviz Simango ao bairro de Nhangau foi também recebida de forma entusiástica pelo eleitorado.

Registamos com apreensão algumas atitudes provocatórias por parte dos nossos adversários políticos durante os nossos trabalhos.
Constitui também motivo de grande preocupação a falta de educação cívica dos grupos apoiantes dos nossos adversários que têm destruído o nosso material de campanha eleitoral.

Nota Final:

Vários cidadãos beirenses, de vários quadrantes políticos, têm-nos alertado para a possibilidade da Polícia da República de Moçambique ter uma acção de intimidação para com os apoiantes do candidato independente no dia da votação – 19 de Novembro – com o objectivo de impedir que os cidadãos expressem livremente o seu direito de voto.
Esta possibilidade preocupa-nos e preocupa os beirenses, que querem escolher livremente os seus governantes municipais para o próximo quinquénio.


Com os nossos cumprimentos
Gabinete do Candidato Independente Daviz Mbepo Simango

Governo sonega fiscalização nas autarquias

MAPUTO – Contrariamente aos sufrágios eleitorais dos anos anteriores, o autárquico de 19 de Novembro corrente não é assistido por observadores internacionais, alegadamente, por serem eleições de carácter local.
As autoridades moçambicanas, apenas, abrirão excepção, às embaixadas, para mandarem a Moçambique seus homens que, embora estarão baseados nas assembleias de voto, não terão influência, em termos de fiscalização do processo. A razão resulta do facto de as eleições autárquicas serem de carácter local e não geral, pelo que os observadores internacionais são dispensados do processo, que deverá culminar com a eleição de 43 representantes para igual número dos municípios instituídos, no País.
Nas eleições de 19 de Novembro próximo, o governo atribui o processo da fiscalização aos agentes do Observatório Eleitoral, que se define como coligação constituída por vários movimentos não governamentais de acompanhamento de processos eleitorais, segundo dados apurados pelo Jornal A TribunaFax, da Associação de Parlamentares Europeus para África, AWEPA. Aquele organismo destaca que, no dia da votação, pelo menos trezentos agentes integrados, no Observatório Eleitoral, estarão, no terreno, a fiscalizar o processo de votação, nas cerca de três mil mesas das assembleias de voto, a serem instaladas, em diferentes pontos de Moçambique.
A massa crítica considera que a exclusão de observadores internacionais vai abrir escape para a prática de fraudes, que levarão ao descrédito dos resultados finais. Nas últimas autarquias, realizadas em 2003, o Observatório Eleitoral fez contagem paralela baseada em amostras de 10 municípios. Neste momento, aquela coligação está a estudar, para os próximos pleitos autárquicos, a possibilidade de voltar a proceder da mesma forma, para além de tentar monitorar e resolver conflitos que venham a registar-se, durante o pleito.
Ao abrigo da Lei Eleitoral moçambicana, são permitidos delegados de partidos políticos, em cada mesa de assembleia de voto, para acompanharem, de perto, os processos de votação e apuramento dos resultados finais.
As presentes eleições estão orçadas em cerca de 15 milhões de dólares americanos, totalmente suportados pelo Orçamento do Estado, OE, e, nelas, participam pouco mais de 100 candidatos à presidência das 43 vilas e cidades abrangidas e mais de 7.070 candidatos a deputados das assembleias municipais.
Durante o dia das eleições, deverá votar cerca de um quarto dos nove milhões de eleitores inscritos, já que os restantes vivem fora das cidades e vilas abrangidas pelas eleições. Nas anteriores eleições, de 2003, apenas, votaram cerca de 10.2 milhões de moçambicanos, o correspondente a 28 porcento do total dos recenseados, na altura.
O recenseamento eleitoral de actualização, para as presentes eleições, custou, ao erário público, cerca de 41 milhões de dólares americanos, maior parte do valor gasto na aquisição do material informático introduzido, pela primeira vez, em Moçambique. (R)

FONTE: A Tribuna Fax, de 07/11/08

Desorganização!

