Monday, 21 August 2017

Ponte Maputo/Catembe: peças do tabuleiro a caminho do país











O carregamento das peças metálicas do tabuleiro da ponte Maputo-Katembe foi concluído sexta-feira, podendo o navio que transporta o material partir, para Maputo, a qualquer momento, da cidade chinesa de Xangai, onde foi produzido.

O facto foi revelado sábado pelo presidente do Conselho de Administração da empresa Maputo Sul (dona do projecto), Silva Magaia, à margem de um encontro realizado na capital moçambicana.

Citado pela Rádio Moçambique, Magaia revelou que a garantia da conclusão de carregamento do material foi-lhe transmitida ainda na manhã do mesmo dia, pelo que “o cepticismo que pairava quanto à conclusão da ponte fica, desde já, dissipado”.

Silva Magaia reiterou que a qualquer momento o navio partirá da China rumo a Maputo.

A ponte Maputo-Katembe, cujas obras estão a ser executadas pela empresa China Road and Bridge Corporation (CRBC), está orçada em 725 milhões de dólares e terá uma extensão de cerca de três quilómetros, com quatro faixas de rodagem, e contempla uma estrada até Ponta de Ouro.

As previsões iniciais apontavam que o navio que transporta as peças metálicas que constituirão o tabuleiro atracasse no porto de Maputo em finais de Maio ou início de Junho últimos, algo que não chegou a acontecer mas, mesmo assim, a fonte acredita que o prazo para a sua conclusão será cumprido.

A edificação da ponte está inserida no projecto de construção da estrada Maputo/Ponta de Ouro, numa extensão de 209 quilómetros, empreendimento que se encontra dividido em três partes: o primeiro troço Maputo/Katembe, com uma extensão de 35 quilómetros: o segundo Katembe/Ponta de Ouro, com 109 quilómetros e que engloba a reparação/construção de estradas Katembe/Bela Vista e Bela Vista/África do Sul: e o terceiro troço com 63 quilómetros e que compreende a reparação da estrada Bela Vista/Boane.

Paralelamente às obras da ponte decorre o processo de reassentamento, tendo várias famílias sido transferidas para Tenga, na provincia de Maputo, onde, segundo Magaia, estão a ser criadas infra-estruturas sociais, como unidade sanitária, fontes de água, energia, entre outras. Noticias

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