O governo da província de Sofala apresentou-se, ao público, semana passada, para desmentir o edil Daviz Simango, do que andava a dizer, em campanha, sobre os feitos da sua governação. Na apresentação, trágicocómica, desfilaram os directores provinciais da Saúde, Obras Públicas e Habitação, Plano e Finanças. Chamou os órgãos de comunicação social, a fim de, cada um, contar o que fez, em cinco anos, para mudar a Beira. Só governantes com visão míope poderiam fazer, com mestria, esta mediocre representação teatral.
A cólera fugiu. O lixo deixou de coabitar com os citadinos. As ruas estão iluminadas. Já não há ruas com covas. O abastecimento de água melhorou, apesar de os filhos de Lourenço Bulha, candidato para presidente municipal, e de Fernando Carrelo, membro do Conselho Nacional da Renamo, trem privado, a 12 de Novembro, centenas de famílias de água, no bairro 21 de Inhmízua, alegando que os fontanários tinham que ser inaugurados por Bulha. Um candidato da Frelimo faz inaugurações de obras públicas? É assim tão ténue a fronteira entre o partido no governo e Estado?
A representante do Estado, na Beira, Cremilda Sabino, disse que Bulha poderia fazer tais inaugurações porque a Frelimo está no poder. Um disco quebrado! Para tudo há uma explicação - esfarrapada e a papagaio. O governo de Sofala perdeu uma bela ocasião de ficar calado. Na boca fechada, não entra mosca, diz o povo. A política é ocupação dos mais imaginativos e laboriosos. Não é para aventureiros, mentirosos e gananciosos.
Parecia ser a primeira vez que o governo cedia fundos à Beira e não o fazia em obediência a um commando constitucional. Convém esclarecer que, em nenhum momento, o governo fez qualquer doação ou favor. Cumpria, só, sua obrigação. O que se diz para menosprezar a acção do município, é pura publicidade enganosa. A encenação peca por não ter feito uma retrospectiva de quanto dava ao município, no tempo de Chivavice Muchangage. Porquê, então, a cidade andava suja?
Simango conquistou os beirenses com o seu trabalho. Os seus concorrentes terão que demonstrar que têm melhor programa e não que sabe mentir com requinte. O governo de Sofala, e não só, tem inveja da envergadura de Simango, por isso, faz falsos desmentidos.
O músico e parlamentar Isaú Menezes, na noite do encerramento da campanha, no campo de futebol, ao lado Escola Secundária Samora Machel, disse que as ruas foram reabilitadas por Muchangage. Para este facto, alguém alertou aos presentes que Menezes é deficiente visual. Até disse que a morgue é obra de Chivavice!O povo não engoliu as fofocas da caravana dos mentirogénos da Frelimo. Nem mesmo com o apoio político da inédita FRENAMO - cuja máscara caiu com a exibição, pela stv, do vídeo da traição do trio - Fernando Mbararano, Faque Fararia e Lucas Machava -, e da Procuradoria Geral da República, que age como cão de guarda da Frelimo, serviram para afastar os beirenses de Simango.
A cólera fugiu. O lixo deixou de coabitar com os citadinos. As ruas estão iluminadas. Já não há ruas com covas. O abastecimento de água melhorou, apesar de os filhos de Lourenço Bulha, candidato para presidente municipal, e de Fernando Carrelo, membro do Conselho Nacional da Renamo, trem privado, a 12 de Novembro, centenas de famílias de água, no bairro 21 de Inhmízua, alegando que os fontanários tinham que ser inaugurados por Bulha. Um candidato da Frelimo faz inaugurações de obras públicas? É assim tão ténue a fronteira entre o partido no governo e Estado?
A representante do Estado, na Beira, Cremilda Sabino, disse que Bulha poderia fazer tais inaugurações porque a Frelimo está no poder. Um disco quebrado! Para tudo há uma explicação - esfarrapada e a papagaio. O governo de Sofala perdeu uma bela ocasião de ficar calado. Na boca fechada, não entra mosca, diz o povo. A política é ocupação dos mais imaginativos e laboriosos. Não é para aventureiros, mentirosos e gananciosos.
Parecia ser a primeira vez que o governo cedia fundos à Beira e não o fazia em obediência a um commando constitucional. Convém esclarecer que, em nenhum momento, o governo fez qualquer doação ou favor. Cumpria, só, sua obrigação. O que se diz para menosprezar a acção do município, é pura publicidade enganosa. A encenação peca por não ter feito uma retrospectiva de quanto dava ao município, no tempo de Chivavice Muchangage. Porquê, então, a cidade andava suja?
Simango conquistou os beirenses com o seu trabalho. Os seus concorrentes terão que demonstrar que têm melhor programa e não que sabe mentir com requinte. O governo de Sofala, e não só, tem inveja da envergadura de Simango, por isso, faz falsos desmentidos.
O músico e parlamentar Isaú Menezes, na noite do encerramento da campanha, no campo de futebol, ao lado Escola Secundária Samora Machel, disse que as ruas foram reabilitadas por Muchangage. Para este facto, alguém alertou aos presentes que Menezes é deficiente visual. Até disse que a morgue é obra de Chivavice!O povo não engoliu as fofocas da caravana dos mentirogénos da Frelimo. Nem mesmo com o apoio político da inédita FRENAMO - cuja máscara caiu com a exibição, pela stv, do vídeo da traição do trio - Fernando Mbararano, Faque Fararia e Lucas Machava -, e da Procuradoria Geral da República, que age como cão de guarda da Frelimo, serviram para afastar os beirenses de Simango.
( Edwin Hounnou, em A Tribuna Fax, com data de 21/11/08 )
Foi uma vergonha o teatro apresentado pelas ditas estruturas. Que vergonha!
ReplyDeleteNem com isso conseguiram influenciar os beiresens e a opiniao publica.
ReplyDeleteO trabalho do Davis Simango é marcante e visivel
Perderam o seu rico tempo.
Linette
Estimada Ximbi, o teatro foi muito maus mas o drama e a tragédia ainda são piores, vamos ter de sofrer as consequências, é que o monopartidarismo começa a ameaçar.Mas que vergonha mesmo!
ReplyDeleteIlustre Linette, seja muito bem-vinda a esta humilde palhota.
ReplyDeleteOs beirenses deram uma grande lição de maturidade política e sentido de responsabilidade que infelizmente não foi repetida em todo o País. Eles mostraram que a mentira, a intriga e o oportunismo não passarão, e é essa atitude que dá alento a todos os que sonham com uma sociedade livre, democrática, justa e próspera.