A Renamo, que anda em pugilato jurídico contra Davis Simango, na cidade da Beira, não foi capaz de organizar os dossiers completos dos seus candidatos nos municípios de Dondo e Gorongosa, na província de Sofala, e cidade de Manica, província do mesmo nome. Ao invés de perder tempo em batalhas jurídicas sem proveito, a poderia ter aproveitado para consolidar o que já tem e avançar, com determinação, a fim de alargar a sua influência e domínio para outros municípios. O povo assiste a Renamo, sempre, a fragilizar-se com guerras intestinais intermináveis, ficando cada vez mais distante da possibilidade de se tornar poder.
É inacreditável que a Renamo, com o seu tamanho e envergadura, não tivesse conseguido colocar candidates em três municípios, num universo de, somente, 43 autarquias. Como sera quando os municípios forem alargados? A Renamo tem que demonstrar, com actos, que é um partido comprometido com o povo, caso queira ser alternativa ao partido Frelimo. Militantes, simpatizantes e amigos da perdiz, nos municípios sem candidatos ao cargo de presidente, devem andar zangados com dirigentes do partido que foram incapazes e incompetentes de juntar toda a documentação requerida por lei de seus candidatos.
Os resultados das últimas eleições gerais e presidenciais demonstram que a vila de Gorongosa é um bastião da Renamo. As populações daquele novo município, que tanto suportaram os efeitos da guerra, pela democracia, dos 16 anos, entre a guerrilha da Renamo e as forças da Frelimo, devem sentir uma enorme frustração por faltar uma alternativa para os seus gostos e tendências políticas. Uma abstenção é, muitas vezes, provocada pela postura negativa dos concorrentes. A falta de alternativa de escolha e ausência de uma luta renhida entre candidatos e partidos, devido à falta de organização, resulta em chamariz para a abstenção.
Ninguém corta bilhete de ingresso para ir assistir a um jogo de futebol entre o agressivo Ferroviário de Maputo ou o imponente Costa do Sol a enfrentar com uma equipa que se apresenta sem botas nem calções e camisetes. Seria uma atitude natural e normal que as bancadas estejam às moscas. Os amantes de futebol, ao invés de se dirigirem ao estádio onde decorre a suposta disputa, hão-de preferir a queimar o seu tempo nas barracas procurando cervejas, “secas” ou vão à machamba, decidem ir caçar ratazanas ou ir beber cabanga, nipa, etc. O povo gosta de assistir uma luta de gigantes que disputam, taco a taco, as eleições em que participam. Não admira os cansados antes do jogo começar.
As eleições não são para os politicos derrotados pela falta de meios e fundos, desorganizados e chorões. São para os que, afincadamente, lutam para ganhálas e acreditam na vitória. A política é uma ocupação sublime de gente laboriosa, com imaginação e criatividade. Quem não tiver tais qualidades, é melhor procurar uma outra ocupação, talvez, mais interessante para gente pouco motivada.


Por Edwin Hounnou, em A Tribuna Fax de 06/11/08

Dhlakama envergonha o País!


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FONTE: Editorial de Salomão Moyana no Diario Independente de 22/10/08.

Wednesday, 5 November 2008

Vitória de Obama



05 Novembro 2008 - 05h40

Obama discursa perante 125 mil apoiantes

"A mudança chegou à América"

"Se alguém duvidava de que neste país todos os sonhos podem ser realizados, se alguém duvidava do poder da democracia, esta noite tiveram a sua resposta". Foi com estas palavras que o novo presidente norte-americano, o democrata Barack Obama, iniciou ontem o seu discurso de vitória perante mais de 125 mil apoiantes reunidos no Grant Park de Chicago.
'Demorámos muito tempo a chegar até aqui, mas esta noite, a mudança chegou à América', afirmou Obama, que subiu ao palco na companhia da esposa, Michelle, e das filhas. Num discurso tranquilo mas recheado de significado, o primeiro presidente negro da História dos EUA recordou a sua avó, que faleceu no dia anterior às eleições, agradeceu o apoio da esposa, que disse ser 'a pessoa mais importante da sua vida', e felicitou McCain, lembrando o seu 'sacrifício pela América'.
Obama não esqueceu no seu discurso os soldados no Iraque e no Afeganistão, nem a crise que ameaça a economia dos EUA, tendo pedido a todos os americanos, democratas e republicanos, para se unirem neste momento difícil: 'A vitória não é dos estados azuis nem dos estados vermelhos, mas sim dos Estados Unidos da América', frisou.
'O caminho será longo e íngreme. Podemos não chegar lá num ano ou sequer num mandato, mas nunca tive tanto a certeza, como tenho hoje, de que lá chegaremos', afirmou ainda, antes de terminar o discurso com o lema da sua campanha: 'Sim, podemos'.

05 Novembro 2008 - 06h45

O mundo felicita o novo presidente dos EUA

Reacções mundiais à vitória de Obama

As saudações e felicitações pela vitória começaram a chegar aos EUA ainda antes de Barack Obama terminar o discurso de vitória, em Chicago
As reacções internacionais à eleição do democrata Barack Obama para a presidência dos EUA começaram a surgir logo que o rival republicano, John McCain, admitiu a derrota. O presidente francês, François Sarkozy, presidente em exercício da União Europeia, foi um dos primeiros chefes de Estado a felicitar, efusivamente, Obama: 'Numa altura em que temos de enfrentar, unidos. grandes desafios, a sua eleição criou enormes esperanças na França, na Europa e mais além. A França e a Europa vão descobrir novas energias para trabalhar com a América na preservação da paz e da prosperidade no mundo'.
O primeiro-ministro português, José Sócrates, sublinhou o 'momento histórico' que representa a eleição do senador do Illinóis, e frisou que a sua "é uma voz de esperança" e a eleição "representa uma oportunidade de mudança para os EUA e para o mundo".
O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, felicitou igualmente o novo líder de Washington, prometendo 'apoio pessoal na renovação do compromisso da Comissão Europeia para enfrentar os desafios que nos aguardam'.
O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, saudou os "valores progressitas" de Obama e "sua visão para o futuro".
A embaixada do Paquistão, país considerado crucial pelos EUA no combate ao terrorismo, fez chegar ao novo líder dos EUA a mensagem do presidente Asif Zardari, exprimindo 'a esperança de que as relações do Paquistão com os EUA sejam reforçadas sob a nova liderança'.
Do vizinho Afeganistão, o presidente Hamid Karzai enviou 'um aplauso para o povo americano' e manifestou esperança que a eleição de Obama 'possa trazer paz ao Afeganistão e prosperidade ao povo afegão'.
O presidente Mwai Kibaki, do Quénia, país natal do pai de Obama, manifestou 'orgulho' pelas 'raízes quenianas' do novo líder norte-americano. 'A sua vitória não é apenas uma inspiração para milhões de pessoasem todo o mundo, como tem uma ressonância especial para nós aqui no Quénia', afirmou.
'Com a eleição de Obama vou fortalecer a aliança Japão-EUA e trabalhar em conjunto para solucionar problemas globais', afirmou o primeiro-ministro japonês, Taro Aso

05 Novembro 2008 - 06h22

Para festejar vitória de Obama
Quénia declara feriado nacional

O governo queniano decretou o dia de amanhã como feriado nacional para celebrar a "histórica" vitória de Barack Obama nas presidenciais norte-americanas.
'A vitória do senador Obama é a vitória do nosso país, tendo em conta que as suas raízes são aqui, no Quénia' - justificou o presidente Mwai Kibaki - 'A sua vitória é uma inspiração para milhões de pessoas em todo o mundo, mas tem uma ressonância especial para todos nós aqui no Quénia'.
Centenas de pessoas juntaram-se na pequena aldeia queniano de Kogelo, onde vive a avó materna de Obama, para seguir os resultados das eleições, irrompendo em gritos de alegria quando foi conhecido o resultado das eleições. 'O senador Obama é o nosso novo presidente. Deus respondeu às nossas preces', afirmou um pastor.

05 Novembro 2008 - 05h44

Praças asiáticas iniciam sessão a ganhar

Vitória de Obama impulsiona bolsas

Os mercados bolsistas asiáticos abriram a sessão desta quarta-feira em alta, impulsionados pela vitória do candidato democrata Barack Obama nas eleições presidenciais norte-americanas.
Hong Kong abriu a subir 5,70 por cento, Xangai 4,21 por cento, Banguecoque 3,80 por cento, enquanto Taipé iniciou a sessão a ganhar 1,73 por cento.
Outras praças asiáticas já tinham iniciado o dia em alta. Tóquio abriu a sessão a ganhar 2,80 por cento, Seul 3,86 por cento e Sidnei fechou a sessão a subir 1,88 por cento.
A vitória de Barack Obama trouxe um sentimento de esperança em relação às mudanças económicas, especialmente depois de a administração republicana de George W. Bush não ter conseguido resolver a crise financeira.


FONTE: Correio da Manhã, Portugal.

Guebuza family has finger in every pie

After he became President at the beginning of 2005 Armando Guebuza, did not stop developing his portfolio of investments. Better still, he and his family have since then expanded their business network via various companies in which they own stakes. The firm Moçambique Gestores (MG), of which the President is one of the shareholders, is present in the Maputo Port Development Company (MPDC) which runs the capital's port. Meanwhile Guebuza's family company Focus 21 owns a stake in the navigation company Navique, is a partner in the South African energy company Sasol and is involved in the bank BMI.
Furthermore, the President is also a shareholder in the mobile telephone company Vodacom via his stake in Intelec Holdings. He can also be found in Moçambique Capitais, a firm which has just launched the Moza Banco in partnership with Geocapital owned by the Macao magnate Stanley Ho.

Guebuza's new partners:

Intelec Holdings, the company chaired by the head of the Confederaçao das Associaçoes Economicas (CTA, employers´ association), Salimo Amad Abdula, is to go into exploring for chalk and other ore with the aim of opening a cement works. To this end, it is participating in the creation at the beginning of May in Elephant Cement Moçambique Lda (ECM) with a 15% stake. The leading shareholder in ECM, with 85%, is Shree Cement Ltd, an Indian cement manufacturer represented in this transaction by its financial director, Ashok Bhandari. Intelec Holdings has at the same time launched into another project. Represented by its general manager Tomas Arone Monjane, it has founded a consulting and expertise company called Intelec Business Advisory & Consulting Lda (Intelec B.A.C) jointly with a Mozambican resident in Cape Town ( South Africa ), Tania Romana Matsinhe (the company's CEO, with a 35% stake), Catarina Mario Dimande from Maputo (12.5%) and Armando Ndambi Guebuza (12.5%). The latter is none other than one of President Geubuza's sons who has studied in South Africa.
Intelec BAC will carry out market studies and reports on the business environment for its clients.
All the family is involved. Ndambi Guebuza is already a shareholder, as are his brother, his two sisters and his parents, in the family firm Focus 21. His sister Valentina Guebuza owns a small minority (2.5%) in Beira Grain Terminal SA, a company created at the beginning of 2007 to operate the cereals terminal at the port of Beira (ION 1209), while the Mozambican President's eldest daughter, Norah Armando Guebuza, has joined forces with Zimbabweans and Mozambicans to launch the firm MBT Construçoes Lda, specialised in construction and public works, at the beginning of the year. She is married to the Mozambican Tendai Mavhunga, who for his part is in partnership with Miguel Nhaca Guebuza, one of the Mozambican President's brothers, in a onstruction industry consulting company Englob-Consultores Lda (ION 1200). This is the same Miguel Guebuza who has just been appointed to the board of the new firm Mozambique Power Industries, which will manufacture and market electricity transformers. This company's shareholders are Wilhelm François Jacobs, Munir Abdul Sacoor, Marilia Americo Munguambe and Christoffel Cornelius Koch. For her part, Ana Maria Dai, the twin sister of Mozambican First Lady Maria da Luz Dai Guebuza, is a shareholder in Macequece Lda alongside another member of her family, José Eduardo Dai. Her brother, Tobias Dai, is a former Defence Minister. Last year, Macequece created the mining company Mozambique Natural Resources Corp in partnership with International Minerva Resources BV.

Discreet withdrawal:

Nevertheless, President Guebuza has just sold his stakes in two companies. In mid-April he withdrew from Mavimbi Lda (fishing) whose ownership is now split between Moises Rafael Massinga (38%) and a consortium whose members have not been revealed. Similarly, Mozambique Gestores and the former Minister Teodato Hunguana have sold their stakes in Sociedade de Aguas de Moçambique Lda to Joao Manuel Prezado Francisco and Totem Investments whose shareholders are not known since this company was created before the law obliging their disclosure. The time has come for Guebuza to become more discreet in business!

From: INDIAN OCEAN NEWSLETTER - 31.05.2008

Tuesday, 4 November 2008

Jovens da Renamo apostam na violência

Rui de Sousa, líder juvenil da Renamo e deputado, vangloria-se que a sua organização sovou um oponente na semana passada em Inhaminga. Alegadamente os arruaceiros agrediram Geraldo de Carvalho por este ter insultado Afonso Dhlakama, acusando o líder da Perdiz de estar a destabilizar e destruir a Renamo. Os jovens da Renamo aproveitaram a situação para confiscarem camisetas com a imagem de Andre Matsangaissa que estavam na posse de Geraldo de Carvalho.
Geraldo de Carvalho é um activista envolvido na campanha eleitoral de Daviz Simango. Curiosamente, ele afirma que não foi agredido e que essa é uma história inventada para que a sua imagem ser denegrida. Em circunstancias normais, Rui de Sousa deveria ficar satisfeito por os membros da Liga Juvenil da Renamo não estarem envolvidados em cenas de violencia. Rui de Sousa, porém, afirmou orgulhosamente que Geraldo levou muita porrada e que qualquer um que falar mal do líder sera punido.
Fernando Mbararamo, delegado provincial da Renamo e principal instigador da destabilização na Beira, confirmou este evento e afirmou:
“ Este individuo tem destabilizado o Partido e os nossos membros ensinaram-lhe uma boa lição.”


FONTES: All Africa e A Tribuna Fax

Sunday, 2 November 2008

Um ilustre visitante

Recentemente tive oportunidade de conhecer e conviver com o distinto bloguista moçambicano Jorge Saiete (conheça-o em http://www.debateereflexao.blogspot.com/). O Jorge esteve um mês em Joanesburgo frequeentando um curso. Não sei exactamente qual foi o curso que ele frequentou, penso que foi um curso de provador de cerveja, de qualquer modo, espero que os conhecimentos adquiridos lhe sejam úteis em Moçambique. Um grande abraço ao Jorge, até breve!

Meditation






Concentrate on this Sentence

'To get something you never had, you have to do something you never did.'
When God takes something from your grasp, He's not punishing you, but merely opening your hands to receive something better.
Concentrate on this sentence...
'The will of God will never take you where the Grace of God will not protect you.'

Saturday, 1 November 2008

Humor

O 'encontrado'

À porta de um Ministério em Maputo, foi encontrado um recém-nascido abandonado. O bebé foi limpo e alimentado pelos funcionários que decidiram dar conhecimento do assunto ao Ministro.. Depois de oito dias, é emitida a seguinte determinação :
Forme-se um Grupo de Trabalho para investigar:
a) -Se o 'encontrado' é produto doméstico deste Ministério;
b) - Se algum funcionário deste Ministério se encontra com responsabilidades neste assunto.

Após um mês de investigação, o Grupo de Trabalho, conclui:

' O encontrado' nada tem a ver com este Ministério pelas razões seguintes:

a) – Neste Ministério não se faz nada por prazer nem por amor;
b) – Neste Ministério jamais duas pessoas colaboram intimamente para fazerem alguma coisa de positivo;
c) - Neste Ministério tudo o que se faz não tem pés nem cabeça;
d) - No arquivo deste Ministério nada consta que tivesse estado terminado em apenas 9 meses.

Assina: O coordenador do Grupo de Trabalho

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O POEMA da 'MENTE'

Há um Presidente que mente,
Mente de corpo e alma, completa/mente
E mente de maneira tão pungente
Que a gente acha que ele, mente sincera/mente,
Mas que mente, sobretudo, impune/mente...
Indecente/mente
E mente tão nacional/mente,
Que acha que mentindo história afora,
Nos vai enganar eterna/mente.

Lei de Lavoisier




LEI DE LAVOISIER:

Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.